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Olá pessoinhas. Então, quero agradecer à todos que estão acompanhando a história ( por mais que ela leve séculos pra ser atualizada ), acontece que eu ando sem tempo (e criatividade) pra continuar com esse "gostinho de quero mais" ( Se é que ela tem) quero agradecer aos deram alguns conselhos e pedir desculpas com alguns erros. Eu fico tão ansioso pra postar que acabo voando na hora de digitar. Quero dizer que fico bem feliz ao ver vocês comentando, curtindo (O que se tornou bastante importante pra mim, PORTANTO CONTINUEM)... E caso vocês queiram me cobrar a atualização da história basta me caçar no Twitter e pedir (@Miojodebaunilha). Beijos e espero que gostem desse capítulo que está um pouco curto, porém eu adorei o final.

Minha conversa com meu pai não foi uma das melhores, mas também não foi uma das piores. Ele já sabia que era com um menino (gracas à minha mãe, minha avó e a Lívia, que sempre foi a queridinha dele.) Não direi que ele aceitou. Se conformou com a situação (de um jeito nada convincente) e que queria conhecer Murilo e que o único dia que teríamos seria nessa semana. Ele ficaria lá em casa até Quarta-Feira porque na Terça seria meu aniversário... E por falar em aniversario, eu simplesmente havia esquecido que estava chegando. Após a conversa/discussão/tentativa de algo semelhante/ onde eu tive que explicar tudo que havia acontecido e como tudo começou, eu segui direto pro meu quarto. Enquanto eu digitava o número do celular de Murilo, houve um barulho alto no andar de baixo, ignorei até que percebi que era alguém que havia acabado de chegar. Peguei meus fones e fingir que estava ouvindo música enquanto descia novamente as escadas fingindo que iria fazer alguma coisa na cozinha.

- Nossa, quem reapareceu! - disse com ar de deboche.
- Oi - disse ele com má vontade. - Tudo bem?
- Tudo indo. O dia estava muito bem, mas coisas boas passam rápido, né? Infelizmente! - respondi mordendo uma maçã que eu havia procurado na geladeira enquanto fingia que só tinha ido na cozinha pra isso.
- Nossa, Diego... Até quando você vai continuar me odiando e me tratando mal? - Perguntou
- Primeiro, eu não te odeio. Minha tem coisas melhores, mais importantes e muito mais significantes do que você, pra me fazer não perder tempo com você - disse esboçando o meu típico sorriso de deboche. - Segundo, eu não lhe trato mal, lhe trato com desprezo. São coisas bastante diferentes... E você devia se sentir bem, aliás ainda rola até um sentimento nisso tudo. Por mais que seja desprezo não deixa de ser um sentimento. Enfim, não quero ter continuar essa conversa. Adeus.
Subi as escadas correndo e bufando, enquanto deixava aquele ser nojento na cozinha falando sozinho. Peguei meu celular e o número de Murilo ainda estava ali esperando que eu simplesmente apertasse a tecla de digitar, em vez disso, apaguei o numero todo e digitei o de Luciano.

- VOCÊ NÃO SABE QUEM ESTÁ NA MINHA CASA.
- Se for a Britney faça o favor de segurá-lá por um tempinho, chego ai em 30 minutos. - disse Luciano com uma voz meio cansada.
- Antes fosse a Britney, colocaria o playback dela aqui e a faria fazer um pocket show pra nós. - respondi.
- Para de zoar a minha diva, OK? Eu hein?
- Luciano, cale a boca e me ouça. Quem está aqui é o Otavio, ele veio com meu tio pra cá.
- Otávio é aquele seu primo que você deu uns pegas ha alguns anos atrás e que no final era uma criança no corpo de um adulto? - Perguntou Luciano
- B I N G O! - Exclamei.
- Vamos combinar, que corpo maravilhoso ele tem. Faz até esquecermos o quão infantil ele é. - disse Luciano.
- Faz não. Enfim, ele vai ficar aqui até o dia do meu aniversário. Ao que parece minha avó vai fazer um jantar com o pessoal da família.
- Que merda, hein? - disse Luciano agora com a boca cheia do outro lado do telefone. - Bem que meus pais disseram alguma coisa sobre ir na sua casa mesmo essa semana.
- Minha mãe deve ter falado com a sua sobre o jantar que eu só descobri a existência hoje. - Disse jogando o resto da minha maçã na lixeira ao lado da escrivaninha. - Cara, que ódio. Ele ainda queria dar uma de desentendido. Falei poucas e boas pra ele e o deixei falando sozinho na cozinha.
- Ai Diego, você continua nessa de ter raiva dele?
- Desprezo. - interrompi
- Que seja. Você deveria tentar mudar isso, aliás ele é seu primo e se vocês continuarem assim alguém da familia vai acabar percebendo.
- Infelizmente você tem razão. - respondi pensativo.
- Bom, vou desligar e voltar a ver meu filme no qual você interrompeu.
- Aaaaaa vai pro inferno, Luciano. - E desliguei.
Depois que desliguei a ligação com Luciano, pensei em ligar pro Murilo, mas desisti e fui tomar banho. Liguei meu Beats e deixei a música alta tocar enquanto tomava banho. Demorei uns 15 minutos no banheiro e quando saí me deparei com a imagem de Otavio sentado na cadeira da escrivaninha mexendo em seu celular.

- Diego, vou ter que dormir aqui no teu quarto. Pelo menos foi o que vovó disse.
- Mas gente, com tantos cômodos na casa, inclusive a casa do cachorro ou até mesmo a calçada, porque você tem que ficar logo no meu quarto? - disse enquanto colocava uma camisa.
- Nossa... Eu no fundo fico um pouco chateado quando você me diz essas coisas. Desculpe mesmo por tudo que aconteceu.
- Uma pena que você se sinta assim. Morre que passa. - disse-me jogando na cama e pegando meus fones.
Otavio por sua vez levantou e foi em direção à porta
- Será que eu disse algo de errado?

Despertei durante a madrugada. Devo ter adormecido enquanto conversava com Murilo pela internet. Levantei e fui em direção à cozinha para beber um pouco de água. Enquanto desço as escadas vejo a luz da cozinha acesa, quando entro na cozinha vejo Otavio sentado com um copo com água pela metade e caixas de remédios sobre a mesa.
- O que você está fazendo - perguntei - E pra que esse monte de remédios?
- Você não disse "Morre que passa"? Então, estou providenciando a parte em que tudo passa.

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