15- Bday gift

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- Ela não sabe onde á gente está, Noah, relax-

E ela está na porta do restaurante.

- Eu sabia. - Levanto.

Sina está vermelha de raiva. Assim que me aproximo, posso sentir cada parte dos seus sentimentos me envolverem bruscamente.

- Você vai voltar na escola e retirar sua entrada no time tipo, agora. - Ela pronuncia a primeira frase completa que me diz depois de três meses.

- Não.

- Eu juro q-

- Que vai fazer o que? Não tem mais nada contra mim, Sina. Agora, eu... Eu tenho muito contra você. Muito que muita gente gostaria de saber.

- Você não faria algo assim.

- E você não me conhece mais. Meu conselho é nem tentar, Sina. - Viro as costas.

- Eu achei que você ia me deixar em paz depois de tanto tempo, seu psicopata do caralho.

Huh. Viro para ela de novo, agarro seu braço e a puxo até o lado do restaurante, onde não tinha ninguém.
A empurro na parede, e me aproximo, sentindo seu medo aumentar cada vez mais.

- Eu não sou um psicopata do caralho, você é! Contou dos cigarros pra Luce e achou que isso ia ficar de boa?

- Não sabia que a porra dos cigarros eram mais importantes que tudo na sua vida!

- Não se banque de coitadinha agora. Não vou ouvir. Eu vou revidar todas as loucuras que você já fez para mim, e meu conselho é só se preparar, porque eu tive tempo o suficiente pra isso. - Largo seu braço e esbarro em seu ombro antes de oficialmente sumir.

{...}

- Oi filho. - Minha mãe diz serenamente quando entro em casa.

- Oi dona Lucinda. - Sorriu. - Já está indo para o trabalho?

- Sim, estou. - Ela pega sua bolsa preta sofisticada da mesa. - Deixei um dinheiro na sua mesa pra comprar o presente da Sina.

- Que presente?

Minha mãe me encara com desaprovação.

- Não sei o que rolou com vocês nesses últimos meses mas esquecer o aniversário da menina é bem ruim.

Ah. Bom, foda-se.

- É amanhã?

- É. Jason me disse que ela não vai fazer festa, disse que vai sair com as amigas e o namorado.

- Isso é um milagre.

- Eu também achei. - Ela suspira. - Bom, a comida está na geladeira, coma e depois vá atrás do presente. Chama o Jason para ir junto, se sobrar dinheiro vocês dois podem comprar algo para vocês.

- Beleza, mãe... Só não espere algo maravilhoso.

- Não seja um babaca, Noah. Não te criei pra isso.

- Que seja.

A verdade é que eu e Mason tivemos um ótimo divertimento no shopping. Fast food barato, algumas cervejas e um maço de cigarro. Ele não fuma, mas esporadicamente traga um ou outro.

- Quanto sobrou pra sua garota favorita?

- Sei lá, uns vinte e cinco dólares.

- Isso é bastante, dá pra comprar algo decente.

- Como se eu ligasse pra dar algo decente para aquela maluca.

- Mas vai dar. Pode a odiar mas nunca vai perder a classe, ok? Não enquanto decidir ser meu amigo. Vamos.

happy ending | noartWhere stories live. Discover now