Capítulo 7

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Acho que nenhuma mulher me chama tanto à atenção quanto Alícia, e assim que ela entrou no salão com aquele vestido vermelho, juro que esqueci como se respirava por um pequeno momento

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Acho que nenhuma mulher me chama tanto à atenção quanto Alícia, e assim que ela entrou no salão com aquele vestido vermelho, juro que esqueci como se respirava por um pequeno momento.

Seus cabelos estavam presos com alguns fios soltos, dando assim a visão de suas costas nuas pela falta de tecido do vestido, pois tinha decote em v que cobria toda a região, e ele realçava ainda mais a fenda aberta que tinha em uma de suas pernas marcando dessa forma, suas curvas pelo vestido. 

Todos os olhares estavam nela no instante que a mesma passou pela porta da entrada do salão, e isso me incomodou um pouco, não vou mentir.

Quando me aproximo, o seu cheiro invadi minha mente e de certa forma me acalma e tira todo o incomodo que senti quando a olharam, mas por pouco tempo. Hector acaba nos atrapalhando. 

 Hector é um sócio que arrumei assim que assumi a empresa. Ele foi um ótimo negócio, mas tem algo de estranho nele, ou talvez eu só pense assim pela forma que ele olhou para Alícia quando a apresentei.

Fiquei incomodado, acho que é isso.

Essa mulher está acabando com a merda do meu raciocínio.

Depois da cena maravilhosa que presenciei do meu irmão, ficamos mais um pouco e depois fomos direto para o apartamento de Alícia. Eu poderia simplesmente tem chamado um taxi pra ela, mas eu queria tanto ficar perto dela que me ofereci para levá-la, e como ainda não queria dizer tchau, estou aqui na frente da porta dela enquanto a mesma procura a chave de seu apartamento em uma minúscula bolsa.

Fico impressionado com a quantidade de coisas que ela tirar da bolsinha.

Como cabe tanta coisa?

–Merda...Merda...Merda. –A mesma resmunga baixo enquanto olhava para dentro de sua bolsa.

–O que aconteceu? –Pergunto

–Eu não estou achando a merda da chave, acho que vou ligar pra Emma abrir a porta, segura aqui. –Ela me entrega a bolsa junto com monte de coisas que estavam dentro, mas não estão mais.

–Pra que tanto remédio? –Pergunto vendo uma pequena sacola cheia de comprimidos.

–Vai que eu sinta dor ou tenha uma crise alérgica. Preciso estar preparada. –Diz, contudo por alguma razão acho que esses remédios não são só pra isso.

–Não sei como isso tudo coube dentro dessa bolsinha.

–Nem te... –Ela pega o celular e quando esta pronta para ligar, para e começa a resmungar de novo. –Eu mereço o prêmio de pessoa mais esquecida do mundo. –Resmunga encostando-se na parede dando um enorme suspiro.

–O que foi?

–Esqueci que Emma não esta em casa, ou seja, estou presa do lado de fora até amanhã à noite. –Solta um suspiro. –Acho que vou ligar pra Elisa perguntando se posso dormir lá.

Uma Regra - Os SartoriOnde as histórias ganham vida. Descobre agora