XVII - Mesas e Cadeiras

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Marise e eu estávamos acabando de almoçar quando Napho chegou, seguido por Margot provando que tudo que eu imaginava estava errado

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Marise e eu estávamos acabando de almoçar quando Napho chegou, seguido por Margot provando que tudo que eu imaginava estava errado. Obviamente minha avó paterna não odiava o filho ilegítimo do marido, pelo contrário, ela parecia adorar Napho, enchendo-o de perguntas indiscretas e rindo dos comentários sarcásticos dele.

-Ah, doces! – a imperatriz viúva exclamou, olhando para a pirâmide de sobremesas na mesa lateral – Coma um querido, você está muito magrinho.

-Vossa alteza – Marise se levantou, fazendo uma reverência - Napoleon.

-Duquesa – Napho acenou com a cabeça, enquanto a Imperatriz empurrava um bolinho contra as mãos dela – Princesa Gwendeline.

-Alteza – reverenciei Margot, antes de me virar para Napho – Não achei que viria tão cedo.

-Já passou mais da metade do dia, não? – ele olhou um relógio de pulso, e franziu a testa – Está parado. Enfim, está pronta?

-Acabei de almoçar – falei, um pouco irritada, um pouco culpada – Teria comido mais cedo se soubesse...

-Bem, uma longa caminhada nos fará bem então – ele olhou para a Imperatriz distraída falando com Marise – Vamos.

Ri, seguindo ele para o corredor. Os passos de Andrew ressoavam pouca atrás de nós.

-Achei que ela não gostasse de você – comentei, sorrindo – Mas ela gosta muito de você.

-Sim, e minha mãe detesta isso – ele bufou, estremecendo – Florence foi criado para ser o Imperador. Então eu fui o filho que Margot pode criar. Pelo menos, até Christopher nascer e sua mãe... – o rosto dele ficou muito vermelho de repente – Desculpe.

Engoli em seco, balançando a cabeça – Então, sua mãe tem ciúmes de Margot? – ergui uma sobrancelha, rindo.

-Elas competem por ele da mesma forma que competiam pelo falecido Imperador – riu Andrew a poucos metros de nós.

-Mulheres – Napho revirou os olhos.

Olhei para ele receosa – Como era seu pai? Era como o me... Como o Imperador Florence?

-Bem, Florence nunca traiu sua mãe ou Loretta, até onde eu sei – ele deu os ombros – Mas apesar das amantes, meu pai foi um bom pai. Tanto para o futuro imperador quanto para o bastando.

-Entendo – assenti, enquanto entravamos em uma quadra de treino. Perguntei-me se ter uma amante teria feito à perda de minha mãe mais fácil para Florence. Se ele seria capaz de amar se não a mim, ao menos a Christopher, se ele não tivesse preenchido seu coração inteiro com ela e deixado que o luto o dilacerasse. 

-No que está pensando? – Napho perguntou, me analisando – Parece que uma nuvem negra surgiu na sua cabeça por um minuto.

Desfiz aqueles pensamentos, estreitando os olhos para ele – No que eu deveria estar pensando é quem exatamente irá me treinar?

O Casamento Real - A Rainha da Beleza Livro IIIDonde viven las historias. Descúbrelo ahora