Fera

Estrangeira.

DESTAQUE ESPECIAL PARA UM DOS NOVOS PERSONAGENS QUE ENTRARAM NA TRAMA❤️
PESSOA CRIADA NO APP MARAVILHOSO QUE DESCOBRI

Espero que apreciem o capítulo.
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Era uma vez, numa terra distante, um jovem príncipe que vivia em um reluzente castelo.

Apesar de possuir tudo que seu coração desejava, o príncipe era mimado, egoísta, grosseiro.

Mas então, numa noite de inverno, uma velha mendiga foi ao castelo, e ofereceu e ele uma simples rosa, em troca de abrigo do frio cruel.

Repugnado pela feiura dela, o príncipe zombou do presente, e mandou a velha ir embora.

Mas ela o alertou a não se enganar pela aparência, pois a beleza está no interior.

E quando ele expulsou-a novamente, ela se transformou em uma bela feiticeira...

[...] Com o passar dos anos ele caiu em desespero e perdeu toda a esperança, pois quem seria capaz de amar uma fera? [...]

- A bela e a Fera.

O reino de Khonos, um dos 4 pilares de Arawn, estava agitado mais uma vez.

Depois de séculos de espera e aflição, foram presenteados com uma visitante a muito desejada.

Uma garotinha ruiva, de cabelos encaracolados, brincava na beira do mar, recolhendo algumas conchas da praia na presença da mãe, que a vigiava atentamente.

De repente, a pequena presenciou uma cena que a fez franzir o nariz cheio de sardas e arregalar os olhinhos brilhantes, enquanto corria para sua mãe.

– Mamãe, mamãe! Olha lá - ela apontava o dedinho gordo em direção ao homem que arrastava uma figura para fora da água - Tem alguém se afogando, mamãe.

A mãe da pequena a segurou no colo, temendo que a filha se juntasse a eles no mar.

– Vamos oferecer ajuda Lyra, mas fique com a mamãe, ok?

A garotinha balançou a cabeça freneticamente em concordância.

Ao se aproximarem dos estranhos, a mais velha reconheceu o homem imediatamente e inclinou todo o corpo em uma exagerada reverência.

– Meu senhor, peço perdão por não vê-los antes

Ela tremia enquanto olhava de relance a mulher desacordada nos braços do Príncipe.

– Eu posso lhe ser útil de alguma forma?

A voz grossa e cansada do seu soberano a fez ter arrepios na espinha.

– Seja útil chamando alguém do castelo para atendê-la. - a mulher ficou boquiaberta reconhecendo as feições da moça - Rápido, ou ela irá morrer!

Dominic já estava em seu rotineiro mal humor, mas claro, somado ao medo de que fosse perder o único motivo que o fizera pisar os pés para fora do reino: uma salvação a linhagem real.

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Consigo tocar a cabeça ainda de olhos fechados, mas sinto latejar o local. Tento engolir, mas parece que uma pedra está entalada e a garganta arde com tremenda sede.

Abro os olhos lentamente e me deparo com a penumbra do local.

Tento me lembrar onde estou, ou como vim parar na cama macia que ampara minhas costas.