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Vicenzo Rinna.
2000
Sicília - Itália.

Pensa num homem puto pra caralho. Sim sou eu, já estou com minha metralhadora em mãos com outra pendurada, as pistolas nos coldres, e duas adagas. Não curto muito adagas em combates, mas no mano a mano, é sempre bom ter uma por perto.

Se Marco estiver lá, pois sua petulância o precede. Filho da puta arrogante como é, vai fazer questão de pegar as mulheres e crianças, pra que nós entreguemos o poder, vai nos matar e a elas, mas antes, nojento como é, vai estuprar a todos, inclusive os bebês.

Marco é um homem, que hoje vai conhecer os seus algozes. Vou fazer questão, de me banhar com seu sangue.

Chegamos no condomínio e não há um segurança se quer na entrada e os portões estão escancarados. Começamos a ver corpos dos nossos homens e uns desconhecidos. Marco sabe que não poderia usar nossos soldados contra nós. Ele deve ter por anos criado um exercício paralelo com mercenários.

Só subestimou meus homens, a quantidade dos homens deles morros são bem superiores.

Minha mãe, esperta como é, está no quarto secreto. Pode cair um bomba, que nada o abala. Seu sistema de ar, fica a mais de 5km, assim como sua energia, é totalmente eólica e solar, com baterias que podem durar 6 meses, temos uma dispensa, para 6 meses de comida para 10 pessoas e a água também.

Eu sempre achei meu Pai um pouco paranóico, mas hoje, isso que salvou minha família.

Chegamos em frete a casa deles. Há movimentação lá dentro, fora há alguns soldados deles e nossos mortos e feridos. Os mercenários são mortos com pistola com silenciador.
Vamos dando a volta pela casa a cercando. Quem estiver lá dentro vai morrer estou com cerca de 200 homens comigo.

Meu Pai como sempre teatral, entra pela porta da frete, e eu pela da cozinha.

- A que devo a honra da visita?

Como era de se esperar, Marco aparece.

- Veio pra morrer Capo?

- Não, vim para acabar com os ratos na minha casa e na Família.

- Estamos em maior número.

Meu Pai ri com escárnio.

- Acha que essa meia dúzia de homens vão dar conta dos meus homens?

Meu Pai acena e em uma rápida ação, todos os mercenários estão caindo chão com tiros, o único que ainda está de pé e Marco.

Ele puxa sua arama e tenta levá-la até sua cabeça, covarde, mas meu pai é mais rápido e da um tiro e sua mão, a acertando e sua orelha junto.

- Peguem ele e levem.

- Vou conversar com você já já, seu egocêntrico traidor.

- Vocês se acham muito, mas eu sou o primeiro de muitos que tentaram te derrubar.

- Podem vir, como você percebe, estaremos esperando.

Por isso tenho tanto orgulho de ser filho dele.

Os nossos homens o levam dali sobre porteiro, deu uma coronhada com minha arma e ele desmaia.

- Não gosto de escândalos.

- Vamos tirar as mulheres e crianças de lá.

Meu pai digita sua senha e a primeira porta se abre, descemos o corredor até a segunda porta, quanto ele a abra, minha mãe com a arma na mão já apontando para nós, ela pula no meu pai na mesma hora que o reconhece.

Eu entro no quarto e as crianças já estão dormindo. Aurora está do lado do berço de Pandora. Que quando me vê vem correndo em abraça forte e chora.

- Eu tive tanto medo deles entrarem aqui.

- Shiii, está tudo bem agora. Já sabemos quem são, já prendemos um e vamos atrás dos outros dois.

Eu abraço forte, e ela aos poucos vai se acalmando.

Por hoje é só, não vamos voltar pra o escritório,  pois  tenho certeza, que tanto meu pai, quanto eu, vamos ficar com nosso bem mais precioso. Nossa família.

Será que agora a paz vai reinar?

Se todos que lerem votar, eu volto a postar toda semana.

Bjs até quarta, ou não.😏😘

Capo di Tutti CapiWhere stories live. Discover now