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       Galerinha, peço desculpas na demora na postagem, mas compensei nesse capítulo. Novamente quero agradecer à todos os leitores que constantemente comenta, curti, pede pra postar os próximos capítulos e que corrigem os erros que muitas vezes ocorrem quando escrevo de madrugada e capengando de sono.

Enfim, quero dizer que vocês são fodas. Obrigado!


— Não, não posso aceitar. — Falei olhando nos olhos dele.

— Mas porque não? — Perguntou ele.

— Sabe quando eu te falei que tinha sofrido por uma pessoa no restaurante, na noite do nosso primeiro beijo?

— Sei, lembro desse dia. — falou ele com um olhar triste.

— Então, essa pessoa é meu atual namorado. Sei que o que eu fiz foi errado. Eu devia ter te contado antes sobre isso, mas...

— Eu já sabia. Eu sabia que você namorava e mesmo assim eu tentei algo com você. — Interrompeu ele.

— E eu não resisti e acabei tendo o que tivemos. — respondi meio sem jeito.

— Eu fui precipitado demais. Não devia ter feito isso, devia apenas ter curtido o momento e deixado rolar. — falou ele entristecido.

— Bom, o importante é que eu quis deixar isso tudo muito bem resolvido com você. — falei tentando não mostrar o nervosismo.

— Sabe Diego, eu finalmente achei que conseguiria algo sério com alguém aqui em São Paulo, mas já vi que não.

— Luis pelo amor de Deus, no drama now. São Paulo é imensa tem milhões de pessoas. Essa pessoa não precisa ser necessariamente eu. Bom, agora eu tenho que ir pra loja, tenho muita coisa pra resolver por lá. — falei levantando. — Se você quiser ir pra casa, eu vou te entender.

Peguei o primeiro táxi que passou e fui pra loja deixando Luis pra trás. Peguei meu celular para verificar a hora e havia ligações perdidas de Murilo. Retornei a ligação, mas ele não atendeu. Mandei uma mensagem dizendo que estava em uma reunião e que não podia atender — Claramente uma mentira, pois eu não havia notado que o meu celular estava vibrando quando tocou. — e que era pra me ligar novamente.

Cheguei à loja e fui direto pra minha sala. Olhei os e-mails e nada fora do normal e assim começou mais um dia no trabalho.

Ao fim do dia peguei um táxi e fui pra casa, peguei o elevador e dei uma olhada no meu nas notificações das redes sociais. Procurei alguma mensagem do Murilo e não havia nenhuma... Estranhei, mas de raiva também não mandei nenhuma pra saber dele. Enfim, meu andar chegou e eu estava agradecendo aos céus por já estar em casa. Ouvi um barulho estranho de dentro do apartamento e me assustei. Entrei lentamente e o barulho vinha do meu quarto... Fui caminhando sem fazer muito barulho e quando entro no quarto abro um sorriso que não consegui me conter ao ver uma cena que eu sentia muita falta.

Murilo deitado só de cueca dormindo e com a televisão ligada.

Deitei lentamente ao seu lado e só de sentir o perfume dele, algo em entrou em festa, era incrível como que apenas a presença de Murilo me fazia bem. Pensar nisso me fez me sentir estranho por ter feito o que fiz com ele. Ele se me virou e com um tom meio sonolento disse: supresaaa. Morri de rir e o beijei como se não nunca houvesse o beijado antes, meu corpo se estremeceu com os toques dele e no mesmo momento respondia.

— Por que você não me disse que viria hoje? — Perguntou dando-lhe mais um beijo.

— Se eu dissesse não seria surpresa, mas pensando bem, nem foi surpresa porque acabei dormindo. — respondeu ele ainda meio sonolento. Passei a mão pelo cabelo dele e ele abriu um meio sorriso, logo depois me jogou na cama e iniciou mais uma sessão de amassos, nos quais eu sempre me derretia.

Em Comum.Where stories live. Discover now