"Só tenho uma regra. Não é tão difícil mantê-la... Só não posso cair no seu jogo"
Livro 1 - Da Série: Os Sartori.
Alíce Taylor não é uma mulher fácil de lidar, e não é igual a nenhuma outra mulher que Dimitri Sartori já conheceu, pois tem algo em se...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
O sol nascia e se punha rapidamente, os dias pareciam ter menas horas. Tudo passava tão rapidamente pelos meus olhos, que estava em total desespero, pois muitas coisas ainda estavam para se resolver, e quanto mais ajeitavamos, mais coisas apareciam para ser feitas.
O bom de tudo, era que o trabalho que Dimitri queria deixar adiantado para não precisar se preocupar na nossa lua de mel, foi todo feito. Entretanto, as coisas do casamento nunca estavam totalmente feitas.
Pouco tempo se faltava, até o grande dia, a ansiedade estava a mil para toda a família. Todos estavam correndo e se mobilizando para tentar fazer o melhor. Coloquei até as meninas para trabalhar, elas me ajudaram a fazer as lembrancinhas do casamento, além de muitos outros detalhes importantes.
Os meninos também, não ficaram para trás. Erick havia acertado em cheio na escolha do buffet do casamento, e no bolo, as alianças não cheguei a ver, mas Dimitri garantiu que estavam perfeitas, Thomas também se encarregou de fazer as joias que eu iria usar, alegando que seria uma boa herança para meus filhos.
O terno do noivo já esta pronto, hoje iria fazer apenas os últimos ajustes, igual a mim. Estou neste exato momento, a caminho da casa de Daisy.
Meu pai se agarrava no cinto de segurança, como se o mesmo pudesse fazer o carro mais devagar. Emma estava junto com Elisa no banco da frente, cantando alegremente a mesma música de sempre. Eu fazia o mesmo que meu pai, me agarrava no cinto e torcia para essa viagem acabar logo.
As meninas participaram de todo o processo do casamento. Queria elas do meu lado nessa última prova, mas também queria a presença de meu pai. Ele fez o papel de mãe para mim, uma grande parte da minha vida, ter-lo neste momento ao meu lado, é maravilhoso. É bom poder novamente compartilhar momentos como este, com ele.
-Será que tem doce lá? -Indaga Emma.
-Sempre tem pudim lá. -Declara Elisa
-Queria bala de goma, jujuba, Fine.
-Omo vocês conseguem conversar tão tranquilamente, com o carro nessa velocidade? Pergunta meu pai.
-Tio, você vai se acostumar rapidinho com a velocidade, e olha que hoje a ruiva tá indo devagar.
Eu tinha que admitir, hoje ela estava um pouco mais devagar do que nos outros dias, mas não diminui a velocidade que o carro estava indo nas ruas.
O apartamento onde Daisy morava, se encontrava do outro lado da cidade de um orfanato. Demorava um pouco para chegar, por este motivo sempre preferimos que Elisa diriga, mesmo eu me arrependo depois que o carro está na estrada.
Sua residência, se encontrava em um bairro um pouco mais humilde, era possível ver e ouvir as crianças brincando na rua acompanhada de risadas. A maioria das pessoas sentavam em cadeiras do lado de fora de suas casas, e conversavam alegremente sobre assuntos triviais.
