Porque eu te amo. (Max mayfield/you)

017

Pov.S/n

Por que eu chamei a Max para outra conversa? Realmente não sei, mas sinto uma necessidade enorme de ter uma conversa civilizada com ela, diferente da de ontem que as emoções falaram mais alto.

Volto pra sala e ela já havia guardado os lápis, solto um sorriso, pelo visto as coisas realmente não mudaram.

Sento no meu lugar e fico desenhando algumas coisas, acho que além de escrever, essa é uma das minhas coisas favoritas.

Logo o sinal bate, indicando que estaríamos livres de mais um dia nesse inferno que as pessoas insistem em chamar de escola.

Guardo meu material, longo indo procurar por Cindy, quando sinto meu braço sendo puxado.

–Ei, eu vou pra casa com o Billy, então é provável que eu chegue antes de você, passa lá em casa quando chegar.–Max diz, dando um sorriso de lado.

–Ok, só estou indo procurar Cindy, logo chego também.– Digo e volto a minha busca por Cindy.

–Ei, finalmente te encontrei.–Digo assim que vejo a mesma no corredor com um garoto.

–Ei, vamos?– Diz e eu apenas balanço a cabeça que sim, acenando para o garoto enquanto era puxada pela mesma.

–Ui, quem era o bonitão?–Digo e lanço um sorriso divertido pra mesma.

–Ninguém que te interesse.–Ela retribui o sorriso divertido, me fazendo fechar a cara.

–Vou na Max hoje.– Vejo Cindy fechar a cara, é, parece que eu ganhei.

–Posso saber o que?

–Nada que te interesse.– Dou um sorriso pra mesma.(Autora aqui: Tenho a maturidade da essieni)

Pov.Max

Eu já havia chego em casa e estava um tanto quanto nervosa enquanto esperava a outra garota chegar, o que diabos ela queria falar comigo?

Depois de alguns belos e longos minutos a campainha toca indicando que a mais nova havia chego, ok Max, não surta.

Desço as escadas e sinto minhas mãos tremendo, eu tenho motivos ok? Nossa última conversa não foi uma das melhores e ela com certeza perguntaria sobre a fala de Lucas hoje mais cedo.

–Ei, entra.– Digo assim que abro a porta, dando espaço pra mesma que logo trata de adentrar a casa.

–A gente pode conversar no quarto? Eu realmente não queria ser interrompida por alguém nesse momento.

–Claro, vem, pode subir.

Chegamos no meu quarto e ela olha cada cantinho com um sorrisinho bobo no rosto, digamos que ele seja bem parecido com meu antigo quarto.

–Não quis mudar muita coisa, tenho boas lembranças do meu antigo quarto.–Digo e ela me olha como se tivesse se tocado que passará tempo demais observando o ambiente, vejo suas bochechas tomarem um tom rosado, linda.

–Eu queria me desculpar por ontem, eu estava chateada, falei coisas que não devia na hora da raiva e não consegui dormir a noite inteira pensando nisso, eu sei que a gente não tem nada e não tenho motivos pra ficar estressada por um sentimento que você não me obrigou a sentir, mas ver você com aquele garoto me deixa tão triste e eu não queria sentir isso e estava com tanto ódio que descontei todas as vezes que vi vocês juntos naquela conversa, ele é seu namorado e...–Ela falava sem parar ao menos pra respirar.

–Eu terminei com ele.– Interrompo a mesma que me olha assustada.– Hoje de manhã, aquela hora em que você nos viu chegando juntos.

–Olha mil desculpas se meu surto de ontem foi o causador disso tudo eu não tinha a intenção, eu juro.

–Relaxa, não foi. Eu só estava me enganando e enganando ele esse tempo todo, não era justo com nenhum de nós dois.

–Por que ele disse que a gente se conhecia bem até demais?–Ela me olha confusa, Lucas eu te odeio tanto.

–Ele sabe que eu gosto de você, meio que sacou nossos olhares e ligou os pontos, logo me fazendo contar a história toda pra ele, menos sobre ontem, era algo íntimo demais nosso pra ser revelado pra ele na cara dura.

–Obrigada por não ter contado, não me orgulho do que disse do mesmo, bom, em algumas partes sim.

–Ele sabe ser escroto quando quer, não se sinta mal.

– Nós podemos recomeçar?

–Achei que não pediria isso nunca.– Digo e solto um sorriso bobo e aliviado.

– Não temos nada eu sei, mas não diga que somos só amigas porque isso não faz o menor sentido.

–Somos algo que descobriremos no futuro, quero ir leve, reatar nossa confiança uma na outra, não quero nos machucar novamente.

– Obrigada por não ter desistido de mim depois de ontem.

– Obrigada por não ter desistido da gente depois desse tempo todo.

–Ah.– Ela dá um pulo da cama.–Já ia me esquecendo, não foi preciso, mas...–Ela tira uma barra de chocolate do bolso.– Sua melhor amiga tem que te perdoar caso você a leve um chocolate.

Dou um sorriso pra mesma, e mentalmente desejo a todos os deuses para que eu não estrague nada dessa vez.

Eiii, eu disse que os dias de glória estavam próximos, por quanto tempo? Nem eu sei.

Beijinhos, titia Mari.