50. Fim

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– Isabella Park

É sábado final das férias de verão, eu estou cantando Twice igual doida juntamente com a Mia e Emma no carro, conseguir tirar minha carteira de motorista depois da terceira tentativa então decidimos visitar minha cidade Natal.

Josh viajou com seu pai para resolver alguns assuntos da empresa.

Paramos em um pedágio, desci do carro para passar o cartão de crédito olhei para os lados.

— Eu hein, é cada gente doida — sussurro ao ver a mulher no carro que estava atrás da gente fazendo uns gestos esquisitos.

Peguei meu cartão e olhei para a mulher novamente, ela apontava seus dedos para frente.

— Obrigado! — sussurrou a moça do caixa.

Comecei a correr a ver o carro andando devagar, eu deixei a porta aberta e não liguei o freio de mão.

— Puta merda! — corro em sua direção, Mia e Emma gritavam e batiam no vidro de trás desesperadas.

Após correr mais um pouco conseguir alcançá-lo, a porta estava aberta então pulei no banco a fechando.

Olhei para as meninas com os olhos arregalados com minha respiração acalerada.

— Tudo sobre controle — sorri.

A Emma rezava, Mia olhou para mim com uma expressão inacreditável.

— Tomara que chegamos lá vivas, amém — completou Emma.

— Eu não sei o que tô fazendo aqui, a gente é doida de deixar ela dirigir? — indagou Mia.

Acelerei de uma vez às fazendo gritar começando a rir em seguida.

[...]

— Você tem certeza? — meu pai pergunta quando chegamos na entrada do cemitério.

— Sim pai, eu preciso fazer isso — suspiro olhando para o buquê de rosas que estou segurando.

— Estamos aqui com você — Mia fala colocado a mão no meu ombro.

Minhas mãos estão tremendo, Emma leva sua mão até a minha e sussurra:

— Você consegue! — sorriu sem mostrar os dentes.

Caminho e me abaixo em frente ao túmulo da minha mãe, meus olhos se enchem de água ao ver a foto dela lá.

— Oi mãe, adivinha? Eu tenho amigas — sorri sentido algumas lágrimas descerem. — Eu... eu consegui passar no vestibular e agora — suspiro. — Agora eu tenho uma carteira de motorista.

— Mas ela é uma péssima motorista — afirmou Emma.

Sorri mesmo enquanto chorava, olhei para Emma e Mia que choravam também.

— Bem, não se preocupe mãe eu não tenho mas medo... eu estou indo bem, não acha? — chorei colocando as flores sobre o túmulo.

Mia e Emma me abraçaram.

[...]

Depois de três dias voltamos para casa, coloquei o carro com uma certa dificuldade na garagem descendo dele apressada entrando para dentro.

Meu Colega De ClasseWhere stories live. Discover now