"Algumas pessoas acreditam que se contarmos uma história várias vezes ela se torna real. E isso pode ser assustador."
Karl e Emilly correram para procurar Ethan, que estava esperando na frente da sala de objetos descartáveis.
– Ethan!? Você nem saiu da frente da porta! Você disse que ia procurar alguma forma de entrar. – Emilly falou, franzindo a testa e cruzando os braços.
– Alguém tinha que vigiar a porta, não é? Hehehe... – Ethan falou, meio sem jeito.
– Aham, sei... Aposto que ficou com medinho. Ainda bem que sou muito bonita e corajosa. – Emilly falou, dando um sorriso.
Finalmente todos estavam juntos na frente da porta dos fundos. Emilly pegou a chave da mão de Karl e colocou na fechadura, fazendo um movimento giratório.
Assim que a porta se abriu, lentamente, as três crianças entraram começaram a caminhar pela grande sala. Haviam vários brinquedos de crianças, jogados pelo chão e destruídos.
Havia um grande piscina de bolinhas coloridas, em um canto escuro da sala de objetos descartáveis. Cheia de teias de aranhas e um objeto conhecido.
Karl chegou perto da piscina de bolinhas e observou que havia uma pequena fita cor de rosa jogada no meio das bolinhas.
– Ei... Essa fita é da Lilian! – O menino falou, pegando a fita e olhando mais de perto.
– Tem certeza disso Karl? – Emilly falou, dando uma boa olhada na fita cor de rosa, nas mãos de Karl.
– É claro que eu tenho! Ela sempre usa essa fita.
– O que será que aconteceu aqui? – Ethan perguntou, assustado.
– Pessoal! – Um voz distante, falou.
– Mary Jane!? – Emilly respondeu, reconhecendo a voz da amiga.
– Temos que sair daqui agora! – Mary Jane falou, assustada e chegando mais perto de seus amigos.
– O que aconteceu MJ? Sua cabeçuda. – Emilly falou, rindo, provocando a amiga.
– Cadê a Lilian? Vocês não estavam juntas? – Karl perguntou, desesperado.
– Não dá tempo de explicar! Depois voltamos para procurar por ela! – Mary Jane falou, aterrorizada.
Quando as quatro crianças estavam prestes a sair da sala, a porta dos fundos se abriu e para surpresa de todos, uma mulher entrou pela porta.
Era uma mulher magra, de aparência antiga e com uma expressão totalmente cruel e perversa. Essa mulher era ninguém mais, ninguém menos que: Elizabeth, a mulher que obedecia as ordens de Magna e torturava os brinquedos das crianças.
– Ora, ora, ora... Crianças miseráveis. – A mulher disse com uma voz seca e cruel.
– Senhora Elizabeth!? – Mary Jane falou, se assustando e entrando em pânico.
Os corações das crianças se aceleraram nesse momento e todos ficaram paralisados de tanto medo.
– Nós podemos explicar, Senhora... – Emilly tentou falar, mas logo foi interrompida pela mulher.
– A única coisa que vai ser explicada aqui é quem eu sou e o que eu posso fazer com vocês! – A mulher falou, sentindo muito ódio e um largo sorriso se formou no rosto dela.
– Não nos castigue, senhora... – Karl falou, abaixando a cabeça.
– CHEGA! – A mulher falou, pegando uma palmatória de ferro e acertando as mãos de Karl.
– Senhora Elizabeth... Não machuque ele... A culpa vou toda minha. – Mary Jane falou, abaixando a cabeça e demonstrando tristeza.
– É hora de vocês crianças aprenderem o que é bom para a tosse. – A mulher falou, com muita raiva.
Elizabeth era uma mulher muito antiga no orfanato, ela começou a trabalhar no local, bem na fundação. Magna ensinou tudo o que sabia para a mulher e passou todas as recomendações necessárias para que ela fizesse um bom trabalho.
Antes de trabalhar no orfanato, Elizabeth havia trabalhado em vários hospícios e manicômios. Tratando pacientes e fazendo terapias de choque.
Elizabeth também era especialista em compostos químicos que causavam dor e sofrimento para as suas vítimas. Em algumas ocasiões, ela levava as pobres crianças para o porão, para realizar os seus experimentos malignos.
Elizabeth sempre sonhou em ser uma cirurgiã, quando era pequena. Mas com o passar dos anos, acabou sendo expulsa da faculdade de cirurgiã que ela começou a fazer.
Muitos acreditam que o tempo de Elizabeth nos hospícios e manicômios, tenha deixado ela completamente louça e insana. Todos esses fatores levaram ela a ser expulsa da faculdade e também dos lugares onde ela trabalhava.
Foi quando ela conheceu o "Orfanato das Almas Sofridas", que começou a trabalhar novamente. Magna era uma pessoa cruel e muito má, ensinou vários outros tipos de crueldade para Elizabeth praticar com as crianças.
A mulher obedecia todas as ordens de Magna com prazer e sem questionar nenhuma regra. A diversão e alegria dela era tanta, torturando as pobres crianças que ela passou a morar no porão do orfanato.
O porão era um lugar cheio de equipamentos de tortura, armaduras medievais, objetos de guerra dos tempos antigos e também facas afiadas.
– Já são 05:30 da manhã! Vocês não deveriam estar aqui. Por isso, vou levar todos para o porão das trevas. – A mulher falou, sorrindo de forma cruel e acertando um novo golpe no joelho de Karl, com a palmatória.
O menino caiu de joelhos no chão e não conseguia se levantar, o golpe tinha sido tão forte que o joelho fez um estalo bem forte.
– Vocês vão carregar o amigo de vocês até o porão e vão girar o grande moedor de grãos que fica no porão. Depois que estiverem completamente fracos e implorando por misericórdia, eu chamarei Magna, para acabar com a raça de vocês. – A mulher falou, puxando Mary Jane pela orelha e jogando a menina no chão.
As crianças seguraram Karl pelos braços e começaram a carregar o pobre menino pelo corredor.
...Enquanto isso...
Magna Dimineutron estava em seu quarto, colocando o seu uniforme de soldado, botas luvas e capacete para poder enfrentar as crianças indefesas.
A mulher pegou uma corrente com uma bola de 40kg pendurada na ponta, começou a girar e saiu de seu quarto, pronta para quebrar as crianças.
– Hoje eu vou acabar com vocês! – Magna falou, fechando o punho, levantando o braço no para cima e prometendo vingança a todos.
Gostou? Então deixe sua estrelinha e o seu feedback construtivo!!! Obrigado. Bebam bastante água. 🙂
YOU ARE READING
Five Nights at Freddy's: Beyond the Darkness
HorrorAnos atrás, várias crianças desapareceram na Pizzaria Freddy Fazbear's. Há uma antiga lenda de que os mascotes da pizzaria são na verdade amaldiçoados por espíritos das crianças que foram mortas por um serial killer totalmente desconhecido. Com o fr...