Capítulo 9: O filho de Poseidon

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Gostaria de lembrar que não tenho intenção de desrespeitar a religião de ninguém

Eu tenho certo conhecimento na religião grega e, até onde minhas pesquisas foram, as informações no capítulo estão corretas

Peço perdão se vier a ofender alguém ou se cometi algum equívoco



Benny estava no convés, prepararando a comida para o jantar quando Castiel se sentou ao seu lado. Desviou a atenção para ele, esperando que ele dissesse algo. Sem falar nada o moreno sorriu largamente e, com o cenho franzido, Benny voltou ao que estava fazendo.

Suspirou pesadamente, desviando novamente a atenção para Castiel quando ele permaneceu ali, sorrindo de forma estranha.

— O quê que você está querendo, hein? — perguntou, fazendo o tritão desviar o olhar.

— Ah... Eu só queria te fazer umas perguntas. — o príncipe contou, batendo o pé no chão, a bota fazendo barulho contra a madeira. — Por que... Por que o Dean odeia tanto ser tratado por Lorde? Ele já tinha me dito que não gosta, mas eu vi que ele genuinamente detesta.

— Por que não pergunta para ele?

— Porque eu não quero que minha língua seja arrancada.

— Ele não faria isso com você. — o pirata disso, rindo levemente, balançando a cabeça. — Sim, ele detesta ser chamado de Lorde, como você mesmo viu. Mas ele nunca me disse o motivo. O Sam também não fala nada, então não adianta perguntar.

— Como um Lorde se torna um capitão de navio pirata? — Castiel indagou, mais para si mesmo do que para Benny.

— Como o príncipe do Triângulo das Bermudas se torna um fugitivo? — Benny retrucou e Castiel franziu fortemente o cenho, jogando a cabeça levemente para o lado. — O que estou querendo dizer é que às vezes a história das pessoas é complicada. Você também é um pirata agora, mas também é um príncipe. Como isso aconteceu?

— É... Uma longa história.

— Pelo o que conheço do Dean a dele também deve ser.

Castiel concordou com um balançar de cabeça, agradecendo Benny com um leve sorriso e se levantando, caminhando até a ponta do navio, onde podia ver o oceano a sua frente.

Fechou os olhos e se concentrou, imediatamente sabendo em que parte do mar estavam. Pelas coordenadas que Dean lhe deu da tal ilha onde seu pai morava, não estavam muito longe.

Soltou o ar ruidosamente, abrindo os olhos novamente. Se sentia estranho. Ao mesmo tempo em que parecia que estava naquele navio a apenas alguns dias, parecia que tinha estado ali por toda sua vida.

Cruzou os braços em cima do peito, sorrindo divertido quando ouviu Dean gritar com alguém. Não sabia como ele ainda tinha voz, visto que vivia gritando.

Franziu o cenho quando viu movimentação estranha na água, apertando os olhos e se aproximando do limite do navio.

E então, repentinamente, um grupo de sereias pulou no navio, pousando graciosamente de pé no chão do convés.

Eram membros do exército. Só eles tinham experiência o suficiente para fazer isso em terra. Soube imediatamente que eram do Triângulo quando viu os acessórios de conchas. Vários soldados e um general, pela forma e tamanho dos objetos.

Imediatamente a tripulação largou o que estava fazendo e se reuniu no convés, armas apontadas para os intrusos.

Se aproximou rapidamente, se colocando ao lado de Dean.

O Príncipe Tritão E O Lorde Pirata// Destiel MpregOnde as histórias ganham vida. Descobre agora