No Control

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•Harry POV•

"Lou, hm, precisamos conversar." O chamei. "Vamos para o quarto, assim ficaremos mais a vontade."

Já no cômodo, eu percebia o nervosismo de Louis, que mexia suas pernas repetidamente.

"Pode dizer Haz."

"Eu terei que adiantar o término das minhas férias..." O olhei apreensivo, mas ele só balançou a cabeça, como se pedisse para eu continuar. "Conversei com James e como eu já tenho todas as músicas prontas, o melhor seria já gravá-las agora."

"Agora?"

"Bom, estou indo para LA em três dias..."

"Quanto tempo vai ficar lá?" Ele parecia calmo, mas eu sabia que estava como eu, podendo explodir em qualquer momento.

"Ainda não sei, tudo depende do pessoal da minha equipe. Mas não acho que passe de quatro meses."

"Tudo bem." Acariciava Cliff, que agora estava em seu colo.

Só um tudo bem? Eu quero saber o que ele pensa, o que ele sente.

"Lou, converse comigo!"

"Harry, depois de meses grudado em você, eu fico sabendo que vai embora em três dias. Eu não sei como reagir a isso! Eu preciso pensar. Pode me deixar sozinho? Eu prometo que te chamo para conversar mais tarde."

Fiz o que ele pediu, afinal, era um direito dele. Mas eu também estava mal. Não queria ter que deixá-lo por tanto tempo, mas não posso simplesmente deixar minha carreira de lado por mais tempo.

Fui até a sala e conversei com a minha mãe. Ela me disse para dar um tempo a Louis, pois ele era um menino inteligente e entenderia os meus motivos.

Duas horas haviam se passado e nenhum sinal de Louis. Resolvi ir até o quarto, mas a porta estava trancada. O chamei mas só tive alguns latidos de Clifford como resposta.

Quase quebrei um dedo batendo na porta do quarto.

Louis simplesmente não ouvia.

"Harry, por que não liga pra ele?" Gemma sugeriu.

"Você acha que se ele não escutou tudo isso, vai me atender?" Falei como se fosse óbvio.

"Apenas ligue, você sabe como o sono de Louis é pesado. Ele pode ter dormido com fones de ouvido, se ligar pra ele, o celular vai vibrar e ele acorda. Pronto."

Por que mulheres sempre estão certas?

Louis me atendeu, com uma voz de sono. Abriu a porta e obviamente levou um sermão, prometendo nunca mais trancá-la. A não ser que estivesse comigo.

"Haz, eu pensei melhor e não posso ficar irritado com você. Eu espero que suas músicas fiquem incríveis, pois a inspiração é." Ele falou para descontrair e ambos rimos. "Vou sentir sua falta, mas vai passar rápido. Logo estaremos juntos novamente. Mas só te peço duas coisas... quando estiver livre, me ligue, nem se for para falar "oi" e desligar ok?" Assenti. "E se te derem uma folga ou coisa assim, me avise antes, pois eu darei um jeito de ir até você."

"Lou, se eu tiver um dia livre, eu mesmo venho te buscar. E você pode ter certeza que meus pensamentos vão estar em você!" O beijei.

"Te amo Haz!"

"Te amo, meu pequeno." Acariciei sua bochecha. "Eu sei que ficaremos bem. Quando eu estiver longe, feche seus olhos e veja. Eu estarei ao seu lado quando você estiver precisando de mim."

Nos deitamos e Louis me abraça por trás, assim finalmente dormimos em paz.

•••

Acordo com algo me incomodando. Me viro de frente para Louis e vejo o que está acontecendo.

Ele tem uma ereção, muito bem marcada, já que dormíamos apenas com as cuecas.

"Acho que sua arma está carregada, meu amor." O acordo.

"Esse é o efeito de te ter ao meu lado." Sua voz falha um pouco. "Eu fico sem controle."

Cansei de me segurar e toco seu membro duro, o fazendo gemer.

"Talvez ainda tenha um traço de inocência na fronha do seu travesseiro. Meu menino tão safado. Estava sonhando com o que hm?" Disse, provocando-o, enquanto tirava sua boxer.

"Você tinha sua boca no meu pau e ah- eu a fodia, bem rápido." Tentava falar entre gemidos.

"Que tal tornar seu sonho real?" Ele assentiu.

Eu o coloquei todo na boca de uma vez. Ele tinha seus dedos enrolados nos meus cachos e empurrava minha cabeça.

"Mal posso esperar para sentir seu gosto em minha língua. Você me deixa sem controle!" Ele disse enquanto estocava fundo em minha boca.

Louis gozou e me virou, ficando por cima.

Ele agora, tinha a boca em meu pau, mas ao contrário de mim, ia devagar, como se estivesse me saboreando. Meu namorado tinhas os olhos fixos em mim.

Tomlinson engolia todo o meu gozo, chupando seus dedos como se fosse a coisa mais deliciosa.

"Com você eu perco meus sentidos e meu controle. Sou todo seu. Simplesmente não me canso de ter seu gosto em minha boca."

As palavras eram obscenas mas eu achava adorável.

Levei meu menino para o banheiro e tomamos um banho.

Ficamos a tarde toda juntos. Pedimos sorvetes e fomos dormir cedo, pois Louis teria faculdade no dia seguinte, e eu precisava começar a organizar minhas malas...

Mom! Who Is He? [L.S.]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora