Titan's Blood - Levi Ackerman x oc

Apenas fique

Como de costume, começo essas notas pedindo perdão pelo meu sumiço. E pedindo que, mesmo que eu demore, não soltem a minha mão. A fic não irá parar de ser postada, não mesmo. Se sumo vez ou outra, é porque me preocupo em sempre trazer o melhor pra vocês, e não me forço a escrever, pois sei que não seria um bom resultado.

Enfim, muito obrigada pela paciência e continuem aqui pfvr.

Agora vamos falar de coisa boa, esse capítulo, é um dos meus favoritos dessa fic. É serio, o tanto que eu amei escrevê-lo, cada linha foi um surto diferente. Então por favor comentem MUITO e surtem MUITO comigo. Ansiosa para ler cada surtinho de vcs.

Boa leituraaaaa :)
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- Acredite Ártemis, eu adoraria te fazer minha, bem aqui nesse beco - minha voz soou arrastada, enquanto meus lábios serpenteavam-se pelo lóbulo de sua orelha - Mas tenho outros planos.

Me afastei minimamente e vi seus lábios se curvarem em protesto. Eu sei querida, também não queria desgrudar minha pele da tua agora, mas é um mal necessário.

Uma onda de ansiedade e alegria repentina correram por meu corpo, se fundindo em um sorriso largo em meus lábios. As emoções se devem a uma decisão que acabei de tomar, e que simplesmente, extrapola toda linha da racionalidade.

Seus olhos se fitaram-me com curiosidade. Não é o momento para hesitar, nem tenho sequer um pingo de dúvida. Ok, é agora que essa noite começa a ser realmente especial.

- Se lembra quando corríamos pelas ruas do Subsolo? - a fitei ainda sorrindo.

- Claro... Fazíamos aquilo o dia todo, sem muito motivo, apenas porque gostávamos... - seu olhar capturou o meu, repleto de nostalgia e carinho.

- Porque gostávamos da liberdade que aquilo nos dava - conclui sua fala. Delicadamente estendi minha mão para ela, que mesmo confusa, juntou sua mão à minha sem pensar duas vezes.

Meus pés se moviam rápido, se chocando com força sob as pedrinhas que compunham o pavimento da rua. Ártemis vinha logo atrás de mim, sua mão agarrada com força a minha enquanto corríamos, a luz dos postes oscilando e o vento gélido batendo contra nosso rosto.

Nunca me senti tão leve, como se fosse um pássaro prestes a alçar voo. Aqui com ela segurando minha mão, enquanto gargalhadas saudosas e envolventes saltitam por nossos lábios. Aqui com ela, enquanto corremos por essas ruas como dois adolescentes bêbados, pelo simples fato de que, podemos fazer isso.

Eu poderia ter proposto uma caminhada calma até os dormitórios, poderia ter andando com indiferença pela madrugada, como sempre fiz. Mas por que faria isso? Se posso estar aqui, ainda sentindo o gosto de seu beijo em meus lábios, a adrenalina de um beijo roubado naquele beco. Dois inconsequentes.

Como eu poderia ousar, fingir-me de sério? Fingir uma maturidade? Quando meu sangue ferve desta maneira, quando estou borbulhando por dentro. Quando, mesmo nesta noite gelada e cinza, me sinto mais brilhante que o sol.

- O que raios deu em você? - Sua voz gargalhou atrás de mim enquanto a arrastava pela esquina.

- Você! Sua idiota - ralhei a olhando sob meus ombros, tentando conter o enorme sorriso contido em meu rosto.

Estamos tão perto da base, que me permiti diminuir o passo, ainda com os olhos mantidos nela e com minha mão colada à sua. Caminhamos em passos ligeiros pela rua, tendo ao meu lado uma Ártemis ofegante, mas tão sorridente quanto eu.