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Sukuna provavelmente iria matar Yuuji naquela noite. Essencialmente pelo último ter enchido a casa deles com pessoas grudentas e fedidas - ou seja, adolescentes -, mas principalmente também pelo menino ter falado que seria uma reuniãozinha minúscula.

Sim, Itadori, cento e vinte pessoas são só amigos próximos.

Consegui ver fumaça saindo dos olhos de Sukuna enquanto bebi o líquido azul de meu copo.

Ele preparava um mojito com tanta raiva que temi pela vida do copo.

– Ei, grandão, a taça não fez nada pra você, sabia disso? – falei em uma tentativa de chamar a atenção dele.

– Pois é mas o filho da puta do seu melhor amigo que o comprou então eu vou fuder esse copo a ponto dele quase quebrar só para quando Itadori usar ele quebrar com a mínima força.

Inclinei a cabeça e dei de ombros.

– É um bom plano.

Sukuna terminou sua bebida e jogou o pano que secou suas mãos por cima do ombro, apoiando os braços na bancada e falando alto para eu o ouvir por cima da música.

– Maki não vem? – ele perguntou, mexendo um palitinho em sua bebida. Ele apontou para ela e depois para mim em uma pergunta silenciosa. Assenti e bebi um gole antes de o responder.

– Vem sim, mais tarde eu acho. E Mahito? Ainda não vi nenhum maluco subindo em uma mesa para dançar e fazer um striptease – ele pegou a bebida de minha mão e deu um grande gole antes de pegar uma taça coupe e a encher de gelo, a deixando de lado e pegando algumas bebidas no bar de Nanami.

– Ele decidiu vir apenas quando eu o chamasse, tentando provar que eu não o resisto. Obviamente ele vai ficar a noite inteira perdendo uma festa.

Eu ri, sabendo que nos primeiros sinais de álcool o gêmeo capeta certamente chamaria o outro. E não se arrependeria de estar errado apenas uma vez.

Sukuna começou a fazer uma bebida enquanto bebia a outra. Típico de um bêbado.

– Que pena que ele não vem, eu queria dançar com ele.

– Você quer dizer cair na porrada ne?

– E tem diferença? – perguntei, virando o líquido azul do meu copo completamente na minha garganta. Balancei o copo e fiz uma cara triste ao ver que realmente tinha acabado.

– Aqui – Sukuna disse, movendo a taça que ele estava preparado para mim. O líquido era transparente e havia uma azeitona espetada dentro do copo.

– Um martini? As coisas por aqui estão bem chiques!

Ele deu de ombros e voltou a beber seu mojito. Provei minha bebida e quase gemi de tão boa que estava. Vi Sukuna piscar para mim ao ver minha cara de satisfação e mandei um beijinho para ele.

Meu celular vibrou logo depois, puxei o mesmo do bolso e li a mensagem que tanto esperava:

"Ei, gatinha, tô saindo de casa agora"

Suspirei com alívio por finalmente ela ter se arrumado e respondi com um "okay".

– Obrigada pela bebida, capetinha! Te vejo por ai!

– Capeta é sua mãe aquela piranha!

Sai do meu banquinho e fui esperar Maki na sala por ser mais fácil de atender a porta naquele cômodo.

Assim que cheguei no batente da porta do espaço percebi que obviamente a casa não aguentaria tanta gente em um lugarzinho. Tinha gente para todo local, e o único espaço livre era do lado no sofá. Do lado de Megumi. Sorri e andei até o emozinho, terminando minha bebida antes que alguém me esbarrasse e estragasse o único drinque que consegui arranjar.

University • nobamaki Où les histoires vivent. Découvrez maintenant