You again //BakuDeku-KatsuDeku//

°•Capítulo 8•°

°•Inevitável história•°

   Eu conheço o Deku desde que me lembro. Eu e ele éramos melhores amigos, vivíamos juntos, simplesmente inseparáveis. Ainda assim, conseguíamos ser o completo oposto um do outro; Ele sempre foi uma criança idiota, era ingênuo e acreditava em tudo que os outros falavam. Não ligava se a pessoa já o fez mal, se ela pedisse desculpas, ele simplesmente as aceitaria e seguiria sua vida. Eu por outro lado, era orgulhoso e simplesmente odiava que mandassem em mim -Talvez por isso odiasse tanto a escola-. A pessoa teria que me provar ser de confiança antes de poder falar comigo. O Deku era o orgulho da escola, de seus amigos e de Inko Midoriya, sua mãe. Enquanto eu...Eu era o que tentava a todo custo o levar para o mal caminho. Apesar de tudo, nós nos dávamos bem. Adorávamos brincar em um bosque cheio de flores, lama e árvores gigantesca, cujo apenas um galho já seria o suficiente para nos esmagar. Um lugar seguro para crianças de 5 anos brincarem...Por ele ter uma personalidade bondosa de mais, eu sempre precisei me envolver em encrencas por ele; Na floresta, ele tentava brincar com aranhas gigantes, e vespas do tamanho de sua mão, e quando eu as matava ele ficava bravo comigo. "Não! Kacchan, você a matou! Ele só queria fazer amizade comigo". Sinceramente, eu o achava muito fofo, mas sua burrice era extremamente irritante. Na escola, ele era muito tímido para conversar com as garotas, e os garotos não gostavam dele por ser "Afeminado"...Eu não lembro se ele era realmente afeminado, afinal, já se passaram 18 anos. Apesar de não gostarem do Deku, era uma oportunidade boa de mais para descartarem... Frequentemente eles zoavam da aparência dele, o xingavam e já chegaram a o bater. E no final, quem tinha que o proteger era eu. Para sua sorte, eu odiava aqueles garotos mais do que odiava sardinhas. Eu não podia os ver sozinhos com Izuku que já corria para o "Salvar", mas no final, a fodida moita os perdoava e simplesmente fingia que nada tinha acontecido, até porque, segundo ele "Eles se arrependeram, prometeram que nunca mais vão fazer aquilo. E promessa é promessa". Eu ficava puto com a ingenuidade do Deku, mas não podia fazer nada. Para nossa sorte, a implicância com a moita diminuía conforme o tempo passava. Nós já estávamos com 11 anos, foi quando Izuku conheceu uma garota norte-americana, "Jenny Longbottom", que foi apelidada de "Kitty", porque segundo as pessoas da sala, era um nome fofo e menos complicado. Izuku e ela rapidamente se tornaram próximos, mas eu por outro lado, a odiava. Suas personalidades não eram tão diferentes, mas Longbottom era fodidamente irritante, eu não entendo até hoje como a moita conseguia conversar com ela, sem escutar seus chiliques diários. Ela também não parecia gostar de mim, já que sempre que me via colocava seu melhor rosto inocente e mormurava diversas merdas sobre mim, Izuku parecia nunca perceber. Com o tempo, ela estava conseguindo o que queria, estava me afastando de Izuku, sempre que tentávamos conversas, ela se metia no meio, as vezes chamava Izuku e falava que era urgente. Incrível como ela sempre tinha uma desculpa. A minha raiva por ela só crescia a cada segundo. Eu a odiava por ter tirado o Deku de mim, eu não a perdoaria. Mas não durou tanto....Após um certo tempo, ela precisou mudar de cidade. Eu me sentia aliviado, mas muito mal após ver o estado de Izuku. Longbottom avia sido seu primeiro amor. Eu queria o animar de alguma forma, então tive uma idéia.

   - Kacchan, você que fez? É incrível!

   Era engraçado, Deku era um pouco maior que eu na época, isso não me incomodava...Eu me logo me aproximei e coloquei o cordão em seu pescoço. Era feito de lã, e o pingente era um coração de papelão cortado no meio. Eu nunca o vi sorri tão alegremente. Seus olhos possuíam um brilho cativante. Eu me senti muito bem. Eu fiz o mesmo e sorri para ele em resposta, colocando o cordão com a outra metade do coração em mim. Eu segurei os dois corações e os juntei com minhas mãos. Os olhos de Izuku se encheram de lágrimas pequenas.

   - Vê? Agora nós só estaremos completos quando estivermos juntos!

   - K-kacchan...