Amuletos e Pedidos.

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Oieeeeee! Olha quem apareceu depois de 1 mês!
Me desculpem! Sempre digo; finais de ano são uma loucura pra mim, e atualizar se torna difícil. Mas cá estou com capítulo fresco pra vcs como prometido. 

Eu amei este, espero que vocês também. ❤

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Inícios de manhãs eram os únicos momentos em que Draco não se sentia invadido, que aquela voz irritante na sua cabeça desaparecia quase por completo... Onde seus pensamentos estavam seguros e podia libertá-los sem pudores, onde não havia intromissões ou qualquer outro tipo de sensação da parte de Voldemort, sem a presença do seu Lord para lhe atribular, era quando ele podia ter paz. Um pouco só. Como uma pequena dose diária para manter-lo são, ou ao menos impedir que surtasse. E o loiro dos olhos cinzentos apreciava isso acordado. Preferia para ter o sentimento em si de que tinha aproveitado estar a sós novamente livre, mesmo que durasse pouco esse sentimento dentro de si.

Suas coisas para retornar à Hogwarts estavam prontas desde que havia postos os pés na Mansão alguns dias antes, e de onde estava, ele olhou para o malão cheio de esperanças. Dali há algumas horas estaria embarcando no Expresso de Hogwarts para mais um trimestre conturbado, cansativo, e acima de tudo; decisivo. Porque não tinha mais para onde fugir. Sua missão teria de ser completada, ou então, o seu corpo seria velado no lugar do de Alvo Dumbledore. E por mais assustador que isso pudesse ser era a sua verdade.


Conformado, Draco soltou o ar devagar, vendo o mesmo formar uma fumaça densa e gelada a sua frente lembrando-lhe do inverno crescente que fazia.


Ainda estava tão frio e escuro.


E ele gostaria de dizer isso em relação ao clima somente, no entanto, sabia que era uma comparação com seu próprio estado de espírito. As trevas levavam-no gradativamente para a escuridão. Em algumas noites sentia-se sem forças para lutar, e se deixava ir. Deixava-se inundar pela ira, pelos anseios imundos que tinha certeza de haviam sido implantados no dia que ganhou a marca negra. Pela fome de um poder inexistente que ele fora induzido a acreditar que teria. De uma falsa promessa de glória que o garoto tinha certeza que jamais iria alcançar, mesmo que completasse o que fora destinado a si, porque ele havia perdido sua liberdade no processo, e não poder ser dono de suas escolhas era um fracasso que ele detestava ter de carregar e desmerecia o valor de qualquer outro "sucesso" que eventualmente viesse ter.


Talvez, ele pensou com amargura ao tempo que seus olhos tempestuosos se perdiam na escuridão íngreme dos terrenos da Mansão, fosse mais fácil se ele cedesse. Se não tentasse ir contra a correnteza das podridões com as quais ele se via obrigado a conviver. Ela era forte demais, e algum ponto, ele temia que ela conseguisse lhe arrastar por completo.

Estava perdido e disperso quando observou a porta de seu quarto começar a se mover lentamente. Draco encarou a madeira negra com interesse, na pretensão de descobrir quem invadia seu espaço, até reconhecer através da escuridão os cabelos loiros de Narcisa presos em um rabo de cavalo firme, e o hobby cinza dela esvoaçando por conta do vento que adentrava o quarto por causa das janelas abertas, e seus olhos azuis brilhando no breu à procura do filho.


— Draco? — Narcisa chamou baixinho, adentrando o local e fechando a porta atrás de si com cautela tateando alguns objetos para evitar de esbarrar.

— Aqui. — ele chamou, e ela virou-se para a direção de sua voz vendo-o sentado tranquilamente no parapeito da janela.


Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Där berättelser lever. Upptäck nu