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Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson.
Uma família de vampiros cruéis que não...
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"Estar chegando o dia de eu te matar!"
-Me...Me matar? Mas por quer? Oque Eu fiz? -as perguntas saem disparadas da minha boca.
Kristofer passa as mãos nos cabelos bagunçando-os, em seguida respira impaciente.
-Você já sabe que foi me entregue por causa de uma dívida de seus pais. -ele anda de um lado para o outro. -Eu acreditava que você seria diferente, sabe? Mas você é igual as outras humanas! -fez cara de nojo.
Aperto os punhos com ódio.
-Então por que me tirou da porra da minha casa e me trouxe para a merda do seu mundo?! -grito irritada.
Não ligo se ele vai me machucar agora, pelo menos ouviu umas verdades.
-Olha como fala comigo! -apontou o dedo em meu rosto. -Ou Eu te mato agora mesmo.
Mordo o lábio com força. Suas palavras me deixaram com muita raiva. Quem esse idiota pensa que é?
-Então me mata! Quero ver você me matar agora mesmo. -cruzo os braços e dou um passo a frente enfrentando-o. -Você não tem coragem, não é?
Kristofer me olha sem esboçar nenhuma reação, mas logo em seguida ele gargalha e seus olhos mudam de cor.
Fiz merda, eu sei.
De repente recebo um soco no nariz que me deixa desnorteada. Me Seguro ma parede para não cair no chão.
-Você acha que é importante pra mim? -deu uma risada nasal. -Você não é nada! É apenas mais uma das minhas prisioneiros. Acha que é a primeira?
Engulo o seco. Não posso negar que suas palavras me machucaram. Eu não devia ter mexido na fera. Kristofer é um vampiro sem coração, como pude insulta-lo!
Agora minha vida está em risco. Uma noite de sexo não o fará desistir de me matar ou me prender junto a ele. Oque eu fiz?
Eu não me arrependo por ter feito sexo, me arrependo por ter feito com ele. Me deixei levar pela excitação e o desejo carnal.
-O...Oque vai fa...fazer comigo agora? -minha voz quase não saiu. Kristofer riu de lado.
-Você verá!
Dito isso ele pega no meu braço e sai me arrastando sem o menor cuidado. Seu aperto é tão forte que tenho a sensação do meu braço está sendo quebrado.
-Kristofer, por favor! Eu falei aquilo na hora da raiva. -imploro. -Por favor, não me mate!
Ele me arrasta para fora do quarto e saímos no enorme corredor do Castelo. Arregalo os olhos quando vejo a escada, ele vai me arrastar escada abaixo! Grito me debatendo.
-Para com isso sua humana imunda! -gritou me dando um tapa. -Ou Eu te jogo escada abaixo.
-Tu...Tudo bem. -digo entre o choro. -Eu posso descer andando?
Ele solta o meu braço e eu levanto do chão. Suspiro aliviada. Pelo menos irei descer com minhas próprias pernas ao invés de ser arrastada.
Ao chegarmos no fim da escada, Kristofer volta a pegar no meu braço e me leva até duas portas duplas de ferro que se abrem assim que paramos em frente.
É um elevador.
Meu coração bate tão forte que o sinto quase saltar pela boca. Estou indo em direção a morte.
Kristofer aperta um botão e o elevador começa a descer. Isso não tem como ficar mais assustador. Em questão de segundos as portas são abertas e que vejo faz meu coração bater ainda mais forte.
Um laboratório digno de filme de terror. É uma sala grande, no teto a Luz é verde florescente. No meio do laboratório há uma grande maca. O local é decorado por vários objetos pontiagudos e várias outras coisas desconhecidas por me.
-Por que me trouxe aqui?
Kristofer não responde e começa a me arrastar até a maca.
-Não! Me solta! -grito tentando sair do seu aperto. -Kristofer, por favor!
Sou jogada contra a maca. Ele me domina com sua força surreal me impedindo de se mexer. Meus pulsos e pernas são presos por algo de aço. Estou incapaz de me mexer agora.
-Você me desafiou, humana. -ele fala finalmente. -Agora terá consequências!
Kristofer me dá as costas e vai até uma mesa de ferro onde tem vários objetos não identificados por me. Ele se vira rapidamente e em sua mão contém uma seringa.
-Oque vai fazer?!
A medida que ele se aproxima percebo um líquido amarelado dentro na seringa.
-Não quer morrer Ágata? Então você será como eu! -riu mostrando os dentes. -Será um monstro como eu assim que eu aplicar isso em você.
Serei como ele? Uma vampira? Isso nunca! Jamais quero ser como ele.
-NÃO! -grito com todas as forças. -Kristofer, não faça isso. Eu te imploro!
Ele anda lentamente em minha direção enquanto trás com si a coisa em suas mãos. Eu não quero ser como ele e os outros. Imagina ter de viver sugando sangue das pessoas para sobreviver?
Por fim ele chega perto de mim. Gritei e implorei tanto, mas ele não deu ouvidos. Esse é o meu fim! Mas não irei desistir tão fácil.
Solto um grito de dor quando a agulha entra na minha carne.
-Diga suas últimas palavras
-Kristofer, me escuta, eu falei aquilo no momento da raiva. Eu não quero morrer! -estou chorando feito uma tola. -Não faça isso, eu...eu faço tudo oque você quiser!
-Tudo oque eu quiser? -riu de lado.
-Sim, tudo!
-Qualquer coisa? A qualquer momento?
-Sim.
E então ele tira a agulha de mim e a põe de volta na mesa. Kristofer me solta me pondo sentada na maca como se eu fosse apenas uma boneca.
Seus olhos me analisam por alguns segundos.
-Você está fodida agora, minha querida humana.
-Por...Por que? -ousei perguntar.
-Porque aceitou fazer tudo oque eu quiser. -disse enquanto seus olhos estão fixos em meus lábios. -E acredite, não será nada bom pra você.
Dito isso recebo uma forte pancada na cabeça que me fez apagar imediatamente.
