Capítulo 53

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O coração palpitava tão fortemente, que achei que algum momento ele iria acabar saltando para fora

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O coração palpitava tão fortemente, que achei que algum momento ele iria acabar saltando para fora. Essa sensação me dilacerava. O sentimento de impotência era grande, mediante ao que estava vislumbrando. Meus olhos estavam pasmos, e o único pensamento que rondava minha mente era como?

No celular de Alícia, que estava em minhas mãos tinha um foto, mas era uma foto qualquer. Uma mensagem de um número desconhecido, que não havia nada além de nós; Eu e Alícia. A foto retratava alguns segundos atrás, de uma vista um pouco distante. Era como se estivesse longe, mas ao mesmo tempo atento em cada movimento nosso.

Alguns segundos depois uma mensagem, e ela que foi a responsável, pelo meu coração quase pular para fora do meu corpo.

É feio ficar com o celular da minha lice.

Lice, era isso que estava nas paredes do apartamento e era assim que o David chamava a Alícia... Ele tá aqui.

O medo fez com que uma adrenalina percorresse cada milímetro da minha corrente sanguínea, e em uma questão de segundos acabo levantando de forma brusca da cadeira, fazendo a mesma fazer um barulho que acabou chamando a atenção de todos que estavam à minha volta.

-A gente precisa sair daqui. -Falo, deixando o dinheiro da comida em cima da mesa.

Um olhar confuso é jogado em minha direção.

-Por favor. -Peço e ela acaba estranhando mas concorda, com uma preocupação estampada em seu rosto.

Durante o caminho até o carro Alícia não faz uma pergunta, apenas me segue. Havia falado de forma silenciosa antes, que iria explicar tudo, e ela me entendeu.

A cada passo que eu dava, olhava para ambos os lados, com medo do que estava à espreita. Não sabia do que David era capaz, mas de uma coisa eu tinha certeza, nada do que ele fizesse seria bom, e se ele veio até Paris, era mais um motivo para me preocupar.

Ele já havia conseguido fazer várias coisas que eu jurava assim impossível, não posso mais arriscar.

Eu precisava chegar até a casa de Diana. Por conta do seu trabalho, sei que aquela casa a uma fortaleza, e sei que perto dela estaremos mais seguros, e a única coisa que me importa nesse momento é manter a segurança de Alicia.

Assim que entramos no carro Alícia começa a fazer algumas perguntas, do que estava acontecendo, e por que eu tinha tomado tal atitude. Começo a explicar para a mesma o motivo das minhas ações, e a preocupação que antes estava estampada em seu rosto aumenta ainda mais, as suas linhas de expressões eram mais marcadas que antes, o seu queixo se encontrava endurecido e os lábios cerrados. O medo aflorava sua pele.

O telefone chamava e chamava, mas nada de Diana atender. Ela sabia que eu estava indo visitar, só não sabia que horas eu chegaria. Pela hora deduzi que ela estava em seu trabalho então acabei mudando a rota do carro e indo em direção a sua academia. O local onde ela treinava os outros.

Uma Regra - Os SartoriOnde as histórias ganham vida. Descobre agora