Dentro dos meus domínios

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Marinette patroa é o que nóis quer ♥︎

Boa leitura e desculpa os erros

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Mesmo chegando em casa mais tarde do que o de costume e muito mais cansado do que os outros dias, Adrien estava "feliz", ou melhor, ele se sentia... satisfeito.

Adentrou a SUA casa na mais completa escuridão da madrugada, indo pegar um suco na geladeira para se sentar na cozinha, onde jogou sua carteira por cima da mesa com as notas de euro explodindo tanto, que algumas escapuliram do pequeno compartimento revestido de imitação de couro.

Ao pegar uma das notas, retirou do outro bolso da calça, o "presentinho" que Marinette deixou no seu pescoço. A coleirinha dela. Riu daquele bagulho de merda em suas mãos, enquanto que na outra segurava uma nota de cem euros.

Tudo bem que o lance da coleira tinha sido um pouco inesperado, mas fora isso, a atitude dela de ir procurá-lo só por ter tido seu ego atingido por uma simples afronta, foi mais do que previsível.

Sabia que ela iria aparecer daquele jeito, com ar de superior, de que ninguém a desbancava , mas que tava na cara, o quanto se sentiu ultrajada por um mero "ex" entregado de pizza.

E por saber disso, a coisa tava ficando mais... divertida do que imaginava.

Obvio que não era engraçado o lance de estar devendo aquela grana fudida para a Cheng, mas no momento que viu debruçada contra a parede, o encarando com aquele tipinho de garotinha do papai, riquinha mimada que tinha tudo o que queria desde que nasceu, sentiu uma vontade louca de mostrar pra ela, que ela poderia ter todos aos seu pés, e fazê-los sofrer, mas ele... não seria tão fácil assim.

Mesmo que tivesse colocado uma coleira no seu pescoço, mesmo que, fosse dona da sua casa, e agora, dona do seu emprego atual, não importava. Jamais o teria por completo, aliás, se ela queria guerra pra mostrar quem poderia ter mais poder um sobre o outro... ela então teria essa guerra.

Marinette iria ver que o prazer poderia ser mais difícil de se conquistar do que ela imaginava.

* ~ * ~*

Então, já na noite seguinte, estava se aprontando para se apresentar, certo de que mais uma vez, iria ter uma cliente especial à sua espera.

Sendo assim dentro do camarim, tratou de ajeitar seus cabelos loiros os bagunçando com um gel que tinha por ali, passou um perfume forte no corpo malhado, colocou uma calça de couro preta, coturnos nos pés e a sua...coleira no pescoço. Foda-se.

Iria brincar um pouco, fazê-la achar que estava caindo nos seus jogos, nas suas artimanhas para que pudesse cair em seus domínios, quando ela por si só se enganasse que estava no comandando.

Ah não isso não, quem iria se envolver até perder a cabeça e enlouquecer de raiva e de prazer, era ela.

Com tudo pronto, adentrou a boate movimentada, já cumprimentando algumas mulheres que passavam e mexiam consigo, despejando as mais diversas putarias que um homem adoraria ouvir ao ser pago por isso.

Foi caminhando devagar, lentamente, sondando ao redor como se fosse um gato a espreita de uma presa fácil, ou até difícil, não importava. Estava de olho em uma só vadia naquela noite.

Alvo que foi muito fácil de encontrar, porque a vadia mor, a Marinette diferente das outras, se destacava pra caralho. Ela era toda reluzente, pele saudável, cabelos negros longos soltos, olhar azul, vestido púrpura como um veneno misturado à sangue.

Uma delicia sensual que se encontrava sentada dessa vez em uma cadeira sozinha, pela qual havia uma mesa na frente com uma barra de ferro suspensa até o teto. Era onde algum rapaz daqueles tantos poderia dançar e fazer uma festinha particular para quem pagasse bem. No caso dela, já tinha escolhido o tal rapaz.

Sorriu de lado ao ve-lo de longe, fazendo um sinal com o indicador para que viesse ao seu encontro.

Adrien tornou sua expressão séria caminhando até ela, pondo-se bem de frente onde a mesma estava.

Notando nessa sua postura rígida, tratou de amacia-lo retirando do meio dos seios 300 euros como se fossem guardanapo usado. Os jogou sobre a mesa de pernas cruzadas, encarando o loiro com o olhar cínico.

- Boa noite Agreste. Já fez algum hoje?

- Não. - ele murmurou pelo canto da boca. - Eu acabei de começar.

- Ótimo. Então pode começando por mim.

- E o que, a senhorita quer que eu faça?

A mestiça, depois dar uma bela olhada na barra de ferro, o encarou recostando-se na cadeira acolchoada.

- Vai. Sobe aí, e dança pra mim.

Dance para ela!Onde histórias criam vida. Descubra agora