49. Borboletas

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– Isabella Park

Se passaram alguns dias, ao contrário do que eu imaginei minha convivência com o Josh não resultou em nenhum assassinato.

Aqueles olhos inocentes, aquele sorriso em seu rosto torna tudo mais fácil.

Só olhos inocentes mesmo porque de inocente não tem nada, descobri várias coisas sobre ele e uma delas é que ele tem fetiche em pescoço.

Voltamos a namorar, vamos excluir aquela parte em que terminamos.

Me olhei no espelho, estava quase pronta nós iríamos a um evento que terá na empresa do pai do Josh.

Fiz umas ondas nos meus cabelos, estou vestida com um vestido preto decotado deixando um pouco da minha silhueta exposta, salto alto e make extravagante.

— Está pronta? Você está aí há duas horas se arrumando — escuto a voz do Josh um pouco baixa.

Me levantei indo até a sala, olhei para o Josh que estava sentado no sofá com o celular na mão.

— Como eu estou? — dei uma voltinha mas acabei tendo um desequilíbrio fui com tudo para cima do sofá.

Josh me pega em um abraço assim juntando nossos corpos, comecei a rir.
O olhar dele ficou fixo no meu por alguns segundos então ele aproximou sua boca da minha.

As borboletas na minha barriga se animam com a presença dele.

— O que foi? — perguntei, e ele deixou sua boca mais perto me rendi esperando seu beijo.

Seus olhar vai até o meus olhos novamente, suas pupilas dilatadas, ele pisca com bastante calmaria.

Não conseguindo ficar séria sorri olhando para ele.

— Ei! Seu bobo não me olhe assim! — digo tentando me soltar dos braços dele, sentindo uma certa tímidez.

— Seus olhos... eles são tão castanhos e brilhantes — ele diz, e eu encarei confusa querendo rir novamente.

Seus braços ainda estão em volta do meu corpo, meu coração se acelerou então eu empurrei o mesmo que me agarrou de volta.

— Você ficou extremamente gostosa com esse vestido — senti um arrepio ao ouvir ele declarar isso bem pertinho do meu ouvido.

Uma chama já está se acendendo aqui.

Eu sei, você também está muito atraente — mudo de assunto encarando  os lábios do mesmo.

Quero dizer, gostoso.

Me levantei rapidamente fazendo questão de empinar minha bunda, indo pegar minha bolsa. Josh vem até onde estou me encostando na parede.

— Eu consigo imaginar várias formas de te fazer desistir de sair agora —  ele pegou na minha nuca e se inclinou sobre mim. Consegui sentir seu membro. — Mas eu sei que você está dolorida. Então, se planeja estar andando até amanhā, pare de me provocar.

Seus olhos fixados nos meus, ele claramente está falando sério.

Minha respiração ficou um pouco descontrolada, não respondi sabia que havia merecido.

Apenas sorri, peguei minha bolsa indo até ele depois de alguns minutos nós saímos.

Viram a dualidade da pessoa?

[...]

Estamos sentados enquanto o pai do Josh estava palestrando, a Liz sorridente do meu lado.

Acaricei o cabelo da mesma.

— Isa? Você pode ir no banheiro comigo, Please? — me assustei quando me chamou de "Isa" só minha mãe me chamava assim.

— Claro vem, vamos lá — peguei na mão da mesma, Josh olhou para mim e sussurrou um "obrigado" sorri para ele saindo.

Aproveitei para me olhar no espelho, quando a Liz terminou a ajudei secar a mão.

— Isso tá muito chato, você não acha? — ela olhou me perguntando.

— Coisas de adultos são chatas — digo, e rimos.

Voltamos para a mesa, todos estavam em pé aplaudindo, então começou tocar uma música animada.

Alguns confetes saíram do alto caindo sobre todo o lugar quando o novo projeto da empresa foi anunciado.

Josh foi chamado lá na frente, pois estava ajudando o pai na empresa.

Sorrir orgulhosa ao ver ele indo lá.

— Isabella? — me assustei, olhei para trás e lá estava meu pai em pé.

— P-Pai? — senti uma certa tristeza, não nos falamos desde daquela vez e eu sinto falta dele.

— Filha... — vou até o mesmo que me abraça.

— Você está bem? — seus olhos estão cheios de lágrimas.

— Eu estou melhor que nunca, e você pai? — me seguro para não chorar.

— Agora eu estou, senti sua falta pirralha  — ele me abraça novamente.

Começamos a conversar, meu pai estava morando na nossa cidade Natal e ele está feliz de me ver indo bem.

Me senti aliviada por falar com ele, apesar de tudo ele esteve comigo a vida toda.

Logo o senhor Targino apareceu me cumprimentando e saiu para lá com meu pai, me sentei ao lado do Josh.

— Tá tudo bem? Se resolveram? — perguntou me olhando passando a mão sobre minha coxa.

— Mais ou menos, aos poucos a gente vai voltando ao normal — digo.

— Eu tô contigo — pegou minha mão a beijando. — Apenas diga que não vai embora.

Olhei para ele.

— Eu não vou a lugar nenhum sem você filhote de Bolsonaro.

[...]

Já é tarde da noite, todos estão comendo, bebendo e aproveitando.

Peguei mais um drink virando tudo de uma vez, até sentir alguém me abraçar por trás, enquanto se aproxima do meu pescoço, só pelo toque eu já sei quem é.

Os lábios dele tocam a minha pele e meu corpo todo reagi ao sentir isso, até ele aperta fortemente minha cintura.

— Estou com fome — afirmou Josh.

— Mas você acabou de comer — falo

Josh apertou minha cintura com mais força.

— Estou dizendo que estou com fome, mas é de outra coisa — seu corpo meu por trás do meu.

Me arrepiei.

Alguns amigos dele aparecem puxando assunto.

Josh se despede deles depois de um tempo, segura minha mão sem seguida.

— Já quer ir? — pergunta.

— Vamos já está tarde — afirmo.

Então nos despedirmos do meu pai e da família dele indo embora.

Avistei seu carro, e Josh, ainda com a mão entrelaçada à minha, nos guiou até ele com passos rápidos e decididos.

— Por qual motivo está com tanta pressa? — perguntei quando paramos ao lado do Porsche.

A minha mão foi em direção à maçaneta, mas antes de eu conseguir abrir a porta, Josh me coloca contra o automóvel e pressionou o longo corpo contra o meu.

O cheiro que eu tanto amava me inundou e seus olhos se fixaram em minha boca.

Sua voz era rouca quando ingadou:

— Porque eu quero muito levar a minha namorada para casa e fazer amor com ela na minha cama. E no chão da cozinha. E na escada. No banheiro. Na casa inteira, na verdade.

Continua...

o neném não é neném.
não esqueçam o voto :3

Meu Colega De ClasseWhere stories live. Discover now