O melhor a ser feito

237 48 46
                                    

Amar não é fácil gente, não é simples e acima de tudo, precisamos respeitar as pessoas que amamos. Ouviu dona Margarette???

asuhasuhauhsuhas 

Boa leitura amores!

Desculpa os erros ♥ se houver, me avisem please. 

** ~~ ** ~~ * ~ ** ~~ **

Sozinha no carro depois de ter dirigido para estacionar em um local permitido, e não acabar fazendo mais nenhuma besteira naquela noite como um acidente de transito, Marinette se encontrava com as duas mãos no volante, olhando com o olhos enfurecidos adiante ao para brisa, o movimento da rua. Respirava alto, como se tivesse corrido uma maratona. Seu coração batia acelerado no peito, as mãos tremiam.

Adrien tinha ido embora. Ele tinha saído do seu carro, e ido embora! Sem permitir que os dois pudessem conversar, e ela pudesse ao menos tentar entender o motivo de não ir para aquele maldito lugar dos infernos!

"Deve ser por causa de mulher, eu tenho certeza! Esse desgraçado deve ter alguma puta que trabalha lá!!"

Fechando e abrindo os olhos com o seu corpo inflamado de uma irritação incomum, uma lágrima escorreu pelo rosto, trazendo atona um suspirar pesado da sua garganta.

A única explicação para o ataque súbito dele, era essa. Não poderia ser diferente. Que ódio!

Todo esse tempo, dormindo ao seu lado, os dois se acertando, e ele com outra. Perfeito, era típico. E a culpa dessa merda toda, por estar ali chorando por aquele homem, desde o começo já sabendo que não iria terminar bem se continuasse alimentando o amor que sentia por ele, ela sua!

Agora estava sozinha como uma mulher patética se lamentando, pensando em um idiota!!!

Deu um tapa no volante do carro tão forte, que o anel que estava em seu dedo médio a machucou, a fazendo chorar mais ainda com os olhos fechados.

Que desgraça. O que iria fazer?! Pela primeira vez em sua vida, estava sem um norte, sem a certeza do seu próximo passo.

Ir atrás dele estava fora de cogitação. Primeiro porque não fazia ideia da onde tinha se metido, e outra, porque não saberia o que dizer, como se desculpar quando no fundo, não se via tão culpada assim.

Afinal de contas, as coisas poderiam ter sido diferentes se ele apenas fosse sincero e dissesse o porquê de não querer que fossem a tal pizzaria.

Mas era claro que não poderia dizer com todas as palavras , porque lá ele tinha uma namorada. Os dois só estavam aguardando a poeira baixar, ele resolver seus problemas com a tal dona da imobiliária fútil e piranha, dormindo com ela em troca de dinheiro para que aí sim, ficassem juntos. O plano mais que perfeito para dois sabotadores pobres e sem caráter.

Quanta estupidez!

De fato. Era uma terrível burrice da sua parte, pensar assim, sabendo e conhecendo Adrien como conhecia. Sabia disso. Bem ao fundo do seu coração, apesar de um lado seu se encontrar estérico e descontrolado, dizia a si mesma que estava fazendo tudo errado, e que Adrien, não era esse tipo de homem que enganava as pessoas.

Muito pelo contrário, ele ali, era o que mais tinha honra, o mais correto. Muito diferente das pessoas que conhecia, e até dela mesma, que por muita das vezes enganou e iludiu muita gente que dizia amá-la. Naquele momento, se via no lado aposto, no lado inseguro, no lado afetado pois era justamente o lado de quem estava amando, e isso machucava, tirava toda a sua capacidade de controlar seus sentimentos, seus pensamentos, a tornando um monstro de ciúmes e autoridade.

Com aquela ganancia sem fundamento de ter Adrien somente para si, como uma propriedade, da maneira que lidava com tudo e com todos... Merda, não sabia, não fazia ideia do que poderia fazer!

Adrien deveria estar um poço de irritação, não desejando vê-la, e com toda razão porque não era para menos.

Tinha que ter respeitado sua vontade, ou pelo menos, ter perguntado com mais cuidado o motivo de estar dizendo não, ser mais carinhosa, não atacando como se ele estivesse fazendo uma coisa absurda. Ele tinha todo direito de não querer voltar ao seu antigo local de trabalho. Poderia te deixado lá problemas mal resolvidos.

Foi então que, constatando todas essas coisas em sua cabeça, pode relaxar e soltar o ar pela boca, recostando a cabeça sobre o banco do carro.

Com o olhar mais passivo, mais tranquilo, se abraçou, enxugando as lagrimas.

Era melhor ir para casa. Naquele momento não havia mais nada pra fazer na rua, e nem com o próprio Agreste. Iria dar um tempo para ele, para que pudesse se acalmar também.

Com isso, dando mais um longo e profundo suspirou, se ajeitou e deu partida no carro, para voltar ao seu apartamento.

Dirigiu apática, com lentidão, com esperanças que pudesse a qualquer momento virar o rosto e ver a pessoa que tanto queria ver novamente, para que pudesse se desculpar, para que pudesse ter mais uma chance...

O destino, que as vezes se demonstrava muito cruel e amargo, acabou por atender seu pedido quando estava passando em uma rua que dava à Torre Eiffel, e pode ver finalmente Adrien caminhando com as duas mãos no bolso da calça, cabisbaixo, indo em direção ao monumento.

Ao vê-lo de longe, Marinette reduziu ainda mais o carro, sentindo seu coração apertado no peito como nunca antes.

Diante de si, parecia que havia um abismo dentre os dois, de medo, de insegurança, de confusão.

E isso a fez parar o carro, continuando a assistir Adrien se afastar, sem saber o que fazer ao certo. Se seria melhor, cada um continuar em seu canto, ou sair daquele carro, buscá-lo e dizer a ele, com todas as palavras que sentia muito pelas suas atitudes erronias... e que o amava muito.

Dance para ela!Where stories live. Discover now