17- No turning back.

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Sina.

Encaro nossas mãos dadas enquanto meu corpo inteiro treme e minha respiração demora pra voltar ao normal.

Sinto Noah se levantando ao mesmo tempo que me segura para que eu não caísse.

- Você está tremendo. - Ele sussurra perto do meu rosto.

- Isso nem sempre a-acontece.

- Está assumindo que te fiz gozar tão forte assim? - Uma de suas mãos aperta minha cintura ainda com o vestido.

- Não se gabe. Também estou com frio.

- Enquanto estava te chupando o frio não parecia incomodar. - Ele beija meu pescoço.

- Você nunca mais vai parar de jogar na minha cara o que acabou de acontecer, né? - Aproveito pra me aproximar mais dele.

- Não mesmo.

Aperto seu pau e ele arfa entre meus cabelos.

- A porta está mesmo trancada? - Pergunto enquanto desabotoava sua calça.

- Se não estivesse... - Ele ri.

- É bom estar. Se acha que eu gemi alto, não está pronto para ouvir o que você mesmo vai fazer.

Nossos olhos se encontram por um mero segundo e os de Noah mostravam o quanto ele precisava de mim agora. Do quanto ele me quer agora.

- Banheiro, e-então. - Ele afirma.

- Está com medo de acordar a mamãe? - Riu.

- Sim, Sina, estou porra. Está sentindo isso? - Suas mãos apertam a minha ainda mais forte por cima do seu pau. - Você ainda nem fez nada.

- Que medrosinho. - Faço beiço.

Ele revira os olhos e me puxa para dentro do banheiro. Quando a porta fecha, a calça dele cai no chão e me pego encarando o quão sexy isso é, antes que percebesse que meu vestido também havia naturalmente caído e Noah me encarava da mesma maneira.

- Eu já tomei banho, mas aceito outro. - Quebro seu transe.

- Vamos transar no banho. - Ele afirma um tanto em choque, extasiado.

- Se não quiser posso por o vestido e ir emb-

Nunca fui calada tão desesperadamente. Seus lábios cobrem os meus e proíbem qualquer tipo de som que pudesse sair. Sou agarrada por ambos seus braços agressivamente, e começo a ser arrastada para dentro do box de vidro.
Sem que parássemos de nos beijar, Noah tira a cueca e liga o chuveiro.

Assim que seu pau agora descoberto me encosta, gemo de novo.

- C-camisinha.

- Calça. Bolso de trás. - Ele me diz.

Me afasto um tanto tonta e agilmente agacho para achar a camisinha.

Assim que consigo e me volto a Noah, ele encarava minha bunda, tocando a si mesmo.
Ponho a camisinha entre meus dentes e enquanto subo, uso ambas minhas mãos pra prender o cabelo em um coque desarrumado, o fazendo morder os lábios.

- Não consigo descrever o quanto eu te odeio agora. - Noah me puxa para baixo do chuveiro, me grudando a ele.

- Não consigo descrever o quanto não ligo. - Arranho suas costas.

Ele me encara um pouco, com a água correndo no meio dos nossos corpos grudados e meu cabelo provavelmente mais desarrumado que o normal, realmente extasiado e fora de si. Seus olhos pareciam gritar por mim e acho que nunca mais vou ver algo assim, não desse jeito.

happy ending | noartWhere stories live. Discover now