Cap. 3

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Megan

-Você não quer nem saber meu nome? - o diretor pergunta.

Depois de uma leve discussão, eu deixei ele me levar pra casa, agora ele tá enchendo a porra do meu saco por causa da porra do nome dele.

-Já disse que não coroa, desiste - encosto a cabeça no vidro.

-Do jeito que você é, a gente vai se ver bastante - ele fala e eu fingo um arrepio.

-Credo - falo e ele sorri.

-Você querendo ou não saber, meu nome é Iam Barone - ele fala ainda olhando pra rua.

-Barone? - levanto minha cabeça e olho pra ele.

-Sim por quê? - ele olha rapidamente antes de olhar pra estrada.

*Flashback on*

-Leonardo Barone, prazer - ele estende a mão e sorri.

-Megan Armani - aperto a mão dele.

-Então senhorita Armani, o que te traz aqui? - ele olha.

-Meu pai - sorrio sem mostrar os dentes.

-E você não veio acompanhada? - ele pergunto e eu nego.

-Meu pai tem um certo receio sobre eu namorar, ou andar com meninos - rio - isso não me impede de ter amizades com meninos, ele só não sabe - dou de ombros.

-Rebelde - ele sorri e se aproxima.

*Flashback off*

-Nada não - deito minha cabeça de volta no vidro.

-Tem certeza? Será que você não conheceu meu irmão? Leonardo Barone? - ele pergunta e eu rapidamente olho pra ele de olhos arregalados.

*Flashback on*

-Então seu pai não liga de você sair com meninos? - ele pergunta cochichando no meu ouvido antes de morder minha orelha.

-Antes menino do que menina - sorrio pra ele.

Ele para na minha frente e me beija intensamente, cheio de malícia e desejo.

-A gente precisa sair daqui, urgente - ele fala beijando o meu pescoço.

Ele me puxa pelo braço e nós saímos do salão onde estava acontecendo o baile.

*Flashback off*

-Não não, acho que foi só um sobrenome conhecido que eu ouvi - menti.

-Entendi - ele me olha de relance.

-PERA - grito e o Iam quase bate o carro - você é filho do ex-diretor?

-Parabéns, você descobriu a América. Eu já te disse isso quando você foi na minha sala hoje de manhã.

-Não lembro - dou de ombros - é ali - aponto pra minha casa.

Ele estaciona o carro e eu saio.

-Pera - ele segura meu braço - qual seu sobrenome?

-Armani - olho pra ele com a sobrancelha franzida.

-Seu pai morreu? - ele pergunta como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Não é da sua conta - puxo meu braço de volta pra mim.

(...)

-E por que ela não falou nada pra mim? - pergunto pro Gustavo.

-Sei lá, ela me mandou a mensagem hoje de manhã só avisando que ia faltar - ele da de ombros.

-Estranho, a Loren não costuma faltar com frequência.

Eu e o Gustavo estávamos conversando sobre a Loren, e o porquê dela ter faltado, quando eu trombo em alguém.

-Ooooo presta atenção cegeta - falo irritada.

-Você que não olha por onde anda - olho pra frente pra encontrar a Bryanna - além de precisar de tratamento estético, precisa de um oculista.

-Como é que é? - pergunto levantando a manga do meu casaco pronta pra rancar as sobrancelhas dela com os dentes.
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Continua...

O Diretor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora