O Cara ao Lado -Adaptação Beauany

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𝘼𝙉𝙔 𝙂𝘼𝘽𝙍𝙄𝙀𝙇𝙇𝙔 𝙉𝘼𝙍𝙍𝘼𝙉𝘿𝙊:

Tem alguma coisa em mim que não consegue me deixar ficar longe dele. E por mais que eu ache que estou com raiva dele, eu pego meu hobby na cor vinho, faço um nó e sigo em direção ao quintal sua casa depois de dar uma olhada em minha mãe é ver que por um milagre ela conseguiu dormir.

Eu tenho sentido a falta dele por dias e não quero perder a chance de estar com ele,mesmo que eu sei que talvez seja apenas para conversarmos sobre o que aconteceu.

Está frio aqui fora,mas minha temperatura corporal logo sobe quando o vejo sentado no sofá perto da piscina. Aquele mesmo lugar onde nos encontramo certa vez antes que ele fosse viajar e minha mente me leva para como nos beijamos aquela noite.

Pronto, já esqueci minha raiva, quero ele agora.

Ele me traz de volta para a realidade quando pergunta:

-Você vai ficar aí de pé me fazendo tentar imaginar o que você está vestindo por baixo disso aí?

Apenas sorrio, cruzo meus braços e digo:

-Não precisa perder seu tempo, eu não estou usando nada por baixo.

Amo a forma como ele reage a isso e aproveito que meu corpo tenha toda a atenção dele agora e sigo devagar em sua direção me sentando ao seu lado.

Ele respira fundo e tenta não sorrir, acabo sorrindo também.

-Achei que estava brava comigo.

Eu olho pra ele e digo:

-Eu ainda não decidi.

Ele sorri, Ele sabe que não é verdade, ou eu não estaria aqui.

Então ele continua afirmando:

-Mas a Priscila está.

Apenas balanço minha cabeça afirmativamente e ele diz:

-Isso é ruim.

Apenas digo:

-Eu sei.

Ele prossegue:

-Me desculpe por essa noite não ter sido como planejamos.

Respiro fundo e digo:

-Bem, acho que não foi sua culpa.

Ele me olha incrédulo e rindo ao mesmo tempo,

-Você acha?

Ele parece divertido ao dizer isso e eu acabo sorrindo também. Mas fico séria outra vez e digo:

-O Ed não devia ter feito isso.

Ele apenas diz:

-Eu sei.

Ficamos em silêncio e ele continua depois:

-Mas eu sei também que ele ama a Priscila e que eles vão ficar bem.

Ele respira fundo e continua:

-Sei que tenho que falar com ela e vou fazer isso,não quero que ela pense que eu dei algum apoio a isso.

Sorrio e digo:

-Eu sei que ela vai entender.

Então ficamos em silencio outra vez.

Gosto de estar aqui,mesmo que ainda esteja frio.

Gosto que ele esteja de moletom e que mesmo assim pareça sexy pra mim.

Eu me viro para ele e vejo que ele está olhando para mim também. Ainda temos uma pequena distancia entre nós. Eu então pergunto:

-Até quando nós vamos ficar fingindo que você me chamou aqui só para perguntar sobre a minha mãe e não para me agarrar até estarmos transando nesse sofá?