Capítulo 12: Beijos e grutas

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 — Então, esse ponto vermelho é o pedaço do tridente? — Dean perguntou a Castiel, observando o mapa em cima da mesa de sua cabine. Já estavam no mar a um bom tempo e, segundo Castiel, estavam próximos do primeiro ponto. — Ele está em uma ilha ou... 

— Não sei. — o tritão respondeu, entrelaçando os dedos das mãos atrás das costas. — Nunca foi revelado em que tipo de construções os pedaços foram escondidos. 

— Se tivesse que chutar? 

— Eu realmente não faço ideia. — o moreno disse, saindo acompanhado do loiro da cabine. — Mas já vamos descobrir, estamos a apenas alguns minutos de distância. 

— Devo mandar a tripulação se preparar para lutar? — Dean indagou, caminhando com Castiel pelo Deque. 

— Acho melhor mandar sim. Não sei o que pode acontecer quando pegarmos o tridente, mas talvez ele libere um pico de poder que pode atrair sereianos até nós. 

— Certo. — Dean concordou, se afastando e começando a ditar ordens a tripulação. Castiel respirou fundo e observou a movimentação ao seu redor. Seu coração batia rápido em ansiedade e nervosismo. Estavam a pouquíssimos metros do X do mapa, era emocionante e assustador. 

— Aqui, parem! — disse quando chegaram, ganhando um olhar de cenho franzido de Dean. Estavam literalmente no meio do nada, cercados apenas de mar e sem nenhuma mísera ilha por perto. — Confie em mim, é aqui. — insistiu e, mesmo desacreditado, Dean ordenou que descessem a âncora. 

Tiveram um pequeno solavanco quando o navio subitamente parou, nada com que já não estivessem acostumados. 

Sem dizer nada, Castiel tirou o pesado casaco do corpo e começou a fazer os botões da camisa. 

— Uhm... Castiel? — Dean chamou, engolindo em seco quando o moreno puxou a camisa por cima da cabeça. — O que você está fazendo? 

— O tridente está lá embaixo. — o tritão respondeu, se abaixando para tirar as botas. — Em algum ponto embaixo d'água. Gabe, você vem comigo? 

— Claro. — o loiro respondeu, também começando a se desfazer de suas roupas. 

— Vocês estão planejando mergulhar? — Sam questionou, o cenho franzido. 

— Exatamente. Benny, pega nossas coroas na cabine, por favor?  — Castiel respondeu e pediu ao pirata, começando a desabotoar seu cinto. 

— Ei ei ei! — Dean protestou. — Vocês não vão sozinhos. 

— Como assim? — o tritão indagou, parando o que estava fazendo e erguendo a cabeça para o loiro. 

— Vocês não vão sozinhos. — o loiro repetiu. 

— O que você espera fazer então, ir com a gente? — o moreno perguntou, suspirando quando o loiro concordou. — Dean... 

— Isso não está em discussão, Castiel. Vocês não vão sozinhos. 

— Minha nossa, como você é chato! — Castiel reclamou, caminhando rapidamente até Dean e agarrando seu casaco. Sem dar ao loiro tempo de reagir, rapidamente juntou seus lábios aos dele, sabendo que o pirata ficou surpreso e sentindo que essa surpresa passou quando ele agarrou fortemente sua cintura. Quase derreteu, mas conseguiu se manter de pé. 

Suas bocas se moviam juntas, de uma forma alucinante, deixando ambos completamente extasiados. Ambos estavam ofegantes quando se separaram e Castiel sorriu. 

— Agora, temporariamente, você é um tritão. — explicou, se afastando dele, deixando-o totalmente desnorteado e pegando sua coroa com Benny quando passou por ele. 

O Príncipe Tritão E O Lorde Pirata// Destiel MpregOnde as histórias ganham vida. Descobre agora