𝐍𝐚𝐢𝐥𝐞𝐚 𝐃𝐞𝐯𝐨𝐫𝐚

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Capítulo feito a pedido da: Rafaella265

SN'S POV

Não sei quantas horas eram e nem quantas latas de cerveja eu havia tomado, a única coisa que eu tinha certeza era que eu estava em uma festa muito movimentada e consequentemente com uma música muito alta, capaz de deixar qualquer um surdo.

Meu corpo estava todo molhado pelo suor de tanto dançar e minha cabeça estava latejando de dor. Eu não sei porque deixaram eu exagerar no álcool.

Cada segundo que passava minha visão ficava embasada e toda embolada, com isso resolvi ir até o banheiro. Meus pés doíam tanto quanto meu corpo inteiro e isso me dificultou a ida até o lugar.

Depois de alguns minutos esbarrando em tudo, finalmente cheguei em frente ao espelho e assim vi meu rosto todo exausto e meu vestido quase encharcado de álcool.

Molhei minhas mãos com a água da torneira e joguei no meu rosto tentando alertar toda minha consciência e depois eu poderia ir embora, porém não adiantou nada apenas meu rosto ficou molhado e minha maquiagem toda borrada.

No vestido mesmo, sequei minhas mãos e no mesmo segundo ouvir meu celular tocar junto com a vibração e acabei levando um susto. Retirei do compartimento vendo o nome e a foto de Nailea, minha melhor amiga. Atendi sua chamada.

S/n onde você está? Sua mãe me ligou me perguntando onde você estava. — Seu tom de voz soava como uma grande preocupação. — Eu disse que você estava comigo pra te livrar da bronca, porém não ajudou muito. Você não está comigo e já está amanhecendo, provavelmente ela vai vir aqui te buscar na minha casa.

— Hum, eu estou em uma festa. Bêbada pra caralho, quer vir também? Te passo o endereço, a casa é do Jac-

— Não quero saber de quem é essa festa, me passa o endereço apenas e irei te pegar aí — Respondeu brava e com o barulho de fundo parecia estar dirigindo.

— Vai me pegar é? — Minha voz se fez de maliciosa e um silêncio se instalou na chamada. — Não fica bravinha comigo Devora, sabe que eu irei te compensar assim que eu ficar sóbria.

Ela me ignorou.

— Aff cadê o senso de humor, gata? Está me lembrando a minha mãe, aquela velha chata que só sabe me dizer o que eu não devo fazer. — Bufo e acabo me sentando na pia encostando minhas costas no espelho gelado.

— Estou preocupada com você sua idiota! Agora vai, passa esse endereço e eu chego em cinco minutos. — Sorrio involuntariamente e em seguida a chamada foi desligada pela mesma.

Mandei a localização pra ela do lugar onde eu estava e depois guardei meu celular para ninguém roubar e fiquei pensando em várias coisas, tive vários pensamentos idiotas.

Minha cabeça estava a mil, um som agudo parecia entrar em meus ouvidos e atingir meu cérebro deixando meu corpo nervoso e minha barriga revirava com as misturas da bebidas que eu havia ingerido. Com um forte e rápido impulso me joguei em uma das cabines e vomitei tudo que tinha no vaso.

—  Meu Deus, S/n você está bem? O que aconteceu? — Escutei a voz de Nailea atrás de mim. Ela segurou meu cabelo me ajudando, para que não sujasse. — O que você bebeu sua doida? — A ignorei novamente e cuspi no vaso a último gota.

Ela me entregou um papel para limpar a boca e me ajudou a me levantar do chão. Segurei em seus braços dando apoio e quando fiquei em pé encarei seus olhos quase cheios de lágrimas e com sua boca toda vermelha.

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