Porque eu te amo. (Max mayfield/you)

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Pov.Autora

Os pais da menina já haviam chego e preenchido a ficha da garota, o desespero era evidente nos rostos de cada pessoa presente ali.

Já se passará algumas horas e nada sobre a menina, nem uma mínima notícia do estado da garota.

Agora estavam todos presentes, as crianças conseguiram como sempre driblar os mais velhos e estavam na sala de espera esperando por qualquer notícia.

–Parentes de S/n Berman?–Um homem de jaleco branco aparace no local.

–Eu aqui, sou mãe dela.– Senhora Berman responde de imediato.

–Sua filha é forte, lutou muito pela vida, no momento se encontra dormindo, mas poderão entrar dois por vez para ver a mesma.–O médico diz e da um sorriso.–O quarto da mesma é o 206, segundo andar.

O homem se retira, deixando todos no local aliviados pela notícia de que estava tudo bem com a garota.

Senhor e senhora Berman entraram primeiro por decisão unânime.

–Eu disse que ela ficaria bem.– Cindy diz e aperta o ombro de Max.

–Ela sempre fica.– Max deu um sorriso de canto.– Posso ver ela sozinha?

–Claro, assim que meus pais saírem você pode ir.– Cindy diz, já havia voltado a confiar na garota há tempos, nunca viu alguém tão desesperado igual a Max à procura de S/n.

Logo o senhor e senhora Berman retornaram dizendo que a garota continuava a dormir.

Pov.Max

Meu coração acelerava cada vez mais a cada passo que eu dava em direção ao quarto da garota.

Paro em frente a porta pensando se estava pronta ou não para ver a mesma.

Respiro fundo e abro a porta do local, a mesma ainda dormindo, até nesse estado continuava linda.

Senti uma lágrima solitária escorrer, lágrima essa que logo tratei de limpar, indo em direção a cama em que a mesma estava.

–Você é forte mesmo em trevo.– Digo soltando uma fraca risada.– Eu nunca fiquei com tanto medo, sabia? Eu nunca senti um desespero tão grande igual eu senti nesses dias, eu não consegui dormir uma noite sequer pensando que o pior poderia ter acontecido com você.– Seguro o choro na intenção de conseguir terminar minha fala.– Acho que eu nunca te contei, mas no dia em que eu fui embora escrevi uma carta pra você, carta essa que não foi entregue pois fui extremamente covarde, eu não quis entregar pois sabia que ali seria nossa despedida, despedida que na minha cabeça seria eterna.– Desisto de tentar segurar as lágrimas.–Eu não me despedi porque fiquei com medo de nunca mais te ver, eu tinha medo de ir embora, e não me despedir na minha mente era como um "até logo", pois achei que assim nos veríamos novamente.–Soluço.–Mas acho que hoje me arrependi de não ter entregue, ter quase te perdido me fez perceber que uma hora ou outra haverá uma despedida, não importa de que maneira, então me desculpa por ter te deixado sozinha e sem respostas.

Paro de falar por um segundo na intenção de me recompor.

–Eu te amo como nunca amei ninguém e como nunca fui amada, é como se cada batida do meu coração fosse apenas para você, entende? Você é meu trevo da sorte literalmente, não importa que o mundo esteja desabando, se eu tô com você, eu estou bem, eu estou no meu lugar seguro. Se eu tô com você eu sei que nada nem ninguém pode me abalar ou me machucar e isso é tão bom. Então por favor, quando acordar, diga que somos tudo, tudo que quisermos ser, porque eu não vou conseguir suportar mais um dia sendo só sua amiga.

–Mas nós podemos ser tudo que quisermos, sempre fomos.

Me assusto quando escuto a voz da mais nova, talvez eu tenha me distraído por alguns segundos.

–A quanto tempo você está acordada?

–Desde que chegou aqui.–A voz era fraca, e um sorriso ladino foi lançado para mim.– Você é tão linda sabia?–A mesma solta do nada me fazendo corar.–Eu te amo tanto, e eu realmente quero fazer o que a gente tem durar pra sempre, até nos despedirmos, aí nos amaremos em outra vida, igual vamos nos amar nessa. Somos o que quisermos ser, então por favor queira ser minha namorada e futuramente a mãe dos meus filhos.

–Isso é o que eu mais quero na vida.– Eu estava em paz.

–Então por favor queira me beijar também.

A mesma diz e eu coro, logo me aproximando da mesma e colando nossos lábios, o que no início era apenas um encostar de lábios foi aprofundado pela mesma. Era o encaixe perfeito, como se nossas bocas tivessem sido feitas exatamente uma para outra, milhões de borboletas rodavam pelo meu estômago, um frio na barriga gostoso se fazia presente ali também.

–Ainda não acredito que eu demorei tanto para provar um beijo tão gostoso igual a esse.– Ela disse com a testa ainda colada na minha quando separamos nossas bocas.

–Ainda não acredito que demorou esse tempo todo para tomar uma iniciativa.

A mesma ri do meu comentário, logo me puxando para mais um beijo.

Esse com certeza é um dos meus caps favoritos.

Como vocês estão cambada?

amo vcs.

beijinhos, titia Mari.