Capítulo 10

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Lena cruzou a sala de desembarque ciente que Nora estava ao seu lado, e que a prima às vezes comentava alguma coisa, mas sua mente não estava ali desde que a mãe ligou e lhe deu a noticia sobre seu pai.

Tudo desapareceu a sua volta, tudo que queria era chegar até ele.

Ele precisava ficar bem, não seria capaz de lidar com outra perda.

— Sam e Alex estão aqui. — Ouviu Nora dizer, levantou o olhar para as duas amigas paradas as esperando.

Respirou profundamente, precisava de todo autocontrole que havia adquirido ao longo dos anos em sua carreira.

Sua mãe precisaria dela e precisava estar bem.

Sam a tomou em um abraço protetor quando se aproximou.

— Você o viu? — Sussurrou a pergunta.

— Não, só a ambulância. — Sam apertou a mão de Lena. — Sara nos ligou e avisou que estava a caminho, achei melhor vir e leva-las ao hospital.

Assentiu, e logo Alex se aproximou e lhe abraçou também.

— Vai ficar tudo bem, Lena.

Lena apertou o braço da mulher e agradeceu.

— Podemos ir? — Virou para Nora. — Você vem?

Nora assentiu sem pestanejar.

— Não vou sair do seu lado.

Lena esboçou um pequeno sorriso em agradecimento a prima e as quatro se puseram em marcha.

Quando chegaram ao hospital, Lena viu a mãe no corredor indicado pela enfermeira chefe, sentindo sua presença, Lillian virou e caminhou quase correndo em sua direção. Lena segurou a dor dentro de si de ver a mãe tão devastada, então a abraçou com força e as duas ficaram assim enquanto Lillian chorava.

— Ele vai ficar bem, mãe.

— Estou com tanto medo Lena, eu nunca o vi tão vulnerável antes. — Um soluço escapou dos lábios de Lillian. — Não posso perdê-lo.

Lena sentiu o coração quebrar e lutou contra as próprias lágrimas. Não era a hora de desabar, pelas duas pessoas mais importantes de sua vida, tinha que ser manter forte.

— Quem é o medico dele? — Perguntou ocultando a própria dor. — Podemos vê-lo?

— Eu conseguir entrar por alguns minutos, só porque Helena ordenou.

— Helena é a médica do papai?

A mãe assentiu.

— Sim, ela vem me mantendo informada o quanto pode.

Sua ex-namorada da adolescência; Uma mulher alta de cabelos negros e incríveis olhos azuis.

— Vou procurar por ela. — A mãe assentiu e Lena lançou um olhar a Nora que se aproximou da tia e a amparou.

— Como posso falar com a doutora Bertinelli? — Perguntou a recepcionista.

— Qual o seu nome?

— Lena Luthor. Sou filha do paciente Lionel Luthor.

A mulher discou o que Lena achava ser o número da sala de Helena, não demorou muito a mulher informo:

— Ela já está a caminho.

Assentiu e olhou na direção da mãe, Lillian estava sendo consolada por Alex, Sam e Nora.

— Sinto muito por seu pai.

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