Capítulo 58

9.8K 1.1K 90
                                    

Os raios solares que passavam pela fresta da janela, que era coberta por uma cortina que tinha a mesma tonalidade que as nuvens no céu, começaram a incomodar os meus olhos fazendo com que eles abrissem lentamente, saindo então da escuridão, para a...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Os raios solares que passavam pela fresta da janela, que era coberta por uma cortina que tinha a mesma tonalidade que as nuvens no céu, começaram a incomodar os meus olhos fazendo com que eles abrissem lentamente, saindo então da escuridão, para a luz. Demorou um pouco para que me acostumasse com a luz, mas a medida que o tempo ia passado, melhor ficava.

Um conforto muito grande estava sobre o meu corpo, trazendo consigo um calor reconfortante, o tecido era macio e liso. Terminando de me espreguiçar noto, que estou em um quarto.

Como que eu cheguei aqui?

Ao olhar para o lado, vislumbro uma pequena mesinha do lado da cama, aonde tinha um copo de água, um comprimido e um pedaço de papel. Estico minha mão para alcançá-lo, com a intenção de ler.

Caso tenha dor de cabeça tome um pouco de água, com o remédio que deixei do lado... O café da manhã deixei em cima da mesa.
Tive que sair mais cedo para ajeitar algumas coisas com o Lucca, não queria te acordar. Fica tão linda dormindo... Descansa bastante.
Assinado: Dimitri.

Faço como estava no bilhete, pois minha cabeça doida um pouco. Terminando com água que estava no copo, me levanto e vou ao banheiro fazer minhas higienes matinais, logo em seguida me dirijo para um andar de baixo. Meu corpo ainda se encontrava meio mole e com algumas partes marcadas pelo colchão.

Sobre a mesa, se encontrava o meu café da manhã. Havia pão, bolo, suco, café e frutas, porém o que mais chamou a minha atenção, foi um pequeno vaso de flor no centro da mesa, aonde havia um maravilhoso buquê de lírios, com um pequeno bilhete pendurado sobre o mesmo.

Bom, esse é o segundo bilhete do dia. Acho que tirei o dia para fazer como as pessoas de antigamente. Mas é que... Quero que não se preocupe com nada, a final, vamos ter uma tarde bem agitada e espero que tudo dê certo, mas enquanto isso aproveita pra descansar um pouco e comer.

Te amo.

Não importa quantas vezes ele fale, ou escreva eu te amo, sempre consegue fazer com que um sorriso surja nos meus lábios, e eu tenho a mesma sensação de quando ela foi dita pela primeira vez. É impressionante como uma simples palavra tem tanto efeito sobre mim, quando sai dele. Parece que tudo fica melhor, e trás um sentimento de conforto.... É algo inexplicável.

Acho que o nervosismo já se fazia tão presente no meu corpo, que não conseguia mais lembrava como era, não estar com esse sentimento

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Acho que o nervosismo já se fazia tão presente no meu corpo, que não conseguia mais lembrava como era, não estar com esse sentimento. Estava alisando minha roupa com as mãos várias vezes tirando, qualquer mínimo amassado que tiver nela. Respirava profundamente várias e várias vezes.

Acho que está parada em frente a essas grandiosas portas, que dividiam eu, da possível possibilidade de conseguir retirar o meu pai de um lugar onde ele não deveria estar, era agoniante. A ansiedade no meu peito, as dúvidas da minha mente, e o nervosismo presente em minhas mãos a cada movimento deixava bem claro o meu estado.

Dimitri tentava me acalmar, mas o mesmo entendia o motivo de eu me encontrar assim. Sua mão estava repousada em cima da minha coxa, enquanto estávamos sentados esperando. O sentimento causado por um simples toque já me tranquilizava um pouco, e o suave e carinho feito pelas pontas de seus dedos, me traz um sentimento reconfortante.

Lucas estava parado do lado da porta vestindo um terno preto totalmente sob medida, e com uma expressão bem séria e concentrada nunca havia visto ele dessa forma. Diana estava do seu lado. Ambos conversavam em um volume que era impossível identificar, o que eles estavam falando, mas parecia ser algo importante pelas expressões nos seus rostos.

Não sabia identificar se era algo bom ou se era algo ruim, o que acabou acarretando em algumas dúvidas.

Pelo que havia entendido, essa era nossa última audiência, antes do júri dar o seu veredito final. Acho que por esse motivo que eu estava tão apreensiva.

Cada mísero segundo, fazia questão de passar bem lentamente e o tempo que demorou, para estarmos de frente para uma juíza foi longo, mas agora na frente dela... É como se todos os meus sentimentos tivessem aflorados.

Meu pai se encontrava na mesa a minha frente. Eu estava por trás de uma pequena divisão aonde tinha vários bancos com outras pessoas sentadas. O local estava completamente cheio, principalmente depois das últimas notícias, que estavam circulando no jornal, isso ajudou na presença de câmeras...

Desde que eu e o Dimitri começamos a namorar, muitos boatos começaram a surgir. Não liguei para nada que estava falando, mas a única coisa que me incomodavam, era quando mencionava o meu pai. Muitos diziam, que eu só estava com um Dimitri para que ele conseguisse tirar o meu pai da prisão, o que eu achei um absurdo.

Era bastante fácil no início do namoro lidar com esses comentários, mas à medida que nos aproximava vamos de soltar o meu pai, mas os comentários aumentavam. De ontem para hoje o número de notícias foi gigantesco.

Desconfio que um dos motivos para o Dimitri me levar na França, foi para me poupar um pouco, pois lá eu não teria tanto acesso as notícias quanto eu aqui em Nova York.

Muitas dessas câmeras que estão nesse local hoje vieram por causa das notícias.

Assim que começou o julgamento, não entendi muito bem, não tenho muita noção sobre essa parte mas burocrática, mais tentei prestar bastante atenção em cada detalhe, afinal estava falando do meu pai. Até me habituar com o local, com a fala, e conquistava acontecendo demorou, mas não desisti. Dimitri me ajudou bastante, sempre que estava perdida em algum diálogo, ou alguma coisa que estavam fazendo, ele sempre falava e explicava para mim sussurrando em meu ouvido.

–Mas isso é bom? –Sussurro.

–Muito bom. Lucca apresentou todas as provas que estavam sumidas, e não estão conseguindo refutar elas, pois fizemos questão de provar a legitimidade de cada uma.

–Isso que dizer que nossas chances aumentaram?

–Sim, bastante. Só falta falarem com David agora...Mas relaxa. –Diz colocando um fio de cabelo atrás da orelha. –Estamos perto.

–Meritíssima, gostaria de pedir permissão, para apresentar essas evidências na frente do suspeito. –Fala Lucca de forma bem firme, porém bastante educada.

A juíza concorda com o pedido do Lucca e pede para que David entre no tribunal. O mesmo é acompanhado por um policial, e algemas em seu braço. David parecia bastante tranquilo e confiante.

A confiança, e a tranquilidade que ele transmitia, é o que começou a me deixar apreensiva.

–Jura falar a verdade, somente a verdade, nada além da verdade.

–Eu juro. –Afirma David com a mão em cima da bíblia, olhando direitamente nos meus olhos.

-_-_-_-_-_-_-

Oieee, queria agradecer primeiramente a todos vocês, meus leitores pelo carinho e apoio com a história. Havia combinado no grupo do whatsapp, que quando chegamos a 700 mil leituras, iria liberar 2 capítulos, então só iria terminar de corrigir e para postar.

Decidi fazer isso até a gente atingir 1 milhão de leituras aqui no livro, a 100 mil que a gente bater, 2 capítulos serão postados. Então, se vc conhece alguém que gosta de lê, mostre a história.

Obrigada pelos 700 mil, um bjs. Não esqueça de votar e comentar, até daqui a pouco.

Uma Regra - Os SartoriOnde as histórias ganham vida. Descobre agora