Megan, uma garota de 18 anos que ama arrumar uma confusão e mexer com quem tá quieto, Deus perdoa, mas ela não. Não importa o que você fez, ela vai jogar na sua cara até quando você estiver a sete palmos da terra.
Iam Barone, um homem de 26 anos que...
-Ah não, eu me recuso a levantar da cama só pra te levar na escola nem vem - minha prima cobre a cabeça com o cobertor.
-Por favor Ju! - imploro - vai ser rapidinho, depois você volta a dormir.
Minha prima, Julie de 20 anos veio pro Canadá, ela é brasileira raiz e AÍ de quem falar mal do Brasil perto dela, ela veio pra cá por conta de problemas familiares, se não eu tenho certeza que ela nem sairia do Brasil.
-Ah vai, não vai te matar - pulo em cima dela.
-Mas você vai! - ela fala me empurrando de cima dela.
-Ah prima linda do meu mais puro coração - abraço ela - vamos POR FAVOR.
Eu não tava mentindo, minha prima era incrivelmente linda, ela tinha cabelos escuros como a noite, olhos ultra-mega azuis, alta na medida e um corpo escultural.
O único motivo que nós não brigávamos por meninos, era porque eu sempre gostei dos mais velhos, e ela sempre gostou dos da idade dela, com no máximo 2 anos mais velho que ela.
Claro, que obviamente muitos meninos só fizeram amizade comigo, pra ficarem com ela, inclusive o Gustavo já quis ficar com ela.
-TA! - ela cede irritada.
-UHUUUUUU, vai trocar de roupa que eu já tô pronta.
Roupa da Megan:
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Roupa da Julie:
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Se eu tivesse um carro desse, eu ia ser um nojo. Na verdade, se eu tivesse um carro eu ia ser um nojo.
Ela dirige em direção a escola enquanto nós cantamos igual duas retardadas que nós somos.
-Senhorita Armani, você está atrasada, não pode entrar - o inspetor fala.
-Desculpa? - Julie aparece atrás de mim.
Lá vem barraco.
-O que o senhor disse? - ela pergunta se direcionando ao inspetor.
-Eu disse que ela está atrasada e que não pode entrar na sala de aula - ele fala com autoridade.
-Olha aqui seu - interrompo ela.
-Ju, tá tudo bem - ela me olha.
-Tá tudo bem uma pinoia, no Brasil eu chegava atrasada, dava uma bala de iorgute e ele me deixava entrar.
-Aqui não é o Brasil - o inspetor fala.
-Ah não me diga - ela põe a mão na cintura - eu quero falar com o diretor.
-Julie pelo amor de Deus - bato a mão na minha testa.
-Nem vem - ela fala irritada.
O inspetor nos leva até a sala do Iam, eu não falo com ele a uma semana depois da ocorrida na casa dele, o Leonardo pediu meu número e desde então nós estamos conversando.
Paramos em frente a sala do Iam e a Julie bate na porta, ouvimos uma voz grossa através dela mandando nós entrarmos.
-Bom dia - Julie fala entrando de braços cruzados.
-Bom dia - Iam fala e levanta a cabeça do papel que estava lendo.
Ele olha para a Julie por um tempo e depois olha pra mim.
-Sua mãe é mais nova do que eu pensei - Iam fala.
-Que?! - Julie pergunta indignada e eu rio.
-Ela não é minha mãe - rio mais.
-Irmã mais velha? - ele pergunta.
-Prima - a Julie responde seca e com uma cara de antipática.
Iam deve ter percebido que ela não estava pra brincadeira e repentinamente ficou sério, ele apontou pra cadeira em frente a sua mesa.
-Senten-se - ele diz e eu e a Julie nos sentamos - então, por que estão aqui?
-É o seguinte - Julie começa. _________________________________________________
Continua...
A Julie
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