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– Mas que diabos de meu senhor? Quem você pensa que é para querer dominar as pessoas assim?
– Você realmente não me conhece. – ele diz com um sorrisinho no canto da boca. – Agora você já está liberada, vou mandar meu motorista te levar.
– Eu não quero que nenhum motorista seu me leve! – digo – Você é maluco!
– Um pouco. – ele diz pegando meu braço e me levando para fora da sala.
– Para que serve os outros papeis?
– Você não precisa saber... Ainda. Vá para a casa e não saia ate que eu permita.
– Pode deixar, senhor lorde! – digo e ele me vira, segurando meus dois braços com força – você está me machucando!
– Essa é a intenção – ele diz em um tom ameaçador. – E vou machucar muito mais se não fizer as coisas que eu mando. Eu não viajei por quase 5 meses da minha vida somente para conseguir essa droga de papel, eu não estou brincando, Cecília. Se não aceitar, isso será muito pior. Jhon, leve ela para a casa, por favor. – ele diz e nessa mesma hora Jhon aparece
– Eu não quero ir para droga de casa no seu carro! – altero o meu tom de voz e ele me encara com raiva.
– Chame o nosso taxista particular. – ele diz e eu reviro os olhos.
A mansão é toda personalizada. Para sair tem várias portas e nas portas varias senhas com as digitais de Hector, ele me leva ate a portão de fora, na rua comprida não tem nenhuma casa, só mato e mais mato.
– Não pense que algo mudou. – digo. – Para mim continua a mesma coisa, porque você me abrigou a fazer isso.
– É uma pena que queria escolher o lado mais difícil Cecília.
– Não me chame pelo nome como se me conhecesse. – digo e ele cruza os braços – Eu vou ir embora daqui e fingir que isso nunca aconteceu.
O taxi finalmente chega e eu me surpreendo. O carro é enorme e bastante chique, não é branco como de costume, é amarelo, eu não entendo muito de carro. Mas podem apostar, é o carro que qualquer pessoa sonha.
Hector abre a porta do carro para eu entra, mas eu entro pela porta do outro lado. Vejo–o revirar os olhos e com a expressão de raiva e ele entra na mansão.
– Pode me informar o nome dessa rua? – pergunto ao motorista – Eu costumo me esquecer já que trabalho aqui. – minto.
– Champagnat Adams. – ele responde desinteressado.
– Adams? – digo surpresa – O sobrenome de Hector?
– Sim. Ele se mudou para cá no ano retrasado. Parte da sua família vem da China, a outra de Londres e ele vem de Boston.
Então é por isso que ele tem o sotaque estanho.
– China? – pergunto curiosa. – Quem mora lá?
– O avô, a irmã e o outro irmão. A rua se chama Champagnat por causa do seu avô na verdade. Nunca ouviu falar do senhor Adams? – ele pergunta me olhando através do retrovisor.
– Nunca. – digo baixo.
– Caramba... – ele diz .– Acho então que você não deve fazer a mínima ideia de que casa você se enfiou. – ele sorriu.
Assim que ele me deixa na faculdade entro a procura da sala de informática
– Não pode entrar aqui, você esta em aula. – a senhora da sala diz.
Droga.
– Eu não tenho computador em casa, preciso fazer uma pesquisa rapidinho – digo. – Por favor...
– 5 minutos. – ela diz e eu corro para o computador. Não costumo a mexer muito, mas sei algumas coisas.
Procuro o nome de Hector Admans e imediatamente aparece um testamento não muito grande sobre ele.
Hector Adams é um empresário de 27anos e nasceu em Boston. Aos 12 anos se mudou para a China para ampliar os estudos e aos 17 conseguiu uma vaga de transferência na empresa Apple dos estados unidos com a ajuda do seu avô Joseph Champagnat, o 2° presidente da empresa Windows e Apple. Logo depois de Hector conseguir ultrapassar a maioria na imprensa Apple e se tornar o 3° presidente mais importante, ele também adquiriu os seus esforços no Windows, sendo o segundo diretor e obtém um banco em dinheiro na China. Ele chegou a trabalhar dentro das fábricas de robôs humumanks, mas de acordo com ele não era isso o que ele realmente queria:
"Eu cheguei a trabalhar na empresa Robótica da China, lá eles criam robôs espetaculares, fiquei lá por 2 anos mas infelizmente descobri que aquela não era a área que eu queria".
Hector cursou a faculdade de psiquiatria, policia federal e ciências da tecnologia.
"Na verdade não deu tempo de terminar o curso de psiquiatria, passei a maior parte do tempo cursando tecnologia dentro da Apple e isso acabou tomando o meu tempo".
Hector também criou a sua própria empresa Robótica transportando robôs da China que ele mesmo criou para cá em Brasília.
"Eu achei que seria diferente trazer algo novo para o Brasil, já que as melhores tecnologias quase não chegam aqui, pretendo mudar isso com a ajuda dos meus amigos que vieram da China para cá, ainda tem muita novidade que esta por vir."
As maiores piadas e como dizem memes do facebook era que a galera toda queria eleger ele como o presidente, mas ele sempre mudou de assunto, disse que não tem tempo para isso por causa das suas empresas e seus compromissos fora do país.
Ele agora é um homem divorciado e também solteiro já que...
– Já deu 5 minutos. – a moça da biblioteca diz desligando o meu computador – E já esta liberada para ir embora.
– O que? – surto me levantando – Droga!
Vou correndo para a minha sala, mas minhas coisas não estão lá, ninguém esta lá a não ser uma garota tão esquisita quanto eu.
– Ei, você viu minhas coisas? – digo desesperada.
– O garoto que senta na sua frente pegou. – ela diz abaixa a cabeça e sai andando.
Droga! O meu dinheiro de passagem do ônibus estava lá. Depois de duas horas andando finalmente chego em casa.
– Que demora! – Judite diz abrindo a porta – Sorte que nossa mãe foi ao centro.
– Temos que ir embora daqui. – digo indo para o meu quarto – Arrume suas coisas.
– Lia... Que papos são esses? – ela diz – Está doida menina?
– Não... É serio temos que ir. – digo pegando minha mochila e colocando algumas roupas dentro – anda Judite!
– Você ficou é doida! Ir embora pra onde? Por quê?
– Pessoas perigosas – digo tentando raciocinar, mas minha mente esta tão confusa que eu não consigo – Evandro... Todo mundo esta atrás de mim!
– O que? – ela pergunta preocupada – Lia... O que esta acontecendo?
Coloco minha mochila nas costas e vou diretamente no quarto de Judite. Começo a colocar as roupas delas dentro da mochila e ela me interrompe
– Me fala o que esta acontecendo?
– Evandro não vai parar – digo limpando minhas lágrimas – Aquilo vai acontecer de novo.
– Então ele abusou de você? – ela diz e eu simplesmente continuo arrumando minhas coisas – Lia?
– Judite... – digo entregando a mochila para ela – Eu não posso te deixar aqui, e você tem que vir comigo.
– A nossa mãe nos mataria, literalmente, se achasse a gente.
– Não teríamos muito tempo de vida aqui nessa casa mesmo. – digo – Nós iríamos acabar nos matando.
Vou para o quarto da minha mãe e de Evandro e abro o cofre que esta atrás do quadro
– Sinto que alguma coisa aconteceu com você. – falou baixo, mas eu não olhei para ela.
Pego todo o dinheiro que esta no cofre, não tem muito mas tem o suficiente para começar uma vida longe daqui, esse era o dinheiro da oferta na igreja no fim de ano.
– Aconteceu. – digo colocando o dinheiro na mochila – Mas depois conversamos sobre isso... Vamos?
Didi coloca as mochilas nas costas e me encara insegura.
– Vamos. – respondeu e assim saímos de casa
Capítulo 5 –
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TUDO POR UM CONTRATO - Vol 1 - +18
RomanceFrio, calculista, pretensioso e egocêntrico. O que fazer quando se cai nas garras de Hector Adams? Quando se é livre, você não precisa de permissão para entrar ou sair, mas isso não é o meu caso, porque eu não pertenço mais a mim. Esse livro foi re...