XIV - Pai e Imperador

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A tarde passou, calma e quente, enquanto eu explorava aquela mansão estranha e as frutas coloridas que ela tinha a oferecer

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A tarde passou, calma e quente, enquanto eu explorava aquela mansão estranha e as frutas coloridas que ela tinha a oferecer. Napho voltou antes que os outros saíssem de sua reunião, mas não falou comigo, nem eu fui vê-lo, até a hora de partir.

O nó na minha garganta se apertava ainda mais enquanto a tarde passava: em um momento, eu queria me desculpar com ele e, no outro, já estava me questionando por que ele se sentira tão confortável em me pedir algo como o que ele pedirá. Quando nos reencontramos no caminho para o avião, ambos os pensamentos já haviam se dissipado.

De que serviriam desculpas se eu não faria o que ele queria? De que importavam as intenções dele se eu não mudaria de ideia? Eu sabia, desde a primeira vez que vi Napho sem fazer ideia de que ele era meu tio, que ele era um homem livre sem nada que temesse perder. E eu queria ter o que perder. Algo tão intrinsecamente meu que a ideia de ser arrancado de mim fosse como perder o oxigênio.

"E você não teve isso?" a voz suave de Bethany em minha cabeça acariciou meus pensamentos.

A voz dura de Gwendoline riu "E você não perdeu isso?".

Isis. Marian. Corippo.

Alicia. Isabel. As Musas.

Um país. Um trono. Uma coroa.

Fox, ele foi meu por algum tempo.

Teodore, ele seria meu se eu pedisse.

"O seu amante?" desdenhou Gwendoline.

Bethany contrapôs receosa "Ou poderia se... Amor?".

Não, não amor. Ainda não, ao menos – e havíamos perdido o tempo para que aquilo se transformasse em algo assim. Mas amante parecia pequeno demais. Se eu jamais visse Teodore Venezza outra vez, não era essa a palavra que eu gostaria de usar quando pensasse nele.

'Meu amigo', experimentei. As vozes riram. Eu quis rir. 'Você dorme com todos seus amigos?', me perguntei. Mordi o interior da minha bochecha. Como chamar alguém com quem você dividiu crimes e traições? Um parceiro de crime, um cúmplice?

Sim, era assim que eu lembraria Teodore Venezza. Como algo perigoso e proibido e emocionante. Como algo – alguém – que eu desejava ter roubado antes de partir.

-Eu só vou perguntar uma vez, então se decidir mudar de ideia terá que tomar a iniciativa de me informar por conta própria – Christopher anunciou me tirando dos meus pensamentos – Como deseja ser chamada?

Estreitei os olhos para ele – Suponho que eu não possa escolher 'adorada irmã'?

-Se é o que você quer – ele deu os ombros duramente – Mas será bastante confuso apresenta-la como 'está é minha irmã, adorada irmã'. Um nome seria mais conveniente.

Impedi-me de sorrir quando questionei – Pretende me apresentar a muitas pessoas?

-Pretende me seguir em muitas viagens? – ele rebateu.

O Casamento Real - A Rainha da Beleza Livro IIIحيث تعيش القصص. اكتشف الآن