Epílogo

6.6K 623 342
                                    

Explicando brevemente: vou finalizar a história com esse pequeno epílogo, com as informações para um desfecho. Muitas coisas aconteceram e estou com a cabeça pipocando de ideias para escrever pra vocês (tanto no universo de Harry Potter quanto em outros, como Naruto)! Talvez futuramente eu continue a história com todos os detalhes que havia planejado, mas por hora, em agradecimento e respeito a vocês, preciso fazer isso. Muito obrigada, queridas leitoras e leitores, vocês me inspiraram e encheram meu coração de amor! Espero tê-los feito feliz igualmente.

Epílogo.


- Espero que não se zangue comigo, minha querida amiga! – Pandora tinha os longos cabelos soltos esvoaçando pelo vento que entrava pela porta de sua casa.

- Ora, Pandora! Para que me zangue contigo terias que me bater! – Luna riu. – Olá, pequeno favo de mel!

Luna ergueu sua pequena xará no ar. Achava a homenagem que Pandora fizera a coisa mais linda e especial que já acontecera em toda sua vida. Desde que seu tio Calfin a havia apresentado para Pandora, conseguia sentir a vida um pouco mais leve, além de todo auxílio e ensinamentos que a bruxa lhe dera. Luna estava, graças a ela, dominando com maestria feitiços complexos e desconhecidos.

Luna Lovegood tinha os cabelos esbranquiçados como o de seu amado marido e era a criança mais tranquila que já ouvira falar.

- Eu lhe indiquei para as aulas em Hogwarts, minha irmã! Para lecionar feitiços! – Pandora exclamou encarando a amiga segurando sua filha nos braços.

- O que? Você não aceitou? Pandora! – Luna se exaltou tanto que preferiu debruçar com a bebê no berço novamente - Você é a melhor bruxa que existe para esse cargo!

- Eu... tenho outras prioridades. – ela sorriu fazendo um carinho nos cabelos ralos da filha. - E acredito que não haja ninguém melhor que você, Luna Santiago.








Luna se apressou para subir os degraus do hospital psiquiátrico para bruxos. Subiu de dois em dois, tamanha era sua ansiedade em finalmente contar para sua melhor amiga que finalmente poderia trabalhar com algo que gostava e acreditava. No meio de tantas catástrofes e tristezas, havia uma luz.

Dois toques na porta e ela entrou.

- Dra. Romina? – Luna sorriu, mas não houve resposta. Alguns dias eram assim.

A ruiva estava sentada em uma maca, com um lençol esticado sobre as pernas enquanto encarava o por do sol pela janela. Romina passava os dias no lugar que sempre desejou trabalhar, mas não da forma que imaginava. Luna sorriu ao ver um coque familiar ao lado da ruiva.

- Ava! – Luna pulou num abraço com a amiga. – Senti tanta saudade!

- Santiago! – Ava soltou a amiga – Precisava ver como estava a ruiva. – ela olhou carinhosa para a amiga. – Fico feliz que você tenha parado de se culpar.

- Ah, Ava... – Luna coçou o braço direito. Naquele dia Luna matara o agressor de seu pai, mas Romina e seu pai ficaram inconscientes por dias. O senhor Reusser faleceu dois dias depois de dar entrada no hospital. Romina lutou bravamente por sua vida, mas a tortura pela maldição imperdoável havia corrompido seus neurônios.

- Pare com isso. – Ava afagou o braço da amiga e logo a puxou para outro abraço. – Amanda mandou um abraço. Ela disse que precisa que você faça aquele peixe novamente. Se você não fizer, ela vai arrancar minha única perna boa! – Ava riu bem humorada. A mais alta havia conseguido uma prótese para substituir a perna que perdera na batalha que gerou a morte de Cris. Mas nunca se deixou abater por isso, havia até mesmo entrado para uma seleção de quadribol. Não chegara a jogar ainda, mas vestia a camisa do time no banco reserva.

Ran Before The Storm - Remus LupinOnde as histórias ganham vida. Descobre agora