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Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson.
Uma família de vampiros cruéis que não...
A foto acima é uma ilustração do cômodo onde Ágata está.
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Abro os olhos lentamente. A minha visão está embaçada, mas percebo que não estou no quarto.
Aos poucos fui enxergando o lugar em que estou. Estou deitada em uma cama dura e suja, o cômodo é minúsculo e sujo também.
Então essa deve ser a solitária que Kristofer me falou!
Meus olhos começam a lacrimejar. Estou com tanto medo! Além de ter sido vendida, fui vendida para um vampiro. Na verdade, uma família de vampiros!
Sento na cama velha. Abraço minhas pernas e começo a chorar. Desde pequena minha vida sempre foi complicada. Meus pais não me deixavam sair, ter amigos.
Sempre me agrediram! E agora eles me venderam para um vampiro. A minha vida nunca vai melhorar. Sempre vou viver assim... Presa e machucada.
-Finalmente acordou.
Essa voz...
Essa voz que me assusta, me arrepia e me faz querer correr para bem longe.
-Pensei que o meu brinquedinho não acordaria mais. -ouço o zombar na sua voz.
Levanto a cabeça e o olho.
Sem camisa e vestido em uma calça moletom cinza. Sua pele é branca, seu peitoral bem definido, sua barriga, seus músculos...
Para com isso ágata! -grito no meu subconsciente.
Seus cabelos estão molhados e bagunçados. Devo admitir que ele é bonito, mas por trás da sua beleza está um monstro. Em sua mão contém uma taça linda, porém com um líquido vermelho que eu sei bem oque é.
Kristofer da um gole e em seguida lambe os lábios. Não posso negar que ele ficou ainda mais bonito fazendo isso, mas não estou aqui para olhar sua beleza. Ele me bateu e me prendeu aqui!
Não é como se eu me sentisse atraída por ele, longe disso, mas se você acha uma pessoa bonita... Que mal tem falar?
-Amélia... -começou a falar enquanto bebe o sangue da taça. -Minha última prisioneira. -riu virando a taça. -Uma britânica belíssima e sofisticada com traços de um anjo...
-O...Oque aconteceu com ela? -pergunto por impulso.
-Eu a matei! -disse normalmente. -Sabe... Eu enjoo muito rápido das pessoas. -franziu a boca. -Ela ficava aqui presa. Eu adorava vim aqui só para beber o sangue dela e tran...
-Para! Eu não quero mais ouvir! -digo em desespero.
Não posso nem imaginar oque essa garota sofreu. E eu estou prestes a sofrer o mesmo, ou até pior.
-Agora tenho você.
Kristofer senta perto de mim me fazendo tremer de medo. Ele sorri quando percebe isso.
