Capítulo 29 - Penúltimo capitulo.

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Lena suspirou e deixou os papéis ao lado, estava exausta da vida burocrática.

Virou o braço para olhar a hora.

Faltavam duas horas para o plantão acabar.

Ou melhor, o trabalho burocrático.

Soltou o ar com força dos pulmões.

Estava realmente exausta de ficar presa naquela sala, estava física e mentalmente bem, podia estar lá fora com seus companheiros e não presa ali.

— Luthor. — Uma companheira de equipe apareceu na porta, uma que estava trabalhando em campo. — Tem um minuto?

Fez sinal para ela entrar.

— Até mais, como pode notar, os papéis não vão me deixar tão cedo.

A colega sorriu e também exibiu uma expressão de pena.

Todos odiavam o burocrático.

— Estamos sentindo sua falta lá fora, soube de semana passada?

Assentiu.

Estava de folga no dia então viu pela TV o incêndio na universidade de National City.

— Vocês fizeram um ótimo trabalho. — A imagem de Kara preocupada com Nia, inundou sua mente, elas ligaram imediatamente para a jovem, que felizmente, estava bem e segura. Foi um alivio. — Sem vítimas, é sempre a prioridade.

A mulher concordou.

— Sentimos sua falta lá e, o comandante também, ele não disse, mas quando comentamos sobre você, a expressão dele mudou e ficou claro como ele a queria ali.

J'onn além de um grande amigo, ele era um ótimo comandante. Sabia que quando chegasse a hora, ele a chamaria de volta.

Só esperava não surtar presa dentro daquelas quatro paredes.

— Logo, logo estarei com vocês. — Tentou soar esperançosa. — Então, o que quer falar comigo?

— Lembra do Jack? Ele sofreu um acidente, e precisa fazer uma cirurgia. Por mais que o plano ajude, não cobre todos os gastos, então estamos organizando uma rifa beneficente.

Lena nem esperou a mulher terminar, levantou e foi até a bolsa. Tirou uma boa quantia em dinheiro e entregou a ela.

— Seja o que for o prêmio, espero que ajude.

A companheira de trabalho balançou a cabeça e agitou o dinheiro.

— Sabíamos que podíamos contar com você. — A mulher guardou o dinheiro e entregou a Lena um papel. — Tem que escolher um nome, o sorteado vai levar uma churrasqueira.

Lena ergueu a sobrancelha.

— É uma referência acida ao nosso trabalho?

A mulher riu.

— Não me olhe assim, a escolha foi toda dele.

Lena balançou a cabeça e se inclinou para escolher o nome e não precisou procurar muito, seu nome de sorte estava totalmente disponível.

Marcou e entregou a ela.

— Já esperávamos que essa fosse sua escolha. — A colega levantou. — Mande um beijo para Kara por mim.

Lena recostou na cadeira quando a porta fechou.

Kara tinha ido até lá algumas vezes, e em todas às vezes tinha sido elogiada. Não só pela beleza, mas também pela simpatia. Kara tinha uma luz única, onde ela estava presente o ambiente parecia iluminar junto.

Drunk In Love - Supercorp Where stories live. Discover now