Trinta e um (Longa historia) 🖇

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[15 anos de Raul]

Raul acordou cedo pela manhã vendo o corpo  largado de Mark ao seu lado

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Raul acordou cedo pela manhã vendo o corpo  largado de Mark ao seu lado.
O garoto sai de fininho, estava começando a chover, mas Raul não se importava em banhar na chuva enquanto caminha para casa.

Na verdade o garoto estava exausto com tudo, seus sentimentos estão sempre embaralhados.

[...]

Chegando na casa de seus pais.
Raul bate na porta devagar, seus pais já sabiam que era ele.

A porte abre de supetão e uma mão pesada agarra o garoto o puxando para dentro de casa.

– Você não cansa de querer chamar atenção, seu merda.  A voz grave do pai de Raul fala rente ao seu rosto.

Raul engole seco.
– Calma..pai. O garoto diz baixo e logo recebe um tapa ardente no rosto.

Não seria a última e nem a primeira vez que o garoto apanhava.

Raul se cala diante a situação.

– É isso que você gosta? gosta de apanhar para obedecer. O pai de Raul continua a gritar.
– Ladrãozinho do caralho. O homem continua dizendo entre dentes.
– Roubando para se drogar dentro da minha casa. O homem desfere outro tapa, porém agora o tapa é dado na boca de Raul.

O garoto aperta os olhos sentido o gosto amargo de sangue na boca.

Seu pai está furioso.

– Querido, os vizinhos vão escutar e vão fofocar, se acalma. A mãe de Raul finalmente se pronuncia.

Não é como se ela ligasse para o sofrimento do filho, a mulher está preocupada com o que os vizinhos vão pensar sobre sua falsa família perfeita.

Tiveram Raul apenas para descontarem suas frustrações.

Coitado do garoto que nasceu filho único, levava todo o ódio sozinho e não podia fugir daquilo.

– Venha tomar café meu bem. A mulher diz sorridente e segura o braço do marido o fazendo soltar o pulso de Raul.

O homem sai em direção a cozinha.

– Está todo encharcado moleque, sujando a sala todo. Anda, vai limpar isso e some da minha frente.
A mãe de Raul murmura sem humor, ignorando o rosto vermelho e a boca inchada e sangrando do adolescente na sua frente.

Raul baixa a cabeça envergonhado e vai até o armário de limpeza pegando panos para limpar o chão.

O garoto chorava em silêncio, suspirando magoado, como sempre não tinha ninguém por ele.

Terminou de limpar tudo e foi até a porta de cozinha.
– Desculpa pai e mãe. Obrigado por me deixar ficar na sua casa pai, eu sou grato por isso. O garoto se desculpa dando um sorriso de canto com a esperança de seus pais o perdoarem.

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