Capítulo 61

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A felicidade era tamanha, que saltava do meu peito para fora

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A felicidade era tamanha, que saltava do meu peito para fora. As bochechas do meu rosto doem de tanto sorrir, mas era impossível parar. Já havia sonhado com esse momento inúmeras vezes, mas vive-lo é mil vezes melhor.

O fato de saber que David estava em prisão perpétua, e que nunca mais poderia sair para atribular a minha vida, era gratificante. Não sabia que poderia me sentir tão leve e tão aliviada quanto estou agora, acho que o medo dominou minha vida por tanto tempo que eu esqueci como era essa sensação que estou sentindo agora.

Angústia que antes fazia morada no meu peito se foi. O medo que percorria minhas veias fui tomado por uma paz absoluta. As incertezas que rondavam a minha mente e os meus pensamentos, evaporaram para fora deixando apenas a tranquilidade que antes não tinha.

Tive que ser forte por muito tempo, e aguentar bastante coisa sozinha, mas não era todos os momentos que eu tinha essa solidão. As amizades que eu fiz tanto com os meninos, quanto com as meninas tem me ajudado e me ajudou bastante, mas olhar agora para o Dimitri e para o meu pai juntos, conversando e rindo, com ele livre, não tem preço.

Assim que saímos do tribunal Thomas estava parado, em frente a um carro, que eu conhecia perfeitamente de quem era, Dimitri.

-Como que você conseguiu a chave dele? -Pergunta Dimitri indignado

-Foi bastante difícil, tenho que admitir. Não vi necessidade nenhuma em colocar um vidro à prova de balas, para poder proteger as chaves dos seus carros, afinal você sabia que eu ia arrumar um jeito de conseguir pegar elas mesmo, e não vou contar como eu consegui, assim eu posso continuar pegando as chaves. -Fala Thomas enquanto girava a chave com a ponta do dedo.

-E porquê não veio com o seu carro?

-Eu....Aaaa zangada, estou tão feliz por você. -Thomas corre em minha direção me dando um abraço bem apertado. -E você deve ser o George, pai da zangada, muito prazer. -Assim que termina de me abraçar, vai em direção ao meu pai, lhe envolvendo em seus braços. -Bem vindo a família, mas quero lhe avisar que tem alguns aqui que não batem muito bem da cabeça não. -Diz colocando o braço ao redor do ombro de meu pai, e o guiando para o carro. -Mas relaxa, que como sou o mais responsável, legal e bonito dos irmãos, vou ter o prazer de te apresentar todo mundo.

-Espera, pra onde vamos? -Indaga Dimitri.

-A mamãe fez um almoço de família, pra comemorar, já tá todo mundo lá, até as meninas foram, inclusive aquela maluca de cabelos alaranjados. -Pronuncia a última parte fazendo uma carreta, como se a imagem da Elisa tivesse aparecido em sua mente.

-Tá, mas eu dirijo, afinal o carro é meu.

-Beleza, eu vou atrás conversando com meu novo amigo. -Thomas puxa meu pai um pouco mais forte de encontrar o seu corpo, e depois taca a chave para Dimitri.

-Tenho pena do meu sogro, Thomas não vai deixa-lo em paz. -Sussurra em meu ouvido, enquanto abria a porta para que eu pudesse entrar.

Solto um pequeno sorriso em sua direção, mas não sabia se estava rindo pelas atitudes de Thomas, ou pelo fato dele ter chamado meu pai de sogro. Pode ser uma coisa muito besta, mas trouxe mais alegria ainda para o meu dia.

Uma Regra - Os SartoriOnde as histórias ganham vida. Descobre agora