016

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Pov.Max

Acordei decidida a fazer algo que deveria ter feito há um bom tempo, e infelizmente tive medo, acho que a dor nos olhos dela foram o que me encorajaram.

Acabei de chegar na escola, e bom, só me resta encontrar com ele.

Hey Max.–Ok, é agora ou nunca.

Ei, a gente pode conversar?

–Claro, é algo sério? Aconteceu alguma coisa?

Quis me xingar, por que ele tinha que ser tão fofo quando queria?

É algo meio que sério, então não pode ser aqui, vem, me acompanha.

O levei pra um lugar mais reservado, naquele momento mesmo só tinha a gente, não seria legal fazer isso na frente de todo mundo.

Eu... a gente precisa terminar. Olha, eu realmente gosto muito de você, mas uma pessoa do meu passado veio a tona me deixando extremamente confusa e eu não quero te magoar, não mesmo, então é melhor a gente parar por aqui.

Solto tudo de uma vez, sem coragem de olhar diretamente pra ele.

É a Berman mais nova né?

O olhei espantada.

Que? O que? Como você sabe?

–Você está assim desde o café quando a gente viu ela, seu olhar, ele foi de espanto naquele dia, mas no fundo, tinha um brilho sabe? Um brilho que eu não via quando você estava comigo.

–Olha, me desculpa por favor.

–Ei, não precisa se desculpar, relacionamentos acabam um dia e está tudo bem, eu te entendo, mais quero saber dessa história completa.

–Certeza? Isso levaria horas.

–Tenho todo tempo do mundo.

Voltamos para dentro da escola, no caminho eu contava por cima a nossa história, ocultando a parte da noite anterior.

Uau, que coisa clichê.

– Não é mesmo?

Logo avisto os nossos amigos, Will e Dustin tinham um grande sorriso no rosto enquanto Mike estava com uma cara de cu, logo descubro o motivo quando avisto S/n junto com os mesmo, rindo de algo bobo que provavelmente havia saído da boca de Dustin.

Olha só, sua crush suprema já chegou.

–Cala a boca garoto.

–Ei pessoal.– Digo assim que alcanço os mesmos, Lucas apenas acena.

Um "Eai" foi dito em coro.

Olho pra ela que me fitava com um olhar triste, merda.

Max, essa é a S/n da nossa turma, não sei se lembra dela.

–Ah, a gente se conhece já.–Respondo olhando pra mesma que ainda me encarava.

O se conhece.–Escuto Lucas falar ao meu lado, e S/n lança um olhar confuso pro mesmo.

Lucas meu filho, você calado é um poeta.

–Eu sei... não pera, que?

Mike, tira essa cara de quem comeu e não gostou, são nem oito horas ainda.

–Cala a boca, Max.– Ele me olha e eu dou a língua pro mesmo.

Olho para S/n e ela continua com a mesma expressão confusa no rosto, ótimo, Lucas precisa urgente aprender a calar a boca.

Logo o sinal toca, saio andando na frente e os outros me seguem, euem, sombras.

Sento na minha cadeira e logo o professor entra, da um simples bom dia e começa a passar atividade no quadro, euem, tive tempo nem pra respirar.

Professor de merda.– Solto e escuto uma risada baixa atrás de mim, era isso mesmo pessoal? Eu fiz S/n Berman rir?

Tento prestar atenção na aula, mas minha cabeça só focava na risada gostosa que a mais nova havia dado, eu estou fudida.

Termino de copiar, e por falta do que fazer fico batucando dois lápis na mesa, a que ponto eu cheguei.

Professor, posso ir ao banheiro?– A menina atrás de mim pergunta e o professor apenas acena que sim.–Euem, mal educado.

Ela passa pela minha mesa e deixa um papelzinho, logo saindo de sala.

"Ei Maxine,

Podemos conversar depois da aula? E por favor, pare de batucar essa merda de lápis.

Com amor, S/n."

Não pude evitar de dar um sorriso com a maluquice da mesma, euem, no dia anterior me expulsa da sua casa e no outro quer conversar, garota doida.

Guardo os lápis no estojo e me ajeito na cadeira, que foi? Ela mandou única coisa que eu posso fazer é obedecer.

Será que vem aí?

Finalmente acabei os assuntos sobre o passado delas e agora posso focar no presente.

Beijinhos, titia Mari.

Porque eu te amo. (Max mayfield/you)Where stories live. Discover now