Cap. 23

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Megan

-Já pensou a gasolina do carro acabar, e o carro começar a descer - falei com a cabeça escorada no vidro do carro.

-Larga mão de ser pessimista menina - Iam deu um tapa na minha cabeça.

-Tô só falando - dei de ombros - essa subida é quase reta. Já pensou se você engata a marcha errada?

-Cala boca vai Megan - ele acelerou.

-Aí caralho, sinto que vou morrer hoje - falei segunda do forte na porta do carro.

-Fica tranquila, que se você morrer vai ser porquê eu te matei.

-Não exagera, eu sei que você não vive sem mim.

-Quem disse?

-Isso é nítido, meu amor. Quem é que vai te incomodar? Ir na sua sala no meio das aulas?

-Tem várias alunas que podem fazer isso - ele deu de ombros.

-Então para o carro que eu vou descer, daí você volta pra pegar qualquer aluna - coloquei a mão no botão que apertava pra liberar que as portas fossem abertas.

-Sem chance, agora a gente já chegou - ele estacionou o carro.

Olhei para a vista na minha frente, ele tinha levado a gente pra uma cachoeira, só que na parte de cima dela.

Onde o rio descia pela grande e alta cachoeira em uma velocidade alucinante. Em volta do rio tinha várias flores.

Pra ser mais específica, vários girassóis e rosas vermelhas, de todos os tamanhos, e bem na beira do rio, pequenas pedras davam um enfeite a ele.

Dando uma aparência de que alguém passou horas colocando aquelas pedras em volta do rio.

Desci do carro e um vento forte fez os meus cabelos voarem, o cheiro de terra molhada, e o aroma de flores era incrível.

Me aproximei do rio e coloquei minha mão sobre a água, sentido a força com que ela ia em direção a cachoeira.

A água era gelada, mas refrescante ao mesmo tempo, sentei no chão e fiquei brincando com a água do rio, jogando pra frente e pra trás.

-Você tá parecendo minha sobrinha quando veio aqui. - Iam falou chegando do meu lado.

-A única diferença era que ela tentou pular no rio e quase morreu afogada - ele completou fazendo uma careta e eu ri.

-Talvez seja uma coisa que eu tente fazer - joguei água na sua direção.

-Você poderia, mas eu não te trouxe aqui pra você tentar pular de uma cachoeira. - olhei na sua direção com uma sobrancelha erguida.

Então, em uma velocidade e tanto, ele se aproximou colocando uma de seus mãos no meu rosto e me beijou.

Seu beijo era lento e calmo, mas ao mesmo tempo, urgente. Sua língua pediu passagem e eu deixei, então ele liberou um pouco do seu peso, me deitando sobre o lençol de flores e ficando sobre mim.

Ele me beijou de uma forma intensa, como se fosse o nosso primeiro beijo, então, na velocidade que ele me beijou, ele parou de me beijar.

Olhei pra ele com a sobrancelha erguida em protesto, ele sorriu cínico e se sentou ao meu lado.

-Piquenique? - ele apontou para a cesta que eu nem reparei que estava do seu lado.

-Tem morango? - perguntei ainda deitada no chão.

-Sim senhora.

-Então sim - me sentei animada.

Iam se levantou e arrumou a toalha no chão, onde tinha menos flores, me levantei e fui em direção a toalha, sentado nela.

Ele colocou as coisas na toalha e nós comemos enquanto conversávamos sobre assuntos leves.

(...)

-Eu voto pra gente pra aquele chalé - falei cruzando os braços.

-Você não tem que querer nada - Iam deu um peteleco na minha testa.

-Tenho sim. - abri a porta do carro e sentei no banco ainda emburrada.

-Larga mão de ser mimada - ele entrou no carro.

-Eu não sou mimada, só gosto que façam o que eu quero - resmunguei.

-Imagina se fosse então né - ele murmurou e ligou o carro.

Eu não sei em que momento, mas eu apaguei completamente. Acordei com uma cutucada na costela forte o suficiente pra tirar alguém do estado vegetativo de 20 anos.

-Chegamos - Iam falou.

Abri os olhos preguiçosamente e olhei em volta.

Ele realmente veio no chalé.

Desci do carro e corri em direção a porta, tentei abrir mas ela tava trancada, Iam apareceu atrás de mim, passando o braço direito do meu lado, perto do meu ouvido, e colocando a chave no trinco da porta.

Ele abriu-a e antes que eu entrasse, ele segurou a minha cintura e depositou um beijo na minha nuca, em seguida, levou seus lábios ao meu ouvido e sussurrou:

-Bem-vinda a minha humilde segunda residência, aonde eu irei te fazer cada vez mais minha, em cada cômodo dessa casa.
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Continua...

Amorzinhos, primeiro eu quero me desculpar por demorar tanto pra postar o capítulo, tô enrolada aqui com várias coisas da escola, trabalho e fudida na minha vida amorosa, então tive um bloqueio de criatividade.

E segundo: andei observando a fic e tô muito feliz com o desenvolvimento dela, e percebi que já enjoei da capa dela, então decidi trocar por essa:

E segundo: andei observando a fic e tô muito feliz com o desenvolvimento dela, e percebi que já enjoei da capa dela, então decidi trocar por essa:

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Beijinhos e boa noite 😘 (ou boa tarde ou bom dia)

O Diretor Where stories live. Discover now