Vinte e três (Avaliação)🖇

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Centro.

Raul andou por vários estabelecimentos procurando emprego.

Até que por fim conseguiu um de garçom em um dos restaurantes mais famosos de Los Angeles.

Por ser bonito e eficiente, foi contratado rapidamente.

Raul está bem feliz, pois agora teria seu próprio dinheiro, estava pensando com quem iria deixar Gael, porque o trabalho começava as 12 da tarde e terminava as 18 da noite.

Porém, ele está feliz de ter conseguido seu primeiro trabalho.

Agora só precisava saber sobre o curso de enfermagem.

Por incrível que pareça, Gael dormiu a maior parte do tempo, então, Raul resolveu tudo direito.

Estava contente por saber que quando terminasse o curso de 12 meses, ele poderia finalmente inscrever-se para entrar na faculdade.

{...}

Está perto de anoitecer.
Raul leva Gael ao parque e senta em um dos bancos para comer o lanche que Rosa o fez trazer.

Não conseguia conter o sorriso de ter o que sempre almejou.

Gael está sentando no carrinho olhando atento para as crianças maiores no parque.

- Seu pai será um grande médico. Raul fala com o filho.

O de olhos azuis suspira e limpa as mãos na roupa pronto para caminhada de volta para casa.

{...}

Vicente.

Passei a mensagem em reuniões, só vi a última mensagem de Raul a tarde, fiquei preocupado, pois ele não saiu com nenhum motorista, Rosa não sabia informar para onde precisamente ele tinha ido.

Ao chegar da tarde dei um volta de carro pelas ruas para ver se o encontrava, fui até a confeitaria de Duce, mas nada deles dois.

Basta esperar, ele é um homem e sabe o que faz, mas porra, preciso saber o que acontece.

Fiquei bem vidrado na segurança dos que moram comigo, depois dos acontecimentos com a minha família e os paparazzis.

Botei todos os meus motoristas para rondar o bairro e me ligarem para avisar se o vissem.

{...}

Noite.

(Ligação On)

- Chefe, ele está chegando com o menino agora no portão.

(Ligação Off)

Vicente espera Raul entrar em casa.

- Por que você não avisa para onde vai? Diz
olhando no relógio.

Raul o olha de braços cruzados.
- Boa noite para você também.

Vicente pigarreou.
- Fiquei preocupado, você não atendia as ligações.

Raul o olha com os lábios espremidos.
- Eu te avisei que iria sair, não é como se você fosse meu pai e eu uma criança que não sabe que rumo tomar. Responde seco.

O mais velho folga a gravata suspirando.
- Sei disso Raul, mas depois das coisas que estão acontecendo a redor dessa casa, não confio em vocês saindo sozinhos.
Diz grosso.

Vicente aproxima de Raul.
- Até por que tem motoristas para te levarem para todo canto, pensei que estávamos dividindo nossos dias. Completa.

Raul aperta os punhos.
- E estamos Vicente, eu apenas tento sempre ser independente.
- Sai hoje para procurar um emprego. Comenta o mais novo.

Vicente o olha surpreso.

Raul continua.
- Como te falei, fui procurar informações sobre cursos de enfermagem, para conseguir entrar numa faculdade.
O mais novo se cala pensativo, mas, logo volta a falar.
- Eu consegui o emprego, não atendi suas ligações por que estava sem o celular.

Por fora Raul tentava se mostrar confiante, porém por dentro ele queria desistir de tudo, até de sumir da vida de Vicente ele já cogitou.

Agora foi a vez de Vicente pensar.
- Estive pensando nas nossa vidas, nos ligamos muito rápido, não quero que você se sinta pressionado a ficar comigo só por que te acolhi. Diz.

Raul nega olhando perdido para Vicente.
O moreno continua falando.

- Não quero ser como um pai pra você, por que até onde eu sei eles foram ruins para você.
O homem diz.
As veias do pescoço dele estão saltadas.

- Na minha vida todo tive problemas de insegurança, não sabia se aquilo que me fazia bem estaria comigo quando eu acordasse.
- Por isso quando algo que me faz bem, é machucado ou some das minhas vistas. Vicente solta o ar. - Isso me deixa louco.

Raul.

- Droga, Eu sou apaixonado por você.
Apenas quero ser uma pessoa que tem valores, quero dar um futuro para o meu filho.
Raul diz com a voz embargada , ele vira de costa e olha para seus pés tentando segurar o choro.
- Só não quero te atrapalhar, se você quiser eu e o Gael vamos embora, saber que eu te deixo mal, me faz querer não estar aqui.

Respira fundo e da continuidade.
- Eu sou doente, já tive que tomar remédios para controlar minhas crises quando menor, você não merece passar isso por minha causa.

Vicente o abraça devagar sentindo o corpo do menor trêmulo.

- Ei, você não está mais sozinho. A voz de Vicente está calma.

O mais velho faz Raul virar e olhá-lo nos olhos.
- Estou bem com a presença de vocês dois, mas não consigo vê-lo nesse estados, sempre se culpando. O moreno limpa as lágrimas do rosto de Raul.

- Você quer ir ao psicólogo?. Pergunta.
Prometo que vai conseguir tirar o peso que carrega aqui. Aponta no coração de Raul.
Vicente pergunta sério.

Raul fica pensativo.
- Quero. O garoto responde.

- Pela manhã vamos.
Vicente beija a testa de Raul.

{...}

Os ânimos foram acalmando na casa, Vicente está agora no quarto de Raul.

Raul está no banho, Gael está brincando com Vicente.

{...}
Os homens conversam sobre as coisas boas que poderiam acontecer em seus futuros.

Vicente aprendeu a ninar bebê.

Foi um momento lindo quando Gael adormeceu nos braços do moreno.

Depois do bebê dormir os dois foram para sacada para conversar mais tranquilos.

Trocaram carinhos quentes, os dois estavam sedentos, mas não passaram de carícias e beijos.

A noite esfriou aos poucos.

{...}
Pela manhã.

Raul está bem ansioso para consulta, tinha traumas dos remédios e mudança de humor que passava no seu passado.

O médico o chama, Gael fica no carrinho com Vicente cuidando dele.

A consulta foi bastante importante para Raul, O profissional conseguiu avaliar seu estado.

Foram 1 hora de conversa.

- Senhor Raul, vamos marcar outro sessão para amanha nesse mesmo horário, irei avaliar seu caso, estaremos com um psiquiatra para acompanhá-lo. O psicólogo diz.

- Obrigado, tenha um Bom dia. Raul diz soltando um sorriso compreensivo.

O garoto se sentia aliviado, teve momentos da sessão que ele chorou, soltou coisas que nem ele mesmo sabia que estava segurando para dizer.
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Sem muita revisão.
( faço o Raul assim tão "desistente", por que sei como é pensar em desistir de tudo sem ao menos tentar. É bem frustrante.)

Deixem suas opiniões.
sumi pq fiquei doente, esse capítulo já estava escrito ao um tempo. ;)

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