Vinte e sete (Park) 🖇️

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Passagem de tempo.

/Mês novembro/ dia 05/

Autora.

Depois do anúncio de casamento a mídia tentou enfiar fake news, mas foram logo derrubadas, a família de Vicente soltou farpas pela internet, entretanto se calaram com os advogados do casal na porta deles.

Por enquanto as cobras estavam em seus ninhos...

A rotina do casal se tornou mais sincronizada, Raul continuava trabalhando no restaurante, conseguia comprar coisas para si, brinquedos para seu filho e claro muitos ornamentos para seu casamento e a festa de 1 aninho do seu baby.

Vicente tentou de tudo para convencê-lo que o garoto não precisava gastar seu dinheiro com nada, mas Raul sempre revidava dizendo "casamento é dividir tudo, eu quero me envolver"
e logo vinha dando um selinho e um olhar carinhoso que quebrava a marra do mais velho.

Dias atuais.

Raul.

Mais um dia de trabalho se foi, minhas costas doem, porém quero sair com o Gael e encontrar Vicente no parque de diversão.

Meu bebê está cada vez mais esperto, nem acredito que ele está prestes a completar seu primeiro ano de vida, quem diria que minha vida iria virar de cabeça para baixo.

Penso enquanto termino de tirar o uniforme do trabalho e vestir minhas roupas e sair do trabalho.

Saindo do trabalho.

A noite está agradável, pego meu celular e aviso para Vicente que estou saindo do trabalho.

Ele geralmente vem me buscar no trabalho, porém ele começou a ter muitas demandas na empresa e as vezes fica até umas 7:30 no trabalho.

Resolvo caminhar um pouco até o ponto de táxi que fica a duas quadras do meu trabalho.

Me distraio olhando as vitrines enfeitadas para o natal, acho lindo os pisca-pisca brilhando.

De repente ouço uma acelerada de carro bem ao meu lado da calçada.

Afago com o coração acelerado e olho para o carro que para na vaga da esquina que eu estava passando.

Passo a rua olhando para trás, por que a pessoa que está dirigindo não desce do carro e não consigo ver quem foi o babaca que fez aquilo, pois o vidro é fumê.

Caminho mais depressa e ouço mais uma vez o carro preto vim devagar do meu lado, mas com o mesmo barulho irritante de motor.

- Só podem estar testando minha paciência. Murmuro e mostro o dedo para o carro que sai disparado.

- Que merda estranha. Penso.

Finalmente chego no ponto de táxi.

Vicente.

Esses últimos meses foram como uma escola para mim, aprendi a ser pai com um serzinho tão adorável, aprendi a amar mais e mais com um garoto especial.

Confesso que os preparativos do casamento estão me fazendo perder a cabeça, porém não me arrependo de nada.

Dias atuais.

Vicente.

- Porra, estão fazendo a contagem da concessionária de Chicago toda errada!.
Esbraveja o moreno em frente de uma papelada.

- Laura!. Vicente grita a funcionária.

A loira exibida entra na sala já com um sorriso forçado.

- Ligue agora para o gerente de Chicago.
Diz curto.

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