(N/T : Vou deixar Freak pois não achei adjetivo que se encaixasse melhor nas frases)
O tio não iria parar. Freak não sabia o que fazer.
"Por favor", ele implorou, uma e outra vez. Mas não adiantou.
O Tio atacou Freak uma e outra vez e Freak gritou, mas não havia ninguém para ouvi-lo.
Ou ninguém que se importasse. Aqueles que podiam ouvi-lo divertiam-se com sua dor, senão excitados por ela. Ele não queria gritar, não queria dar-lhes prazer. Mas ele não conseguiu se conter. Ele gritou até que sua garganta estava em carne viva e nenhum deles se importou. Nem seu tio, nem os outros homens, nem a única mulher que assistia. Seu sangue estava quente, liso e livre e eles se deleitaram com isso.
Freak gritou novamente e então sua boca estava cheia e ele não conseguia mais gritar. Ele também não conseguia respirar e as lágrimas escorreram dos olhos de Freak, mas isso só serviu para incitar ainda mais a multidão. Ele estava sufocando, ele não conseguia respirar, sua visão estava escurecendo nas bordas. E ainda assim eles riram e gritaram e se deleitaram. E tudo que Freak sabia era dor e angústia.
Mais tarde, muito mais tarde, Freak estava deitado em sua cama, tremendo, sacudindo e sofrendo. As marcas de mordida em seu ombro eram particularmente dolorosas naquele momento, latejando e ardendo enquanto o suor gotejava nelas. Ele estava imundo e a sala fedia à sua imundície. Mas ele não conseguia se mover, para tentar arrumar. Não que houvesse alguma maneira de arrumar, com ele sendo tão fraco e dolorido e quebrado e patético. E as escadas rangiam quando um deles subia ou descia ou apenas dançava para fazer a poeira cair em seus olhos. Isso irritou, mas Freak piscou para longe. Não era tão ruim quanto a dor no ombro, que era mais fácil de se concentrar do que a dor no resto do corpo.
Então a porta de seu armário sacudiu e a maçaneta girou.
Freak congelou. Não. De novo não. Ele não conseguia. Ele se machucou muito. Ele não conseguia. De novo não. Mas a porta do armário estava se abrindo e isso significava apenas dor e mágoa e medo e não. Não. Seu tio espiou pela penumbra do armário, com um olhar nauseante no rosto.
“Venha aqui, Freak,” Tio rosnou, sua voz cheia de desejo.
Freak choramingou. Não fazia muito tempo desde a última vez. Nem mesmo um dia inteiro, ele não pensou.
Ele ainda estava dolorido, ainda ferido. Normalmente, eles teriam desaparecido antes que o tio voltasse a procurá-lo.
“Não, por favor, tio,” Freak implorou, sua voz trêmula.
"Cale a boca, Freak, e faça o que lhe foi dito," Tio rosnou, seus lábios se curvando assustadoramente. O Tio entrou no armário e pegou Freak.
Freak soltou um pequeno grito quebrado e desesperado e fechou os olhos. Ele não podia ... ele não podia! E então ele se sentiu como se estivesse sendo separado, espremido em um canudo e torcido e quando parou e ele abriu os olhos ...
... havia um monstro olhando para ele. Era enorme, maior que uma casa, maior até mesmo que um jato, com olhos enormes e inteligentes que hipnotizavam Freak. Ele tinha asas, asas enormes e escamas que brilhavam ao luar. Freak ficou encantado.
Ele estendeu uma mãozinha hesitante, tímida e trêmula e pressionou-a contra o nariz incrivelmente quente que estava abaixado para farejá-lo.
“~ Oi ~,” Freak sussurrou, olhando para o monstro majestoso. Estava muito escuro para ele distinguir a cor de suas escamas, mas Harry achou a criatura linda do mesmo jeito. Ele pensou que se o monstro fosse matá-lo, ele ficaria feliz por ter visto apenas desta vez.
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Dragon Singer - Tradução
Fanfictionescrito por Nahiel Resumo Quando Charlie Weasley começa a trabalhar na reserva romena, ele não tem ideia do que Dragon Singer é ou quão importante aquele que vive lá em breve será para ele. ALERTA DE GATILHO : ABUSO, VIOLÊNCIA E + *Todos os direit...