Capítulo 4 e 5

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– Mas que diabos de meu senhor? Quem você pensa que é para querer dominar as pessoas assim?

– Você realmente não me conhece. – ele diz com um sorrisinho no canto da boca. – Agora você já está liberada, vou mandar meu motorista te levar.

– Eu não quero que nenhum motorista seu me leve! – digo – Você é maluco!

– Um pouco. – ele diz pegando meu braço e me levando para fora da sala.

– Para que serve os outros papeis?

– Você não precisa saber... Ainda. Vá para a casa e não saia ate que eu permita.

– Pode deixar, senhor lorde! – digo e ele me vira, segurando meus dois braços com força – você está me machucando!

– Essa é a intenção – ele diz em um tom ameaçador. – E vou machucar muito mais se não fizer as coisas que eu mando. Eu não viajei por quase 5 meses da minha vida somente para conseguir essa droga de papel, eu não estou brincando, Cecília. Se não aceitar, isso será muito pior. Jhon, leve ela para a casa, por favor. – ele diz e nessa mesma hora Jhon aparece

– Eu não quero ir para droga de casa no seu carro! – altero o meu tom de voz e ele me encara com raiva.

– Chame o nosso taxista particular. – ele diz e eu reviro os olhos.

A mansão é toda personalizada. Para sair tem várias portas e nas portas varias senhas com as digitais de Hector, ele me leva ate a portão de fora, na rua comprida não tem nenhuma casa, só mato e mais mato.

– Não pense que algo mudou. – digo. – Para mim continua a mesma coisa, porque você me abrigou a fazer isso.

– É uma pena que queria escolher o lado mais difícil Cecília.

– Não me chame pelo nome como se me conhecesse. – digo e ele cruza os braços – Eu vou ir embora daqui e fingir que isso nunca aconteceu.

O taxi finalmente chega e eu me surpreendo. O carro é enorme e bastante chique, não é branco como de costume, é amarelo, eu não entendo muito de carro. Mas podem apostar, é o carro que qualquer pessoa sonha.

Hector abre a porta do carro para eu entra, mas eu entro pela porta do outro lado. Vejo–o revirar os olhos e com a expressão de raiva e ele entra na mansão.

– Pode me informar o nome dessa rua? – pergunto ao motorista – Eu costumo me esquecer já que trabalho aqui. – minto.

– Champagnat Adams. – ele responde desinteressado.

– Adams? – digo surpresa – O sobrenome de Hector?

– Sim. Ele se mudou para cá no ano retrasado. Parte da sua família vem da China, a outra de Londres e ele vem de Boston.

Então é por isso que ele tem o sotaque estanho.

– China? – pergunto curiosa. – Quem mora lá?

– O avô, a irmã e o outro irmão. A rua se chama Champagnat por causa do seu avô na verdade. Nunca ouviu falar do senhor Adams? – ele pergunta me olhando através do retrovisor.

– Nunca. – digo baixo.

– Caramba... – ele diz .– Acho então que você não deve fazer a mínima ideia de que casa você se enfiou. – ele sorriu.

Assim que ele me deixa na faculdade entro a procura da sala de informática

– Não pode entrar aqui, você esta em aula. – a senhora da sala diz.

Droga.

– Eu não tenho computador em casa, preciso fazer uma pesquisa rapidinho – digo. – Por favor...

– 5 minutos. – ela diz e eu corro para o computador. Não costumo a mexer muito, mas sei algumas coisas.

Procuro o nome de Hector Admans e imediatamente aparece um testamento não muito grande sobre ele.

Hector Adams é um empresário de 27anos e nasceu em Boston. Aos 12 anos se mudou para a China para ampliar os estudos e aos 17 conseguiu uma vaga de transferência na empresa Apple dos estados unidos com a ajuda do seu avô Joseph Champagnat, o 2° presidente da empresa Windows e Apple. Logo depois de Hector conseguir ultrapassar a maioria na imprensa Apple e se tornar o 3° presidente mais importante, ele também adquiriu os seus esforços no Windows, sendo o segundo diretor e obtém um banco em dinheiro na China. Ele chegou a trabalhar dentro das fábricas de robôs humumanks, mas de acordo com ele não era isso o que ele realmente queria:

"Eu cheguei a trabalhar na empresa Robótica da China, lá eles criam robôs espetaculares, fiquei lá por 2 anos mas infelizmente descobri que aquela não era a área que eu queria".

Hector cursou a faculdade de psiquiatria, policia federal e ciências da tecnologia.

"Na verdade não deu tempo de terminar o curso de psiquiatria, passei a maior parte do tempo cursando tecnologia dentro da Apple e isso acabou tomando o meu tempo".

Hector também criou a sua própria empresa Robótica transportando robôs da China que ele mesmo criou para cá em Brasília.

"Eu achei que seria diferente trazer algo novo para o Brasil, já que as melhores tecnologias quase não chegam aqui, pretendo mudar isso com a ajuda dos meus amigos que vieram da China para cá, ainda tem muita novidade que esta por vir."

As maiores piadas e como dizem memes do facebook era que a galera toda queria eleger ele como o presidente, mas ele sempre mudou de assunto, disse que não tem tempo para isso por causa das suas empresas e seus compromissos fora do país.

Ele agora é um homem divorciado e também solteiro já que...

– Já deu 5 minutos. – a moça da biblioteca diz desligando o meu computador – E já esta liberada para ir embora.

– O que? – surto me levantando – Droga!

Vou correndo para a minha sala, mas minhas coisas não estão lá, ninguém esta lá a não ser uma garota tão esquisita quanto eu.

– Ei, você viu minhas coisas? – digo desesperada.

– O garoto que senta na sua frente pegou. – ela diz abaixa a cabeça e sai andando.

Droga! O meu dinheiro de passagem do ônibus estava lá. Depois de duas horas andando finalmente chego em casa.

– Que demora! – Judite diz abrindo a porta – Sorte que nossa mãe foi ao centro.

– Temos que ir embora daqui. – digo indo para o meu quarto – Arrume suas coisas.

– Lia... Que papos são esses? – ela diz – Está doida menina?

– Não... É serio temos que ir. – digo pegando minha mochila e colocando algumas roupas dentro – anda Judite!

– Você ficou é doida! Ir embora pra onde? Por quê?

– Pessoas perigosas – digo tentando raciocinar,  mas minha mente esta tão confusa que eu não consigo – Evandro... Todo mundo esta atrás de mim!

– O que? – ela pergunta preocupada – Lia... O que esta acontecendo?

Coloco minha mochila nas costas e vou diretamente no quarto de Judite. Começo a colocar as roupas delas dentro da mochila e ela me interrompe

– Me fala o que esta acontecendo?

– Evandro não vai parar – digo limpando minhas lágrimas – Aquilo vai acontecer de novo.

– Então ele abusou de você? – ela diz e eu simplesmente continuo arrumando minhas coisas – Lia?

– Judite... – digo entregando a mochila para ela – Eu não posso te deixar aqui, e você tem que vir comigo.

– A nossa mãe nos mataria, literalmente, se achasse a gente.

– Não teríamos muito tempo de vida aqui nessa casa mesmo. – digo – Nós iríamos acabar nos matando.

Vou para o quarto da minha mãe e de Evandro e abro o cofre que esta atrás do quadro

– Sinto que alguma coisa aconteceu com você. – falou baixo, mas eu não olhei para ela.

Pego todo o dinheiro que esta no cofre, não tem muito mas tem o suficiente para começar uma vida longe daqui, esse era o dinheiro da oferta na igreja no fim de ano.

– Aconteceu. – digo colocando o dinheiro na mochila – Mas depois conversamos sobre isso... Vamos?

Didi coloca as mochilas nas costas e me encara insegura.

– Vamos. – respondeu e assim saímos de casa










Capítulo 5 –

TUDO POR UM CONTRATO - Vol 1 - +18Where stories live. Discover now