Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]

Decisões Difíceis.

Olaaaaaaá! Desculpem a demora. Tanta coisa aconteceu, e essa treta com o spirit acabou tomando meu tempo para outras coisas e atrasei demais aqui, perdoem-me.
Eu tinha intenção de postar ontem, mas acabei viajando para o interior, e não tinha internet lá, cheguei há pouco, a máscara de hidratação de cabelo ainda esta aqui no meu cabelo, mas estou postando pra vocês!
Obrigada pelas 50k de visualizações! To no céu!
Espero que gostem desse capítulo; ENTRAMOS NA ERA DA GUERRA! aaaaa

Boa leitura! ♥

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Hermione observou com certa melancolia enquanto sua mãe adubava seu pequeno canteiro de crisântemos, nos fundos da casa que tinham ao sudeste de Londres, e soltou o ar que estava em seus pulmões lentamente. 

As coisas não estavam indo bem como ela queria, uma vez que seus pais estavam apavorados com a ideia dela voltar a Hogwarts, depois do que acontecera no último ano.
A morte de Dumbledore dentro dos terrenos da Escola Mágica foi como acender o pisca-alerta do cérebro deles e jogá-los em um mar de preocupações e receios, e pela conversa que tinha escutado alguns dias atrás, eles não tinham a intenção de deixar-la voltar para “aquele lugar perigoso”.
Ela os entendia; eles estavam vendados pelo medo, e quem em sã consciência deixaria o único filho voltar ao lugar que deveria ser o mais seguro da comunidade bruxa, mas que não era? Como arriscariam a vida de uma pessoa que tanto amavam mandando-a para longe onde não poderiam protegê-la? Ela entendia mesmo a situação deles, de verdade, entrementes, retornar não era uma opção. Era sua obrigação. Não para Hogwarts, mas sim para mais uma aventura ao lado de seus dois meninos favoritos. Contra Voldemort, ou quem quer que fosse, em busca de extinguir o mal de vez.

Tinha dito a Harry que estaria lá com ele, travando uma viagem rumo ao desconhecido, na busca das tais horcruxes, na tentativa de aniquilar Voldemort para sempre e impedir uma outra guerra estourasse trazendo o caos a bruxandade, não poderia simplesmente mandar-lhe uma coruja e desfazer-se de suas promessas. Seria o mesmo que traição, mesmo que deixá-lo perecer, jamais faria isso com ele, jamais o abandonaria.

Mas como ela iria sair de casa sem magoar seus pais? Como faria para manter-los seguros e tranquilos?

Suspirou, tentando se desfazer de suas perguntas sem respostas ao menos naquele momento, saindo porta afora e parando próximo de sua mãe. 

— Precisa de ajuda, mãe? — perguntou, e ofereceu a mulher mais velha um sorriso quando ela ergueu seus olhos para encará-la. 

— Não querida, tudo bem. — Jane agradeceu sorrindo amavelmente para a filha — Eles ainda estão muito novinhos, preciso ter cuidado para manusear. — disse voltando a prestar atenção nas pequenas flores. — Porque você não prepara o chá?  Seu pai está para chegar. — sugeriu. 

Acenando freneticamente com a cabeça, Hermione aceitou, voltando para a cozinha, para fazer o que sua mãe havia lhe dito.

***

Notícias ruins eram publicadas a todo o momento no O Profeta Diário. O número de Comensais da Morte aumentava tão rápido que quase não era possível acompanhar… Trouxas eram assassinados a luz do dia, e bruxos desapareciam num maldito e veloz piscar de olhos. 

Os membros da ordem tinham quase certeza sobre comensais infiltrados no Ministério da Magia. Voldemort estava em absolutamente TODOS os lugares, era questão de tempo até ele ir atrás de Harry, e de quem o apoiava - como ela.

Sua varinha girava insistentemente em seus dedos enquanto ela olhava para o teto do quarto pensativa. Ao seu lado, jazia um exemplar de “feitiços irreversíveis”, aberto na página que falava sobre o Obliviate; feitiço para apagar a mente das pessoas.