Capítulo 21

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Any Gabrielly

Dylan parou de falar no mesmo instante em que aquelas palavras saíram da minha boca

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Dylan parou de falar no mesmo instante em que aquelas palavras saíram da minha boca. E eu fiquei quieta. Até que a ficha caiu.

Eu falei mesmo aquilo?

Será que eu... eu estou apaixonada por eles mesmo? Isso não pode estar acontecendo. São meus chefes e casados. Não posso me apaixonar por pessoas casadas e com filhos ainda. Eles amam um ao outro, e isso não vai mudar por minha causa.

Eu queria evitar esse sentimento, mas é como se eu não conseguisse. Não conseguia parar de pensar neles em um segundo da minha vida desde que comecei a trabalhar lá, e vai fazer oito meses.

— Isso é sério?- Foi a primeira coisa que ele falou depois de praticamente uns dois minutos de silêncio.- Depois de tudo o quer eu fiz pra você? Depois da forma de como eu te amei até eu morrer? Sério que vai se deixar levar por dois caras casados? Eu tô repetindo, Any: casados. Eles assinaram documentos que nunca iriam largar um ao outro. E você sabe disso.

— Eu não mando no meu coração, tá, Dylan?

— Eu sei! Como acha que me apaixonei por você?- Seus olhos se encheram de lágrimas.

Não, não.

Não chora, por favor, eu odeio ver isso.- Neguei com a cabeça.- Você se foi a dez anos! Eu aprendi a viver sem você, sem minha mãe, e sem minha irmã! Eu me recuperei disso? Não. Mas pelo menos eu não fiquei presa a você, ninguém pode ficar presa á uma pessoa já morta, se não nunca segue em frente. Você queria que eu ficasse na cama, depressiva e abalada até hoje sem fazer nada da vida?

Ele ficou calado.

Por um minuto, ou menos, eu achei que tinha falado tudo que queria desde que eu o vi. Quando eu consigo me desapegar, a pessoa vem a minha memória, e começa tudo de novo.

— Eu te amo.- Ele disse.

— Eu sei. Eu também. Mas eu não posso ficar presa á você, Dylan. Nao mais. Eu sinto muito.

Me virei de costas, para entrar no banheiro e tomar um longo banho quente. Mas, de repente, sinto sua mão pegando na minha.

Eu senti.

Me virei para trás rapidamente e encarei nossas mãos juntas. Isso é cientificamente impossível. Fantasmas não podem tocar. Não podem sentir nada.

— Você sentiu também?- Ele perguntou.

— Sim...

— Agora vê que eu sou real? Que eu sou real pra você?

Eu me aproximei mais dele. Ficamos á alguns centímetros de distancia. E então, minha mão foi até seu peitoral, que estava tampado pela blusa, mas isso não seria problema.

 MINHAS ESTRELAS⇡beaurreanyWhere stories live. Discover now