Raul.
Após Vicente sair vou para o quarto pegar a bolso de Gael, pois irei pro jardim que distante do quarto, então, caso eu precise trocá-lo, fica mais fácil.
Desço e vou para cozinha.
- Não tem problema beber a água da pia. Dou de ombros enchendo a pequena garrafinha que guardo sempre comigo.
- O que está fazendo aí? Um mulher de cabelos castanhos pergunta ríspida.
Levo um pequeno susto.
- Oh, só vim pegar um pouco d'água. Explico rápido. - O dia ta bem quente e nós vamos lá fora. - Sorri amigável.
- Me poupe dos detalhes, e sai logo que preciso trabalhar nessa cozinha. A empregada diz.
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Raul sente seu sorriso murchar, ele tentou ser gentil, mesmo vendo a carranca que a mulher fez debochando do choro de seu bebê.
O mesmo aperta Gael nos braços e caminha em passos largos até o jardim.
O quintal é enorme, tem piscina, cinco carros na garagem, um canteiro cheio de flores e cadeiras de sol.
Raul senta na parte coberta em frente à piscina sentando Gael em seu colo.
O menino bate palminhas e mexe os pezinhos sentindo cócegas por causa da grama fresquinha.
- Por que aquela mulher me tratou daquele jeito? Não sei como agir, acho que por isso ninguém gosta de mim... - Raul sorri melancólico olhando as flores.
- Bem que você podia crescer rápido pra responder essas perguntas. - Força voz fofa para falar com Gael. - Você gosta do papai, não é?!
Aperta Gael que resmunga manhoso.
Havia se passado mais de três horas que Raul e Gael estavam no jardim.
Realmente Raul encantou-se por cada canto do local.
O mesmo está deitado na grama com Gael deitado em cima de si mamando.
Raul olha o céu azul imaginado Vicente o querendo como esposo, como seria ter um romance de verdade...um amor.
Ele está prestes a dormir quando escuta passos e gritos em sua direção.
- A mais esse nojento me paga! - Grita a voz estridente.
Raul acolhe Gael por debaixo da blusa, o menino antes estava dormindo, acorda agitado com os gritos.
O olhos azuis de Raul estão arregalados olhando duas mulheres atravessando o jardim em sua direção.
O mesmo levanta e ver as empregadas rindo na porta dos fundos.
Ele engole seco sem saber o que vem.
- Quem é você?! - A mulher de cabelo preto que se parece com Vicente pergunta sem paciência.
- Me c-chamo Raul, Senhora. Gagueja.
- Lucy olha o que estão dizendo na matéria; "Vicente é visto com um homem misterioso após uma briga da rua, fontes afirmam que o bebê visto entre eles é filho de Vicente.
A loira pragueja.- Desde quando você sai com Vicente, esse bastardo é dele? A loira aponta pra Gael.
Raul pisca os olhos tentando segurar as lágrimas.
- Não, não tenho nada com Senhor Vicente, esse menino não é dele. Diz firme e baixa a cabeça.
- Que merda Vicente tem na cabeça de fazer aquela cena em frente a empresa? A morena bate os pés ignorando Raul que treme em sua frente.
- Ele apenas me ajudou, somos conhecidos.
Raul cria coragem pra explicar.As mulheres riem.
- Com certeza ele está fazendo um ato de caridade, já pensou ele gostando de um mendigo com filho bastardo? A loira debocha.Raul nega sentindo lágrimas cairem.
- Meu irmãozinho não é louco de sujar nosso nome assim. As mulheres riem e saem em rumo a mansão.
Raul está incrédulo, seu peito se comprime e o choro sai.
Humilhado,
Envergonhado;
Imponente.
Tudo que ele faz para ser feliz, viver bem e tentar feliz é sempre arrancado rapidamente dele.
Ele só queria passar a tarde bem e quem sabe ser tratado bem a noite.
Raul.
Estou sentando de costas pra casa.
Brinco de contornar os traços do rosto de Gael
Sinto as lágrimas cairem devagar em meu rosto.
A tarde está chegando e escuto as mulheres conversando dentro da casa.
Meu estômago reclama de fome.
Caminho até a porta da cozinha e a empregada mais velha vem em minha direção.
- As madames não querem que você entre. Barra minha entrada.
Concordo com a cabeça voltando a sentar perto da piscina.
Fim da tarde.
Vicente.
Ao sair do trabalho recebi uma ligação raivosa da minha irmã.
- O que porra você disse pra ele?! - Grito freando brusco na pista.
Na ligação Lucy contou rindo das coisas que falou para Raul.
Ela com certeza me contou isso achando que ia apoiá-la, meu pai me pinta como um monstro para todos.
Aperto o pé no acelerador pensando no meu Raul.
Sei que Lucy e amiga dela podem ser extremamente baixas e mentirosas para atingir alguém.
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Sem muita revisão
deem um olhada na fanfic da eclipsejin
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Mande seu amor (Send Your love) •Mpreg
FanfictionAo ser expulso de casa depois de seu parto Raul sobrevive nas ruas com seu bebê. Será que depois de tantos desencantos Raul será feliz? "Eu quero levar você em algum lugar para você saber que eu me importo Mas está tão frio e eu não sei onde Eu lhe...