X

359 38 47
                                    

"Algumas pessoas acreditam que se contarmos uma história várias vezes ela se torna real. E isso pode ser assustador."

Karl e Emilly correram para procurar Ethan, que estava esperando na frente da sala de objetos descartáveis.

– Ethan!? Você nem saiu da frente da porta! Você disse que ia procurar alguma forma de entrar. – Emilly falou, franzindo a testa e cruzando os braços.

– Alguém tinha que vigiar a porta, não é? Hehehe... – Ethan falou, meio sem jeito.

– Aham, sei... Aposto que ficou com medinho. Ainda bem que sou muito bonita e corajosa. – Emilly falou, dando um sorriso.

Finalmente todos estavam juntos na frente da porta dos fundos. Emilly pegou a chave da mão de Karl e colocou na fechadura, fazendo um movimento giratório.

Assim que a porta se abriu, lentamente, as três crianças entraram começaram a caminhar pela grande sala. Haviam vários brinquedos de crianças, jogados pelo chão e destruídos.

Havia um grande piscina de bolinhas coloridas, em um canto escuro da sala de objetos descartáveis. Cheia de teias de aranhas e um objeto conhecido.

Karl chegou perto da piscina de bolinhas e observou que havia uma pequena fita cor de rosa jogada no meio das bolinhas.

– Ei... Essa fita é da Lilian! – O menino falou, pegando a fita e olhando mais de perto.

– Tem certeza disso Karl? – Emilly falou, dando uma boa olhada na fita cor de rosa, nas mãos de Karl.

– É claro que eu tenho! Ela sempre usa essa fita.

– O que será que aconteceu aqui? – Ethan perguntou, assustado.

– Pessoal! – Um voz distante, falou.

– Mary Jane!? – Emilly respondeu, reconhecendo a voz da amiga.

– Temos que sair daqui agora! – Mary Jane falou, assustada e chegando mais perto de seus amigos.

– O que aconteceu MJ? Sua cabeçuda. – Emilly falou, rindo, provocando a amiga.

– Cadê a Lilian? Vocês não estavam juntas? – Karl perguntou, desesperado.

– Não dá tempo de explicar! Depois voltamos para procurar por ela! – Mary Jane falou, aterrorizada.

Quando as quatro crianças estavam prestes a sair da sala, a porta dos fundos se abriu e para surpresa de todos, uma mulher entrou pela porta.

Era uma mulher magra, de aparência antiga e com uma expressão totalmente cruel e perversa. Essa mulher era ninguém mais, ninguém menos que: Elizabeth, a mulher que obedecia as ordens de Magna e torturava os brinquedos das crianças.

– Ora, ora, ora... Crianças miseráveis. – A mulher disse com uma voz seca e cruel.

– Senhora Elizabeth!? – Mary Jane falou, se assustando e entrando em pânico.

Os corações das crianças se aceleraram nesse momento e todos ficaram paralisados de tanto medo.

– Nós podemos explicar, Senhora... – Emilly tentou falar, mas logo foi interrompida pela mulher.

– A única coisa que vai ser explicada aqui é quem eu sou e o que eu posso fazer com vocês! – A mulher falou, sentindo muito ódio e um largo sorriso se formou no rosto dela.

– Não nos castigue, senhora... – Karl falou, abaixando a cabeça.

– CHEGA! – A mulher falou, pegando uma palmatória de ferro e acertando as mãos de Karl.

– Senhora Elizabeth... Não machuque ele... A culpa vou toda minha. – Mary Jane falou, abaixando a cabeça e demonstrando tristeza.

– É hora de vocês crianças aprenderem o que é bom para a tosse. – A mulher falou, com muita raiva.

Elizabeth era uma mulher muito antiga no orfanato, ela começou a trabalhar no local, bem na fundação. Magna ensinou tudo o que sabia para a mulher e passou todas as recomendações necessárias para que ela fizesse um bom trabalho.

Antes de trabalhar no orfanato, Elizabeth havia trabalhado em vários hospícios e manicômios. Tratando pacientes e fazendo terapias de choque.

Elizabeth também era especialista em compostos químicos que causavam dor e sofrimento para as suas vítimas. Em algumas ocasiões, ela levava as pobres crianças para o porão, para realizar os seus experimentos malignos.

Elizabeth sempre sonhou em ser uma cirurgiã, quando era pequena. Mas com o passar dos anos, acabou sendo expulsa da faculdade de cirurgiã que ela começou a fazer.

Muitos acreditam que o tempo de Elizabeth nos hospícios e manicômios, tenha deixado ela completamente louça e insana. Todos esses fatores levaram ela a ser expulsa da faculdade e também dos lugares onde ela trabalhava.

Foi quando ela conheceu o "Orfanato das Almas Sofridas", que começou a trabalhar novamente. Magna era uma pessoa cruel e muito má, ensinou vários outros tipos de crueldade para Elizabeth praticar com as crianças.

A mulher obedecia todas as ordens de Magna com prazer e sem questionar nenhuma regra. A diversão e alegria dela era tanta, torturando as pobres crianças que ela passou a morar no porão do orfanato.

O porão era um lugar cheio de equipamentos de tortura, armaduras medievais, objetos de guerra dos tempos antigos e também facas afiadas.

– Já são 05:30 da manhã! Vocês não deveriam estar aqui. Por isso, vou levar todos para o porão das trevas. – A mulher falou, sorrindo de forma cruel e acertando um novo golpe no joelho de Karl, com a palmatória.

O menino caiu de joelhos no chão e não conseguia se levantar, o golpe tinha sido tão forte que o joelho fez um estalo bem forte.

– Vocês vão carregar o amigo de vocês até o porão e vão girar o grande moedor de grãos que fica no porão. Depois que estiverem completamente fracos e implorando por misericórdia, eu chamarei Magna, para acabar com a raça de vocês. – A mulher falou, puxando Mary Jane pela orelha e jogando a menina no chão.

As crianças seguraram Karl pelos braços e começaram a carregar o pobre menino pelo corredor.

...Enquanto isso...

Magna Dimineutron estava em seu quarto, colocando o seu uniforme de soldado, botas luvas e capacete para poder enfrentar as crianças indefesas.

A mulher pegou uma corrente com uma bola de 40kg pendurada na ponta, começou a girar e saiu de seu quarto, pronta para quebrar as crianças.

– Hoje eu vou acabar com vocês! – Magna falou, fechando o punho, levantando o braço no para cima e prometendo vingança a todos.

Gostou? Então deixe sua estrelinha e o seu feedback construtivo!!! Obrigado. Bebam bastante água. 🙂

Five Nights at Freddy's: Beyond the DarknessWhere stories live. Discover now