Onze (Paixão?)🖇

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capítulo 11

Raul.

Acordo por volta das seis da manhã faço minha higiene.

Me sinto revigorado, na rua passava dias sem ao menos escovar os dentes, prendo meus cabelos que estão bem rebeldes.

Sento na poltrona do lado da janela, observo o jardim em silêncio esperando Gael acordar.

Autora.
Raul fica ali sentado até ouvir resmungos do bebê faminto.

Levanta e vai até ele o aconchegando em seu colo para amamentar.

Ao terminar ele escuta passos no corredor e levanta abrindo a porta devagar.

Vicente para sorridente na sua frente.

Ele está de terno preto e cabelos arrumados, o sorriso sedutor faz o coração de Raul palpitar no peito.

- Bom dia. Vicente diz bem humorado, porém bem recatado.

- B-bom dia. Raul gagueja.

Vicente por impulso coloca uma mecha solta de cabelo no rosto de Raul atrás de sua orelha.

Raul recua rapidamente com o gesto.

- Desculpa. Vicente baixa a mão caminhando devagar rumo a escada. - Vamos tomar café da manhã. Chama Raul agora em um tom sério.

Raul assente rapidamente segurando firme Gael que morde as pequenas mãozinhas.

Raul.

Ao chegar na sala de jantar vejo duas empregadas servindo a mesa.

Vicente senta fazendo gesto para que eu faça o mesmo.

Sento ao seu lado e arrumo Gael em meu colo.

As mulheres me olham de rabo de olho.
me sinto envergonhado.

Vicente olha em seu relógio e começa a comer.

Mordo os lábios esperando que ele fale algo.

Acho que ele percebe, pois logo solta.

- Coma Raul. Diz calmo.

O mesmo sorri ao ver Gael eufórico ao ver o bolo que peguei para comer, mas infelizmente ele ainda não pode comer esse tipo de comida.

Como com dificuldade, Gael não queria parar de tentar levantar minha blusa.

- Não Gael. O levanto em meu colo e paro de comer.

Está sendo difícil passar pela fase dos dentinhos.

Gael começa a chorar.
Vejo uma das empregadas revirar os olhos pra situação e fazer gesto de vômito.

- Estou satisfeito. Baixo a cabeça avisando Vicente.

Na verdade eu ainda estou com fome, mas não da pra comer com um bebê chorando em meu colo.

- Tudo bem. Vicente assente. - Estou indo para a empresa, ficarei fora até a noite. Vicente me avisa como se me devesse explicações.

- Entendo. O olho. - Podemos ir ao jardim?.
peço.

- Fique a vontade. Diz
- caso precise de algo não tenha medo de pedir as empregadas. Levanta.

Vicente pega as chaves de seu carro e vai até a porta.

Caminho atrás dele para me despedir.

Meus sentimentos me conduziam, se pudesse daria até um beijo de despedida.

- Bom trabalho, Senhor Vicente. Digo.
Sinto minhas bochechas quentes ao sentir seu corpo aproximar do meu.

Gael segura sua gravata brincando com ela, meus olhos estão em seu peito.

Mordo os lábios sentindo a tensão no ar.

- Como me concentrar no trabalho com seu rosto em minha mente? Diz rouco.

Meus olhos arregalam automaticamente.

Levanto meus olhos até o seus.

As palavras somem da minha mente.

Vicente me olha como se implorasse por algo.

- Estaremos aqui quando voltar. Solto sem pensar.

Em questão de segundos caio da realidade e me afasto dele.

O mesmo apenas sai sem dizer mais nada.
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Sem revisão.
Deixem suas opiniões pfv ;)

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