capítulo 37

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Esse capítulo contém gatinho, não tão forte quanto o outro, visto que vai ser de outro ponto, mas tem bem pouquinho.

Esse capítulo contém gatinho, não tão forte quanto o outro, visto que vai ser de outro ponto, mas tem bem pouquinho

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A porta foi aberta revelando algo que me provou um medo muito grande.

O apartamento estava destruído, cortinas rasgadas, cacos de vidro no chão, pinturas feitas de tintas vermelhas, fotos e mais fotos espalhadas pelo chão, e para aumentar minha angústia, todas as fotos tinha Alícia, em cada uma.

Nas paredes se tinha o nome Alícia, repetido varias e várias vezes, mas o que mais me chamou atenção foi o que estava escrito em uma das paredes centrais.

"Logo estarei de volta, minha lice."

As fotos que estavam espelhadas no chão, eram de vários momentos, momentos em público e no privado. Algumas fotos, era possível ver ela em casa, tomando café da manhã, assistindo televisão, se arrumando, dormindo... Outras fotos eram de Alícia na rua, na empresa, comigo.

Meu coração começou a bater mais rápido ainda.

Tinha alguém a observando.

Olho para trás e vejo Alícia começar a perder o controle.

Droga, droga.

-Alícia. -Começo a chamar o seu nome repetidas vezes, segurando o seu rosto entre as minhas mãos tentando fazer, com que as pupilas dos seus olhos se concentrarem nos meus, mas eles já haviam se perdido.

Sua respiração começou a se tornar difícil. A respiração estava falha, irregular, e era perceptível o seu esforço em tentar colocar o ar para dentro de seus pulmões.

-Meu amor, por favor, respira. -Digo tentando acalma-la, entretanto é inútil.

Um grito sai dos seus lábios, enquanto seu corpo se encolhia, e a mesma tentava tapar os ouvidos, balançando a cabeça de forma desesperada, como se não desejasse ouvir algo.

O aperto que meu coração estava sentido era enorme, se eu pudesse me colocaria no lugar dela, sentiria a dor dela, me dói não conseguir fazer nada.

A envolvo em meus braços na tentativa de acalma-la, porém não funcionava. Lágrimas escorriam por seus olhos compulsivamente, seu corpo se contraia como se estivesse sendo golpeado.

-Meu amor, por favor, volta pra mim, volta pra realidade. -A envolvi mais ainda em meus braços.

A aflição em vê-la assim estava me destruindo, não sabia o quando doía vê a pessoa que amamos nesse estado. Dessa vez era pior do que da última vez que havia ficado com ela, pois nada a acalmava, estava totalmente perdida.

Pego meu celular do bolso sem solta Alícia, e ligo para primeiro número que vejo nas chamadas perdidas. Alan.

-Se o Thomas mandou você ligar pra mim, para eu....-O interropo.

Uma Regra - Os SartoriOnde as histórias ganham vida. Descobre agora