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Pov.S/n

Eu não aguentava mais aquela gritaria no andar de baixo, Cindy consegue ser protetora ao extremo às vezes, mas entendo o lado dela.

-Que? S/n? Não!-Ela me olha incrédula.

-Eu pedi pra deixar ela entrar, por favor.- Eu repito pra mesma.

Ela me olha uma última vez antes de puxar Max para dentro, subindo as escadas sem nem olhar para mesma, parando do meu lado.

-Olha só, se ela falar qualquer merda pra você, você me grita ok? Eu tô doida pra quebrar a cara dessa garota hoje.-Ela sussurra.

-Pode deixar, te amo.- Sussurro de volta e ela se dirige ao seu quarto.

-Vai ficar parada aí?-Digo vendo a mesma imóvel ao lado do sofá, logo ela se toca e me segue até meu quarto.

Quando entramos eu fechei a porta e olhei pra mesma que observa cada cantinho do meu quarto, linda.

-Ok, o que você tanto quer falar comigo?

-Olha me desculpa pela noite de hoje por favor, eu não queria falar aquelas coisas, mas era a única forma que ele ficaria calado.

-Se for só sobre isso pode ir embora, eu escutei tudo e concordo com Cindy.

-Não é!-A mesma se apressa em dizer.

-Então diz logo, Max!

-Eu não queria ter ido embora sem me despedir, eu juro.- Ela diz e finalmente olha nos meus olhos.

-Então por que foi? Porra, eu fui te procurar e tudo que encontrei foi uma senhora dizendo que vc havia se mudado, eu esperava pelo menos a porra de uma carta, eu fui até sua casa com a merda das suas flores favoritas e do seu chocolate favorito, e você não tava lá.-Eu acabo falando alto e sinto minha voz embargar.

-Me desculpa ok? Eu sei que isso não vai adiantar, mas eu quis, eu quis muito me despedir, mas eu não consegui, nós estávamos brigadas e eu não sabia como fazer aquilo.

-Brigadas porque você mal olhava na minha cara.Eu nem sei porque você me trata assim, muito menos o motivo pelo qual se afastou, eu nunca te fiz nada, você simplesmente parou de falar comigo do dia pra noite então não vem colocar a culpa em mim.

-Claro que a culpa foi sua, foi esse maldito sorriso que fez com que eu me apaixonasse pela minha melhor amiga, porra, eu me afastei porque eu te amo e ver você com aquela menina nova, a Kate, estava me matando, eu tava morrendo de ciúmes e de medo de perder.

-É, e olha só, tinha tanto medo de me perder que fez isso por conta própria.-A essa altura nós duas já chorávamos.- E adivinha só, eu também sou apaixonada por você, mas essa merda toda é constrangedora, porque você está com outro agora.-Ela me lança um olhar arregalado.-Naquele dia, naquela merda de dia eu havia ido além de tudo me declarar pra você, porra, você era meu tudo, mas a única coisa que fez foi me deixar triste pra caralho.

-S/n, olha...

-Ele te faz feliz pra caralho, como eu nunca vou conseguir fazer, e eu já aceitei isso, mas não deixa de ser doloroso.

-Ele não é você, eu tento me enganar, mas eu sei que ele não é, eu via um arco íris em cada canto de Califórnia quando estava com você, e com ele eu só consigo sentir uma enorme vontade de me jogar do lugar mais alto que existe nessa maldita cidade.

-Ele usa os nossos apelidos, ele te chama do apelido que eu te dei. Você só está com ele porque ele é uma cópia fatídica de mim, não é? Não é sua porra de quebradora de promessas de merda.

Ela não responde.

-Não é, princesa?-Resolvo usar o apelido, na intenção de tocar no fundo da alma dela.

-O Lucas é um cara legal, ta bom? Ele não é você, mas é uma boa pessoa.

Eu não acredito que ela disse isso.

-Boa pessoa? Porra, você viu as merdas que ele falou de mim? Isso porquê eu não escutei a conversa desde o início.

-Ele não queria dizer aquilo, era pra ser uma noite minha e dele, mas eu o deixei sozinho pra falar com você.

-Max sai, vai defender seu namorado na puta que pariu, e vê se joga todas as declarações que eu fiz hoje no lixo, e só me procure quando e se terminar com esse garoto, porque se seu amor por mim fosse tão real assim, você sequer teria começado algo com ele.

-S/n...

-SAI PORRA.

Ela anda até a porta do quarto.

-E Max?- Ela me olha.-Eu não te culpo por ter seguido em frente, mas continuo te achando uma traidora.

Ela olha pra baixo, e logo fecha a porta.

-Eu só queria não te amar tanto.

Pov.Max

-Eu só queria não te amar tanto.

Eu digo quando finalmente chego no meu quarto.

O tombo em quem achou que elas iriam se resolver.

Como cês tão?

beijinhos, titia Mari.

Porque eu te amo. (Max mayfield/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora