Primavera.

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Oiee! Mais um domingo de atualização! Fico tão feliz de conseguir vir aqui <3

Feliz Halloween, primeiramente! 

E agora: AAAAAAAAAAAAAAA 100K DE VISUALIZAÇÃO! EU NÃO TO CABENDO EM MIM DE TANTA FELICIDADE, DE TANTO ORGULHO DE TANTO AMOR! OBRIGADA, OBRIGADA E MUITO OBRIGADA. Isso é extremamente importante e especial para mim, e me motiva cada vez mais a continuar escrevendo e a querer dar um final bom pra essa história. VOCÊS SÃO DEMAIS!

Espero que gostem do capítulo. 

Boa leitura! 

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Sentados em bancos de madeira nada confortáveis, numa casa pequena e atarracada de coisas e tralhas, Hermione respirou fundo e dedicou um sorriso para Xenofílio Lovegood que olhava para fora de segundo em segundo, muito mais absorto do que ela realmente se lembrava dele ser.

O ar estranho permanecia, parecendo estrangulá-los aos poucos, a cada minuto em que passavam mais tempo em silêncio e ali, e ela tentava a todo custo empurrar para longe aquela sensação ruim que queria inundá-la desde que adentraram a propriedade inusitada na colina.

Estalando a língua, ela empurrou os joelhos de Harry em um incentivo para que ele começasse a conversa que tinha levado-os até lá, não poderiam ficar por tanto tempo em um lugar em que ela não conhecia os feitiços protetores que possuíam ao redor.

Rendendo-se e soltando um pigarro um tanto por desajeitado, Harry começou:

— Senhor Lovegood? — chamou o garoto, parecendo tão incerto e pesado quanto o próprio clima. Hermione mordeu a boca enquanto esperava a resposta do mais velho.

— Hum? — o homem virou a cabeça para encarar Harry mas não parecia realmente olhar para ele. Seus olhos azuis giravam de um lado para o outro como se ele não conseguisse encarar o moreno.

— Aquele símbolo que o senhor estava usando no casamento de Gui e Fleur, o que é? — As sobrancelhas de Harry se uniram e Hermione se inclinou um pouco mais para frente e segurou o ar, tensa. Em sua cabeça ela imaginava que o que ele revelasse soasse como uma descoberta, ou um estouro e as coisas começassem a fazer sentido.

— Isso aqui? — o homem mais velho perguntou, puxando de dentro das vestes o colar com o pingente do símbolo que vinha esbarrando com eles com cada vez mais frequência.

Harry, Ron e Hermione acenaram positivamente com a cabeça. E a castanha se permitiu olhar para ele ainda mais profundamente.

— Esse é o símbolo das relíquias da morte, meus caros. — Lovegood disse quase teatralmente, o vislumbre de animação perpassando rapidamente por seus olhos cristalinos, porém, nenhum dos três parecia ter entendido o que significava, então soltando o ar ele perguntou: — Vocês conhecem o conto dos três irmãos?

Dessa vez, Hermione e Ron acenaram que sim, enquanto Harry negou com a cabeça.

— Ah, pois bem... Eu tenho aqui em algum lugar.

— Eu tenho um exemplar aqui, senhor. — Hermione anunciou rapidamente, puxando de dentro da bolsinha de contas, o exemplar de Beedle, O Bardo, que Dumbledore deixara para ela em seu Testamento.

Anuindo com a cabeça, Lovegood voltou a se recostar na cadeira, enquanto Hermione começava sua narração;

Era uma vez três irmãos...

***

Tudo aquilo parecia insano demais até mesmo para eles, que há meses vagavam atrás de horcruxes que poderiam ser qualquer coisa e que eles não sabiam onde achar. No entanto, algo nas expressões de Harry disseram-lhe que o moreno dos olhos verdes tinha levado a sério as relíquias da morte e sua existência. E ela tinha quase certeza que não seria uma tarefa fácil desfazer-se dessas ideias.

Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now